domingo, 29 de agosto de 2010

UM ROUBO EM VILA DO CONDE - Assim se fazem campeões.


--- Na 1ª jornada, com aquele penalti de oferta aos 82 minutos que deu os 3 pontos ao Porto ainda dei o benefício da duvida, mas depois do jogo de hoje já não tenho duvidas, está eleito pela Liga Portuguesa de Futebol Profissional o campeão de 2010/11 e esse chama-se Porto, que parece voltar a ganhar da forma que no foi habituando e que sempre fez de forma brilhante, ou seja nos bastidores.
     Com um jogo repartido, em que o Porto claramente apresentava dificuldades ante um Rio -Ave bem organizado, eis que Hulk faz uma espécie de cruzamento/remate, que resulta em golo, mas que foi antecedido de uma falta claríssima de Falcão sobre um defesa antes de a bola sobrar para Hulk, num critério completamente diferente ao que Jorge Sousa teve num lance na área do Porto em que numa acesa disputa de bola, assinala falta de João Tomás sobre um defensor portista, não fosse o lance dar em golo. Estranhamente ou talvez não, a equipa de arbitragem chefiada pelo ilustre portista Jorge Sousa, valida peremptoriamente um golo ferido de morte na sua essência e por essa via irregular.
   Não satisfeito e com o resultado em 1 a 0, eis que por duas vezes Álvaro Pereira, primeiro empurrando ostensivamente um adversário e em seguida rasteirando claramente Tarantini, faz duplo penalti, mas de forma mais uma vez perfeita e com grande categoria, Jorge Sousa, não só ignora as 2 grandes penalidades no mesmo lance, como tem ainda a pouca vergonha de mostrar amarelo ao jogador do Rio - Ave, por este pasme-se, ter tido o atrevimento de ser atropelado com uma rasteira por um jogador do Porto.
    Acho mesmo que o árbitro deveria ter expulso Tarantini por agressão a Álvaro Pereira, pois Tarantini, agride com o seu pé os pitons do jogador portista.
   Depois deste lamentável roubo, parece-me evidente que começaram de novo os tão famosos " Jogos de Poder", que durante mais de 2 décadas imperaram no futebol em Portugal, facto esse que não deve causar espanto a ninguém, afinal de contas, mesmo com todas as evidentes provas, as quais de forma clara e inequívoca, mostraram cenários de autêntica corrupção, orquestrada por uma autêntica associação criminosa, que englobava dirigentes de um clube, dirigentes da Liga e da Federação e alguns empresários bem conhecidos da nossa praça e não pelos melhores motivos, foi toda a gente ilibada, porque obviamente essas provas foram estranhamente consideradas nulas, à luz de uma dúbia interpretação de determinados magistrados e procuradores, pois com tais provas seria impensável não haver condenações.
  Perante tal cenário, sentindo na pele a reconhecida impunidade "À Lá portuguesa", eis que o polvo volta a soltar livremente, sem quaisquer tipos de preconceitos os seus tentáculos.
