---- Em primeiro lugar, quero dedicar esta vitória do Benfica a todos aqueles que passam a vida a sonhar com o Benfica, em especial ao Sr. José Eduardo Bettencourt, o qual vergonhosamente apelidou o "Stars Found" do Benfica como vergonhoso, ficando escândalizado que Javi Garcia valesse 17 Milhões, o que é no mínimo patético.
É estranho, que enquanto o seu clube se afunda na liga, a sua preocupação seja os fundos do Benfica, mais uma vez digo, que o melhor se calhar seria olhar para dentro do seu clube, cujos problemas abundam, se calhar, devia preocupar-se com o alerta de Liedson, quando diz que "O sporting tem de agir rapidamente e mudar alguma coisa". O ridículo das suas declarações são por demais evidentes, numa pessoa, que sinceramente ainda não percebi o que anda a fazer hà 6 meses, exceptuando a apresentação de uma dúzia de sócios de vez em quando, pois as suas palavras em relação a mais um enorme encaixe financeiro do Benfica, deveriam ser mais no sentido de dizer, porque raio não consigo eu fazer entrar dinheiro no Sporting? Pura incompetência, digo eu.
Como é possível, descrever como correcto e educado, uma pessoa que não tem feito mais do que o papel de mexeriqueiro de tudo o que de notável o Benfica faz em termos financeiros? Cuja a impotência do Sporting de atrair investimentos é gritante, a ele o conselho de que é melhor pensar naquilo que precisa para melhorar o seu clube, de imaginar formas de fazer entrar dinheiro no seu clube e de pensar o que seria o Sporting sem a Liga dos Campeões, se mesmo com essas receitas apresentam prejuízos astronómicos, essa sim, deveria ser a sua preocupação.
Falando de futebol, foi uma jornada com muitos golos, em que o Sporting volta a marcar passo e os 3 primeiros vencem.
PAÇOS DE FERREIRA 1 BENFICA 3 - Mais uma entrada fortíssima do Benfica, numa importante vitória, após uma derrota e que serviu para demonstrar a todos, que este plantel tem mais que 11 opções, pois ninguém se lembrou de Aimar, Di Maria e Maxi,
um Benfica que mais uma vez se mostrou letal nas bolas paradas, algo só possível, devido ao imenso trabalho nesse tipo de lances, que são cada vez mais importantes no futebol moderno.
Logo aos 3 minutos, David Luíz dá vantagem ao Benfica e nada melhor que entrar a ganhar num jogo que se atevia complicado.
Mas o melhor de tudo, é que a equipa não fica satisfeita apenas com um golo e procurou sempre marcar mais e mais, confundindo um adversário que no seu estádio é muito complicado e onde ainda não havia perdido.
O domínio era acentuado e após Cardozo e Saviola, desperdiçarem duas situações eminentes de golo, com boas intervenções de Cássio, Carlos Martins, aprioveita o espaço concedido no meio campo pacense e dispara fortíssimo a 30 metros da baliza, aproveitando a defeciente colocação do guarda - redes adversário e fazendo um grande golo.
Nem esta vantagem parecia satisfazer a equipa, a qual continuou na busca do golo e esse para mim, é um dos principais encantos do futebol encarnado e de livre directo, num lance em que deveria ter sido mostrado vermelho ao defesa do Paços, na falta sobre um Saviola isolado em posição frontal, eis que Cardozo, dispara uma bomba sem hipóteses de defesa, um grande golo, que praticamente arrumou a questão.
Na 2ª parte, o Benfica tentou gerir a partida, de modo a gerir também o natural desgaste de alguns dos seus jogadores mais influentes, não o fazendo sempre da melhor maneira e com isso cresceu o Paços.
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Os castores tiveram o grande mérito de acreditar sempre, mesmo com tamanha desvantagem no marcador, caíram em cima do Benfica, o qual, sem nunca me parecer desorientado, ía sentido algumas dificuldades defensivas e não conseguia fazer as necessárias transicções para desferir o golpe fatal,
pelo que justamente, o Paços chega ao golo e 2 minutos depois Quim, faz uma defesa determinante, num lance de Cristiano que a ser golo, poderia colocar tudo em causa e obrigar o Benfica a ir novamente em busca do golo.
Esse lance, teve ainda o condão de voltar a acordar o Benfica, o qual foi começando a impedir o adversário de jogar perto da sua baliza e com o tempo a correr a favor do Benfica, as forças começaram a faltar à equipa da casa e o marcador final saldou-se em 1 - 3, de inteira justiça, para a melhor equipa em campo.
Pela positiva, a demonstracção de qualidade de um plantel que não depende deste ou daquele jogador, os grande golos do Benfica e a atitude sempre boa da equipa pacense, pela negativa, alguma excesso de confiança com que o Benfica entrou na 2ª parte, julgando que o jogo já estava decidido.
