Antes de entrar no post, pedir desculpas a quem frequenta este espaço por esta ausência temporal, não tenho grande justificação, apenas algum cansaço, por vezes preciso de uma pausa, nada mais que isso.
Quanto ao jogo no Estoril, penso que foi uma vitória categórica, justíssima, com golos de grande qualidade, numa equipa que como venho afirmando, merece da parte dos seus adeptos, bem mais apoio e carinho daquele que tem tido, nomeadamente nos jogos na Luz, com assistências nada condizentes com o desempenho e a qualidade que este Benfica vem exibindo.
ESTORIL 1 BENFICA 3 - Um jogo dominado quase por completo pelo Benfica, numa exibição de grande coesão e com uma capacidade de pressão em todo o campo que impede os adversários de saírem a jogar.
O jogo começou algo morno, mas desde logo e notou um Benfica subido no terreno, a fazer grande pressão ao portador da bola da equipa adversária, impedindo-a assim de esta conseguir a sair a jogar com a bola controlada.
A partir dos 15m, o Benfica já dominava a partida e se é verdade que nunca deixou o Estoril criar qualquer perigo, a boa entrega e organização defensiva do adversário ia impedindo o Benfica de criar grandes situações de golo excepção feita a uma bela jogada na esquerda em que Cardozo falha a emenda e a uma combinação Melgarejo, Gaitan, com o jovem paraguaio a rematar para uma grande intervenção do guarda redes adversário.
À medida que o tempo avançava, o domínio do Benfica acentuava-se pelo que o golo de Gaitan, num toque de calcanhar de grande magia, após canto marcado por Cardozo!!!, acabou por dar justiça no marcador, o mais difícil estava feito e o 1 a 0, dava justiça ao marcador.
A surpresa no futebol é de extrema importância e Jorge Jesus, mais uma vez calou os eternos críticos, colocando o Tacuara a marcar os cantos e baralhando com isso as marcações do adversário.
Na 2ª parte - O domínio do Benfica foi absoluto, partindo para uma exibição de grande qualidade, com a chamada pressão alta a acentuar-se e com isso a ver-se um Benfica dono e senhor do jogo.
Lima rendeu um Rodrigo lesionado e que até estava a cotar-se com um dos melhores do Benfica, mas o ex-bracarense foi notável na forma como recebeu um passe magistral de Gaitan, dominando de peito e fuzilando o guarda redes do Estoril.
Estava feito o 2 a 0 e já não restavam dúvidas quanto ao vencedor da partida, não só pela vantagem no marcador, mas pela qualidade que o Benfica exibia.
O jogo corria de feição ao Benfica, com 2 golos sofridos, apesar de nunca desistir, o Estoril mostrava-se incapaz de suster um Benfica tão seguro de si, a equipa ganhava bolas no meio campo adversário, não deixava o adversário respirar e entrava com boas combinações ora na esquerda, ora na direita, com Gaitan e Salvio em bom plano.
Perante este domínio, foi com naturalidade que surgiu o 3 a 0, grande cruzamento e mais um grande golo, com um pontapé de primeira de Salvio, com a bola a bater com estrondo na barra e a ressalvar para lá da linha de golo, num lance muito bem ajuizado pelo assistente de Duarte Gomes, que mesmo mal posicionado viu o evidente, a bola entrou na baliza do Estoril.
Infelizmente, perante as evidências e aquilo que as pessoas normais, sem serem ressabiadas ou com uma xenofobia extrema ao Benfica viram, há sempre um qualquer palerma que gosta de fazer figura de parvo, não sei se por feitio, ou se por questões oftalmológicas, mas ouvir um tal de Miguel Guedes, no programa trio de ataque, dizer que no golo de Lima, o avançado brasileiro domina a bola com o braço e fazer chacota de uma decisão certa de uma equipa de arbitragem, para além de ridículo, é de alguém que certamente não está no seu perfeito juízo.
Começo a ficar até preocupado com o que se passa nas hostes portistas, porque depois de Vítor Pereira, conseguir ver pernas, cabeças e peitos nas mãos dos adversários do Benfica, ver agora Miguel Guedes conseguir ver mãos no peito de um jogador, só pode mesmo ser um grave problema de visão, felizmente para eles, a questão resolve-se com óculos ou lentes de contacto, certamente bem graduadas.
Concluindo o comentário às baboseiras de Miguel Guedes, percebo que não tenho gostado de ver ser validado ao Benfica um golo em que a bola passou para lá da linha final, afinal de contas, está mais habituado a um tal Olegário que prefere não ver a bola a entrar na baliza do Porto.
Voltando ao jogo, com 3 a 0, o Benfica matou por completo quaisquer aspirações dos estorilistas, os quais apenas chegaram ao golo já perto do fim do jogo, num lance meramente casual, que resulta de um tremendo frango de Artur, acontece aos melhores e Artur é dos melhores.
Vitória justíssima do Benfica, num encontro de extrema importância porque antecedia o clássico de dia 13 de Janeiro, um jogo que não sendo decisivo, poderá marcar o futuro das equipas no que depois virá, desejo que o Benfica, ao contrário de outros clássicos não respeite em demasia o adversário e mantenha esta mentalidade e atitude, se assim for, tornará certamente as coisas menos complicadas.
Pela positiva: O regresso em grande de Gaitan e os 3 golos de grande qualidade do Benfica.
Pela negativa: O péssimo estado do relvado.
Arbitragem de Duarte Gomes: Num jogo simples de dirigir, este senhor continua com a mania da sinfonia de apito a qualquer queda, próprio de árbitros inseguros e vulgares, valeu o acerto do seu auxiliar no 3º golo do Benfica.
Termino este post, falando de algo muito mais importante que qualquer jogo ou resultado de futebol, com uma palavra para João Cancelo, que viu a sua mãe falecer num acidente de viação, FORÇA MIÚDO, os benfiquistas estão contigo e vão dar-te a força e apoio que precisas para ultrapassar este momento, com a ajuda dela e nossa tu serás ENORME.