   Relembro aqueles que por vezes se mostram um pouco mais distraídos, que Pôncio Monteiro, num programa televisivo, no final da temporada passada, já havia avisado para o que iria ocorrer esta época, quando ele afirmou com o total à vontade daqueles que sabem que por uma razão ou outra a justiça não lhes toca, que: " Eu sei bem o que voltávamos a fazer, se fosse eu que mandasse, eu sei bem o quê que fazia na próxima época e por onde é que o Porto devia investir". Foram palavras de Pôncio Monteiro, não minhas e curiosamente ou talvez não, ninguém, reafirmo, ninguém, quis esclarecimentos sobre o teor grave desta frase.
   Paralelamente a essa impunidade, eis que o polvo conseguiu aquilo que mais queria, com a triste, ridícula e ignorante concordância de Benfica e Sporting, colocar à frente da Liga um homem da sua cor, o que conseguiu com a mestria indiscutível de quem se mexe tão bem na sujidade, simulando uma desaguisado e um desentendimento em matéria de política financeira e de investimento no clube, transmitindo para a opinião pública uma zanga que mais não era que uma farsa.
   Mas não foi só colocar na Liga um Presidente seu, foi correr com quem lhes fazia frente e não deixava esse clube guindar-se pelas sua habituais práticas corruptas, de guerrilha e confrontação, ou seja, Hermínio Loureiro e o Conselho de Disciplina da Liga.
    Portanto e como se pode constatar, os bastidores do futebol voltaram às mãos de uma organização poderosa, a qual voltou como se tem visto a dominar os meandros do futebol em Portugal, com os resultados visíveis aos olhos de toda a gente.
   Atenção, que eu digo isto não por um ou outro erro de arbitragem que lançou o Porto para a liderança, mas sim por uma incrível e estranha sucessão de erros, sempre em benefício dos mesmos, mas para quem acha que tudo isto não passa de teorias de conspiração, eu convido-os a reflectir e a pensar comigo: será coincidência entre muitas outras, que por exemplo, o Braga andasse por baixo e o Guimarães por cima quando se encontrava aliado ao Porto e que agora seja o Braga por cima depois de se aliar a esse mesmo clube? Julgo que é uma questão pertinente.
   Esperava que Carlos Brito e os atletas do Rio - Ave fossem tão céleres e incisivos para com a equipa de arbitragem, denunciando veemente os seus erros, como o fazem mesmo quando a razão não lhes assiste em relação ao Benfica, mas o que Carlos Brito disse depois do Roubo de que foi vítima, foi simplesmente isto: "o Porto foi melhor e mais eficaz”. Julgo que perante isto, comprovadamente estarmos perante uma liga vendida, com clara subserviência de vários clubes e treinadores ao poder.
   Também espero, e com alguma ansiedade confesso, que as sempre prontas e afiadas vozes leoninas, como as de Eduardo Barroso, Dias Ferreira, Rogério Alves, entre muitas outras, se mostrem corrosivas em relação a esta arbitragem e ao Porto, como o fazem com enorme sagacidade sempre que o assunto envolva o Benfica, sob pena de mais uma vez ter de dar razão à Leonor Pinhão e ser obrigado a concluir que de facto o Sporting se projecta mentalmente no Porto.