Arbitragem negativa de João Ferreira, que tem pouca qualidade, sem lances de grande polémica, teve muitos pequenos erros que tiraram fluídez a um jogo aguerrido, mas muito correcto, perdoando ainda a expulsão a Ozeia por acumulação de amarelos, numa falta sobre Cardozo.
SPORTING 0 BELENENSES 0 - Um jogo marcado por mais um despedida ao ritmo de uma sinfonia de assobios, porque de facto, a jogar daquela maneira, não há santo que resista a este Sporting, algo que parece não preocupar o seu Presidente, sempre muito mais perspicaz e atento ao Benfica.
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A equipa leonina, joga a 2 tempos, devagar e parada, isso permite a um adversário que se organize bem, anular com alguma facilidade este Sporting, a quem falta fluídez e velocidade de jogo, com muitos jogadores em claro défice psicológico e de forma física.
É óbvio que nesta 1ª parte, foi o Sporting que causou mais perigo na baliza adversária, outra coisa nem seria de esperar, o problema é que esse perigo é feito a espaços e de forma atribulada.
Na 2ª parte, houve uma ligeira melhoria do Sporting, que até teve oportunidades para vencer o jogo, perante um Belenenses sólido, mas que à medida que o tempo passava, optava por se fechar cada vez mais e com isso, a equipa de Alvalade, conseguiu em alguns (pouco) períodos encostar o seu adversário bem lá atrás, sem contudo criar muitas oportunidades e com o tempo a passar, o nervosismo era cada vez mais evidente quer nos jogadores, quer no pouco público presente me Alvalade (outra coisa que não preocupa Bettencourt)., pelo que o nulo foi o resultado final a castigar a apatia deste Sporting.
Pela positiva, a boa organização de um belenenses que era fraco quando foi goleado pelo Benfica, mas que agora já deve ser uma grande equipa, pela negativa, a apatia de um Sporting sem ambição, conformado e triste, muito triste na sua forma de jogar.
É caso para dizer neste Sporting, que Paulo Bento Forever + Bettencourt Together = a Champion Never.
Carlos Xistra, teve uma arbitragem no geral muito positiva, ficando apenas dúvidas num lance de Diakité na área azul, mão na bola ou bola na mão, fica a dúvida.
OLHANENSE 0 PORTO 3 - Num vôo picado de Falcão, o Porto ganhou com uma facilidade que se calhar não esperava em Olhão, cuja equipa esteve longe, muito longe do futebol que já apresentou esta temporada.
A equipa portista entrou determinada a vencer e quando assim é, mais fácil se tornam as coisas, o seu adversário apresentava-se algo macio e sem marcações aos mais influentes jogadores portistas, como se viu no 1º golo em que Falcão, no coração da àrea, incrivelmente não tinha ninguém a seu lado num raio de 10 metros, o que me parece um absurdo.
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Depois,
o jogo partiu um pouco, mas exceptuando um remate ao poste do Olhanense, pareceu-me sempre masi evidente o 2º golo do Porto que o empate e esse golo acabou por surgir num momento chave, mesmo em cima do minuto 45, o que conferiu a desejada tranquilidade portista para o intervalo.
Na 2ª parte, tentou reagir o Olhanense, mas continuava a dar muito espaço a um Porto que tirou o pé do acelerador, o jogo esse endureceu e Pedro Henriques não teve mão e quando parecia que o jogo ía ficar assim, uma transicção rápida do Porto desfez todas as dúvidas, com Hulk em velocidade a fazer uma assistência perfeita para Falcão, novamente sozinho no coração da área adversária a empurrar para o 3 a 0 final.
Pela positiva, a veia goleadora de Falcão e a atitude do Porto em campo, pela negativa, a diferença de atitude dos jogadores do Olhanense em relação ao outros jogos.
Pedro Henriques teve uma actuação muito negativa, quer no capítulo disciplinar, quer no técnico, incrível a forma como apenas mostra amarelo em 2 situações semelhantes, de Álvaro Pereira a Miguel Garcia e depois Guga a Tomás Costa, aquilo é atirar o braço contra a cara dos adversários sem pensar em bola, logo, são agressões e a perdoar ainda o vermelho a um jogador do Olhanense por uma entrada feia e duríssima a Guarin. Técnicamente, incrível a forma como ignora o puxão de Bruno Alves a Rabiola, em que o tira da sua frente e o faz sentar no chão e isto tudo com Pedro Henriques a olhar para o lance a pouco mais de 10 metros, ou seja, ele viu, apenas não quis marcar, poderia ser o 1-2.
RESTANTES RESULTADOS: Braga 2 Setúbal 0; Nacional 2 Guimarães 0; Académica 2 Marítimo 4; Leixões 3 Leiria 2; Naval 3 Rio-Ave 2.