FINALMENTE A MERECIDA VITÓRIA - Há males que surgem por bem.

--- Finalmente a ansiada e já merecida vitória, num jogo com muito para contar e com um Benfica forte, determinado na busca dos 3 pontos, numa vitória incontestável e pelos números certos.
   Um jogo marcado pela estreia de Sálvio, ainda que curta e pela redenção de Roberto.
BENFICA 3 V. SETÚBAL 0 - Sinceramente, aos 20 minutos o meu comentário foi: " Mas que raio de bruxa nos rogou uma praga? " É que de facto a sorte não tem acompanhado a equipa, o Benfica entrou muito forte e determinado em inverter o rumo dos últimos jogos, marca cedo, nota-se que a equipa está embalada e que a questão seria por quantos vamos ganhar e de repente, vindo do nada, um atraso infantil e ridículo do Maxi Pereira ao Júlio César obriga-o a cometer penalti e a ser obviamente expulso, só não o seria como bem se recordam, se o seu nome fosse Vítor Baía e jogasse no Porto.
    Contudo há males que surgem por bem, foi este o caso, Roberto foi obrigado a entrar e a frio foi decisivo neste triunfo, ao parar o remate frouxo e denunciado de Hugo Leal e com isso, embora reduzida a 10 unidades, a equipa continuou em vantagem no marcador e uniu-se e é precisamente esse ponto um dos aspectos que quero realçar, a união da equipa em torno do objectivo dos 3 pontos, com uma entrega notável e um espírito de entreajuda digno de registo.
   Tais factos foram na minha perspectiva da máxima importância para o futuro deste Benfica, Roberto toma uma importante e esperemos que decisiva injecção de moral e confiança, tão necessária para quem ocupa aquela posição e os jogadores do Benfica calam algumas vozes críticas que já se erguiam e que punham em causa a união do grupo, no entanto, julgo que a resposta a esses críticos foi ontem dada de forma cabal, ou seja, a equipa foi amiga e solidária.
    Em inferioridade numérica desde muito cedo, temeu-se que o Benfica se pudesse afundar, afinal de contas, a equipa não estava psicologicamente forte e a confiança não era a mesma de uma equipa que venha de um ciclo vitorioso, daí a importância da defesa do Roberto.
  Até ao intervalo e apesar do Setúbal tentar ganhar as rédeas do jogo, a verdade é que apenas conseguiu ter mais bola, pois o jogo era o Benfica que o controlava e bem, através de uma boa ocupação dos espaços com as linhas muito próximas e o recuo de Saviola no apoio ao meio campo, ao mesmo tempo que não deixava Cardozo demasiado sozinho.
   Depois surgiu o outro momento do jogo, o golo de Luisão em cima do minuto 45, um golo que tranquiliza em definitivo a equipa e faz com que se desça aos balneários com 2 a 0 e a marcar um golo com menos um atleta e que injecção de confiança isso representa.
Na 2ª parte o jogo não teve muita história, um Benfica não dominador mas controlador e um Setúbal incapaz de criar supremacia no último reduto benfiquista. Jesus mexeu e muito bem na equipa ao intervalo ao retirar Saviola e colocando Amorim, o qual encostou mais na direita do meio campo e com isso o lateral setubalense ficou impedido de subir no terreno, Aimar encostou mais no apoio ao Cardozo e Gaitan abria na ala esquerda, esta mudança táctica foi decisiva no controlo do jogo do Benfica que consegue ainda ampliar a vantagem no marcador e impedir a equipa visitante de criar uma única oportunidade de golo, aliás, adivinhou-se sempre mais depressa um golo do Benfica que do Setúbal, que tendo um pouco mais de bola, nunca teve o controlo do jogo.
   Vitória inteiramente justa do Benfica, solidária, determinada e com a equipa a dar um inequívoco sinal que quer mudar o rumo do acontecimentos, no fundo aquilo que nós adeptos também queremos.
Pela positiva: A defesa de Roberto no penalti e as excelentes exibições de Aimar e Javí Garcia, enormes no meio campo.
Pela negativa: A desplicência de Maxi Pereira no lance da penalidade, poderia ter custado os 3 pontos.
Arbitragem de Vasco Santos sem mácula, dignificou o jogo e não complicou aquilo que os jogadores facilitaram.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

VEM AÍ MAIS UMA JORNADA - Proíbido falhar.

--- Antes de passar ao post propriamente dito, um comentário ao sorteio da fase de grupos da Liga Europa, com o Porto e Sporting a serem muito felizes.
 O Sporting ficou no grupo C, com Lille, Levski de Sófia e Gent e perante este cenário, seria catastrófico e decepcionante a equipa leonina não passar aos 1/16 de final, pois a única equipa com alguma capacidade e qualidade que irá ter pela frente é o Lille., já o Porto ficou no grupo L, com Besiktas, Cska de Sófia e Rapid de Viena, num grupo que atendendo à fraca qualidade das equipas, se prevê ser um passeio para os portistas, pois teve a sorte de lhe calhar as equipas mais fracas do pote 3 e do 4. Para se ter a ideia de como a sorte foi amiga para os clubes portugueses, basta comparar estes grupos com o grupo do Benfica na edição do ano passado desta prova.
   Assim sendo, julgo que juntando estas séries à das equipas da Liga dos Campeões, no mínimo, as equipas portuguesas têm a obrigação de continuarem na Europa, facto esse que pode vir a revelar-se muito importante para a época 2012/13, pois em caso de uma boa prestação nesta temporada, iremos ter 3 equipas na Champions, duas directamente e uma na pré-eliminatória.
  Quanto ao tema do post, vem aí uma jornada estranhamente decisiva para o Benfica, apesar de ainda estarmos no princípio da época, com 28 jogos por disputar, a verdade é que luz que vai à frente ilumina 2 vezes e perder mais pontos, significa um reforço moral para os adversários e consequências psicológicas e desportivas imprivísiveis para o Benfica, ou seja, acabou a margem de erro.
   O jogo de amanhã na Luz, frente ao V. Setúbal, tem de ser encarado pela equipa como o ponto de viragem e para isso julgo que ganhar apenas pode não ser suficiente, embora seja o mais importante, há que vencer e convencer.
   A importância desta partida está também ligada ao facto de a seguir a esta jornada haver uma pausa nas competições, com a possibilidade de trabalhar os jogadores fisicamente, de modo a igualarem os níveis da época passada e com isso regressarem mais fortes, é que a seguir vêm os jogos europeus e para a equipa poder enfrentar a Liga e a Champions, tem forçosamente de estar numa melhor forma anímica e física, o que por si só aumentará a qualidade futebolistica de uma equipa que não pode ter desaprendido de jogar de um momento para o outro.
      É certo que os nossos rivais têm um calendário inicial mais acessível que o Benfica, mas somar 9 pontos até ao jogo com o Sporting é imperioso e servirá para dar sinais inequívocos à concorrência que o Benfica está no campeonato para o discutir atá ao fim, é que me desculpem os outros, mas o Porto é para mim o adversário mais perigoso, apesar de pessoalmente ainda não me ter convencido e se é verdade que soma 5 jogos oficiais sempre a ganhar, julgo que na Supertaça houve mais demérito do Benfica e de resto apanharam sempre adversários dos mais acessíveis desta liga e com um futebol pragmático mas pouco convincente, especialmente se comparado com a qualidade exibicional do Benfica no início da época transacta.
  O Porto ganhou à Naval com erros graves de arbitragem com clara influência no resultado, ganhou ao Beira -Mar por 3 a 0, mas com assobios no final da 1ª parte e na Europa, o Genk, para além de ser anjinho, foi severamente punido por uma arbitragem desastrosa no jogo da Bélgica, por isso, aguardemos por outro tipo de exames.
   No entanto há uma coisa fundamental e na qual a equipa do Benfica se deve focar desde já, é que dependemos apenas de nós e é apenas em nós que devemos pensar, pois como sabemos, são os outros que costumam andar obcecados e com o Benfica no seu pensamento.
    Pela convocatória, facilmente dá para perceber que a opção irá continuar a ser Roberto e acho que tal facto representa uma teimosia atroz e um erro de palmatória, pois neste momento o guardião encarnado e a equipa em si não estão a ser preservados e o treinador por uma teimosia em que apenas ela continua a insistir, arrisca-se a perder a mão num grupo que neste momento claramente não acredita no seu colega e o crédito nos seus adeptos.
   Amanhã estarei certamente na Luz a apoiar o Benfica, pois é nestas alturas que a equipa precisa dos seus adeptos e um verdadeiro benfiquista não é aquele que aparece quando goleamos, mas sim o que se revela quando perdemos, por isso e para darmos uma cabal demonstração de força e vitalidade, seria fantástico ver na luz outra vez perto de 50 mil. 

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

SORTEIO DA CHAMPIONS - Podia ser pior.

--- Realizou-se hoje à tarde o sorteio para a fase de grupos da Liga dos Campeões, com o Benfica e Braga a calharem em grupos que lhes permite sonhar com a passagem aos 1/8 de final.
 O Benfica calhou no Grupo B, com Ol. Lyon, Shalke 04 e Happoel, sem papões é certo, mas com 2 equipas fortes e muito semelhantes ao Benfica, num grupo que não é tão fácil como à primeira vista parece, podendo mesmo ser aquilo que eu chamo de grupo armadilha, com 3 equipas niveladas para 2 poleiros, devo mesmo fazer notar que o clube não costuma ser muito feliz com equipas alemãs e que o Lyon passa sempre a fase de grupos.
   Contudo e até pelo seu historial, julgo que para se poder considerar uma participação boa, o Benfica tem a obrigação de passar aos 1/8 de final e discutir o primeiro lugar do grupo.
    Julgo que sem desprimor para o Happoel, uma equipa em clara evolução competitiva, o apuramento vai decidir-se entre as outras 3 equipas, restando apenas saber qual delas seguirá para a Liga Europa que será sempre o mal menor.
   Ser eliminado sem sequer continuar nas provas europeias terá de ser claramente assumido como um fracasso.
   Já o Braga calhou no grupo H, com Arsenal, Shaktar e Partizan, e atendendo à qualidade do futebol que tem apresentado, a equipa bracarense pode perfeitamente discutir a passagem aos 1/8 de final, mas mesmo que não o consiga, estou convicto que pelo menos continuará na Liga Europa.
  Neste grupo o Arsenal é amplamente favorito, era mesmo uma das equipas que eu menos desejava e julgo que não terá muitas dificuldades em apurar-se, o 2º lugar creio que será discutido entre Braga e Shaktar, com os ucranianos a serem compostos por um plantel cheio de internacionais de vários países, com um orçamento maior que o dos principais clubes nacionais, mas está longe de ser uma adversário temível e julgo que pelo menos no seu estádio o Braga pode perfeitamente bater o pé a este valioso adversário.´
  Já o Partizan julgo ser o parente pobre deste grupo, mas pode ter uma intervenção directa no apuramento, pois pode ser determinante para a classificação final o facto de esta equipa roubar pontos aos outros, um pouco como o Happoel.
  Obviamente isto são tudo suposições, como sabemos o futebol é fértil em surpresas e nem sempre impera a lógica, só espero para bem do nosso futebol que ambos passem à fase seguinte da Champions e eu acredito que o consigam.
   Na Liga Europa, o Sporting juntou-se hoje ao Porto na fase de grupos, com uma brilhante reviravolta, embora merecida, foi algo feliz e com um Rui Patrício decisivo.
   A equipa leonina foi sempre uma equipa imprevísivel no bom e no mau sentido, ora estando por cima e dominando a partida, criando algumas boas ocasiões, ora se apagava e perdia o controlo do jogo permitindo que este frágil adversário cria-se também ele hipóteses para marcar.
   Julgo que seria muito mau para a equipa leonina não se apurar, ainda por cima contra uma equipa fácil, ao fim ao cabo, o Sporting não fez mais do que cumprir a sua obrigação, eliminando uma equipa claramente inferior.
  Já a equipa maritimista mostrou que está longe de ser uma equipa com estaleca europeia, perdendo de novo contra a equipa da Bielorússia, que apesar de ser mais forte que o Brondby, julgo que não tinha equipa para dominar com tanta facilidade esta eliminatória, num claro sinal de fraqueza do Marítimo.
   Do mal o menos, correu melhor esta 2ª mão e como tal teremos 2 equipas na Liga dos Campeões e 2 na Liga Europa, a ver vamos o que isto dá.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

ESTE BRAGA É GRANDE - Jogo épico em Sevilha.

---  Sei que muitos benfiquistas, infelizmente, não concordarão com este post, mas por uma questão de justiça e porque nós benfiquistas somos diferentes e temos a capacidade de reconhecer méritos alheios, com a vantagem de  não sermos movidos por ódios, fiz este post merecido e justo sobre o Braga, com muita pena que eles não tenham essa mesma capacidade.

   Foi um Braga de grande capacidade e categoria aquele que se apresentou nesta pré - eliminatória da Liga dos Campeões com o Sevilha, em que este segundo jogo foi simplesmente épico, é daqueles jogos que irá perdurar para sempre na memória dos adeptos arsenalistas, (os quais aliás estão de parabéns, tal o incondicional e espantoso acompanhamento e apoio à sua equipa), não só pela sua importância histórica, como também pelo modo como foi obtida a vitória e pelo jogo fantástico a que se assistiu.
   É certo que este Sevilha ainda não será aquele que irá disputar a Liga espanhola, a sua condição física ainda não é a melhor, uma vez que a sua pré - época começou mais tarde e só no próximo fim de semana começa o campeonato, mas disso o Braga não teve culpa.
    Domingos foi extremamente inteligente nos dois jogos ao saber tirar proveito deste facto, primeiro jogando na posse de bola e na contenção e depois alargando a frente de ataque para fazer o xeque - mate no adversário e olhem que é preciso ter coragem, para com um Braga, em Sevilha, na sua primeira substituição, tirar um médio e colocar um avançado e goste-se ou não, Domingos provou ser um treinador de grande capacidade.
   Infelizmente, sei que por questões várias, alguns benfiquistas havia que não estavam a torcer pelo Braga, eu estava, por várias razões: por o considerar um clube português, pela arrogância demonstrada pela estrutura do Sevilha, jogadores incluídos, com o sorteio,  achei que foi a vitória da humildade sobre a arrogância e finalmente porque julgo ser muito bom e importante para o futebol português a presença de 2 equipas nacionais na Champions League.
   Parabéns ao Braga, teve muito mérito e mostrou que desde há uns anos a esta parte tem crescido e na minha modesta opinião, em termos qualitativos, é já mais e melhor equipa que o Sporting, facto esse que aliado ao gozo que o Porto lhes vai dando e que eles parecem gostar, deveria deixar os sportinguistas mais preocupados do que em relação ao jantar entre Bettencourt e Luís Filipe Vieira.
   Amanhã disputa-se o play - off de apuramento para a fase de grupos da Liga Europa, com o Porto já apurado, só um descalabro iria impedir tal facto, a missão de Marítimo e Sporting será muito complicada, pois os resultados obtidos dão aos seus adversários uma boa margem de manobra.
   Em relação ao Marítimo, julgo que apesar de jogar em casa, não tem equipa melhor que o Bate Borisov, muito menos para inverter um resultado negativo de 3 golos sem sofrer nenhum, já o Sporting, vai ter também uma tarefa de grande dificuldade e apesar de ter melhor equipa,  ir à Dinamarca marcar 3 golos é uma missão já de si espinhosa, ainda por cima quando o nível exibicional da equipa não condiz com os pergaminhos do clube, que cada vez mais mostra estar numa enorme crise de identidade, quer por força da má gestão de vários anos de Presidentes estranhamente idolatrados, quer por culpa dos seus adeptos que se mostraram sempre mais preocupados em defender o que for contra o Benfica, do que se unirem no apoio ao seu clube, hoje os adeptos leoninos, parecem desligados e conformados com a constante queda do seu clube no panorama nacional, algo que só os afecta se o Benfica estiver melhor que eles, daí o ridículo da enorme festa e constante necessidade de se vangloriarem com o facto de serem 2ºs classificados e terem por via disso ficado à frente do Benfica, não se apercebendo que com isso, não estavam mais do que a menosprezar a capacidade do seu clube e a ignorar aquilo que deveria ser sempre a realidade de clubes como o Sporting, o de uma equipa em que ser 2ª classificado é ser o 1ª dos últimos, independentemente de quem ficar à sua frente.
   Para terem a ideia e a prova daquilo que estou a afirmar, hoje, no trabalho, a primeira coisa que um colega sportinguista me disse foi " Hã!, agora vão ter que dividir o bolo da televisão com o Braga", vejam bem a razão porque eles queriam que o Braga vencesse, ao que lhe retorqui: " Vê lá tu bem, que eu nem tinha pensado nisso, porque simplesmente para mim, isso era o que menos me importava". Por aí da para perceber a que nível chegaram, conseguindo ver em tudo algo que possa ser usado contra o Benfica, tal a obsessão que sinceramente já os ridiculariza e enquanto assim for, obviamente será complicado haver uma boa identidade com o clube, estando o pensamento dos seus adeptos noutro clube.
   Infelizmente, julgo que ficaremos muito cedo apenas e só com 3 equipas nacionais, curiosamente as melhores do país, oxalá me engane e passem todas, seria muito importante.

domingo, 22 de agosto de 2010

ROBERTO 2 BENFICA 1 - Há que mudar urgentemente.

--- Há meia dúzia de dias, fiz aqui um post em defesa do guarda - redes do Benfica Roberto, fi-lo porque achei que foi da mais elementar justiça fazê-lo a seguir ao jogo com a Académica, onde foi só um dos melhores jogadores do Benfica, tendo na minha opinião realizado a única exibição consistente desde que está no clube e mesmo assim, os jornalistas e comentadores atacaram-no com uma ferocidade tal, que me pareceu descabido, sem fundamento e inoportuno.
     No entanto, quando as coisas devem ser criticadas, há que fazê-lo e ninguém deve ficar ofendido ou incrédulo com isso, jogas bem não deves ser criticado, jogas mal deves sujeitar-te.
 Pois bem, ontem na choupana, há apenas um culpado em campo pela derrota do Benfica, chama-se Roberto e custou 8,5 milhões de euros e já aqui repeti várias vezes que os sócios do Benfica têm de exigir a esta direcção e ao seu Departamento de Futebol explicações claras e cabais das razões para se pagar este valor, por um atleta que se tem revelado à excepção do jogo com a Académica medíocre.
   Mas mais culpado do que Roberto é quem insiste em colocá-lo em campo, gosto muito de Jorge Jesus, não deixou de ser para mim o melhor treinador em Portugal, mas neste capítulo errou e está a cavar uma guerra com consequências imprivísiveis para ele e para a equipa, porque ao continuar a existir num guarda-redes que cria ele mesmo oportunidades aos adversários, está a colocar em cheque todo um grupo que não confia no seu guarda - redes e ao mesmo tempo a passar um atestado de incompetência a Júlio César e a Moreira.
   NACIONAL 2 BENFICA 1 - O Benfica entrou muito bem neste jogo, com boa circulação de bola, velocidade nas suas acções ofensivas e seguro a defender impedindo sempre as saídas para o contra ataque do seu adversário.
   Por cima do jogo, a equipa sentia que poderia a qualquer momento chegar ao golo, mas desperdiçava oportunidades que neste tipo de jogos e com a emotividade com que a equipa está não se podem falhar, sob pena de aumentar os seus níveis de ansiedade e perder-se o necessário discernimento.
   Várias foram as oportunidades de golo que o Benfica criou e desperdiçou, ora por inépcia atacante, ora por mérito de Bracalli, que mostrava não ser preciso ser grande, para ser um bom guarda -redes, pelo que no meio de tamanho desperdício, chegou-se ao intervalo com um penalizador 0 a o, de todo injusto para aquilo que o Benfica produziu.
  Na 2ª parte, o Benfica voltou a entrar bem, mas aos poucos começou a notar-se a tal falta de discernimento no último passe, fruto da ansiedade que aos poucos se apoderava da equipa e as coisas pioraram com o golo do Nacional que veio do nada e sem que os madeirenses tivessem já feito algo para merecer o golo, um livre lateral inventado pelo fiscal de linha e um Roberto comido na pequena área, quase a encolher-se e receoso de atacar a bola, o que se estranha em alguém com aquele tamanho, mas de facto, ele vem demonstrando uma enorme falta de jeito neste tipo de lances.
   Com o golo, a equipa perdeu a lucidez e a disciplina táctica até aí evidenciada, no fundo é o reflexo do estado de espírito de uma equipa quando está em maré perdedora, a verdade é que o Benfica tardava em reagir e o Nacional moralizado, conseguia já saídas algo perigosas para o contra ataque.
   Aos poucos o Benfica voltou a melhorar e apareceu Bracalli, sempre muito seguro e com algumas defesas fantásticas que impediram o Benfica de chegar à merecida igualdade, ficou até um penalti por marcar sobre Fábio Coentrão e foi notório também neste jogo, o medo que os árbitros têm em marcar penaltis a favor do Benfica, por mais evidentes que eles sejam, um pouco à semelhança do que aconteceu na 1ª jornada.
   Quando se adivinhava que o Benfica podia chegar ao empate e no preciso momento que a equipa voltou a crescer, eis que o Nacional de forma perfeitamente anedótica, num lance completamente perdido e inofensivo cega ao 2 a o, tudo porque um cabeceamento que inadvertidamente levou a direcção da baliza, mas com a bola a morrer, assustou Roberto que nem sequer consegue dar um toque para canto numa bola que lhe foi à figura, permitindo que esta batesse no post e sobra-se para o avançado do Nacional marcar, uma perfeita anedota o modo com este guarda - redes sofreu este golo.
   Com esse golo, compreensivelmente o Nacional ficou senhor do jogo, o Benfica reagia com o coração e o seu prémio de consolação veio já tarde com uma bomba de Carlos Martins, um jogador que foi só o melhor da pré temporada e que sem mais nem menos, talvez por não ser brasileiro ou argentino, se vê relegado para o banco, julgo que ninguém entende.
Pela positiva: A 1ª parte de bom nível do Benfica, que pode servir como indicador positivo da evolução e daquilo que se quer da equipa.
Pela negativa: Roberto, mesmo com alguns erros de outros companheiros, ele foi sem dúvida o culpado da derrota.
Arbitragem de Pedro Proença, muito má em termos disciplinares, num jogo quase sempre correcto, mostrar 13 amarelos é dar a ideia errada que houve ali uma batalha campal, técnicamente o seu maior erro foi assinalar o livre inexistente de que resulta o 1º golo do Nacional e não marcar penalti sobre Fábio Coentrão que poderia dar o empate, por azar e coincidência, ambos em prejuízo do Benfica.
    Contudo e apesar de Proença, que dizem ser benfiquista, mas que acredite quem quiser, ter sempre uma enorme facilidade em amarelar jogadores do Benfica, em prejudicar o clube nos vários jogos que dirige como devem estar lembrados, de ter uma enorme dificuldade em ver penaltis favoráveis ao Benfica e uma enomre facilidade em os ver contra, a derrota não pode nem deve ser desculpada com o árbitro, a derrota é culpa exclusiva do que atrás foi dito e desculparmo-nos com a arbitragem, seria camuflar os muitos erros próprios, não os combater e emendar e quem está habituado a cair nesse erro e por isso está como está, é o nosso vizinho do lado.
     O Benfica tem de mudar, Jorge Jesus não pode continuar a insistir em Roberto, porque este dá pontos aos adversários e tira confiança à própria equipa,  espero mesmo que por teimosia, o treinador do Benfica não seja o único a perceber que a margem de erro de Roberto acabou e que a não colocação de qualquer outro guarda - redes é o mesmo que lhes dizer que não confia neles. Aqui não pode haver escolhas por ter sido este ou aquele a escolher e a insistir na contratação de determinado jogador, têm de jogar os melhores e definitivamente, Roberto não é o melhor.
   O Benfica está a começar a cavar a sua sepultura muito cedo, apenas 2 jogos e já sem margem de erro é um caminho perigoso, porque salvo raras excepções, não há campeões com mais de 2 ou 3 derrotas. O Benfica continua a depender se si mesmo e é assim que tem de pensar, mas para isso é preciso começar já a ganhar e acredito que entrando novamente numa onda de vitórias, será o retomar de um caminho de sucesso, no qual todos os benfiquistas têm esperança e desejo que a força e a união dos seus adeptos com a equipa, seja já mostrada na próxima jornada, voltando a colocar 50 mil na Luz.

sábado, 21 de agosto de 2010

UM ORDINÁRIO SERÁ SEMPRE UM ORDINÁRIO - Assim como uma vez corruptor, sempre corruptor

--- Já aqui tenho falado da maneira de estar no futebol em constante clima de guerrilha e confrontação das pessoas que gerem determinado clube, clube esse que pelos vistos convive mal com a ignorância a que o Benfica o tem vetado.
   Mas depois das enormes faltas de respeito do seu recém contratado treinador garoto que se quer fazer um homem depressa, educado pelos mais elementares princípios básicos do clube que representa, o da ordinarice, da arruaça e da corrupção, Pinto da Costa vem agora tornar público que é ele que molda o raciocínio e define a política de comunicação de quem representa o Porto, sem que treinador e outros funcionários possam opinar pela sua própria cabeça, o que desde logo representa subserviência e falta de carácter.
   Pinto da Costa no cume da sua suprema inteligência, vem afirmar que o Porto ainda nada ganhou, entre outras coisas, apenas venceu uma taçita a um bando de caceteiros, referindo-se desse modo à maior instituição do País, o Sport Lisboa e Benfica.
  Pois bem, no cume da sua inteligência, bem assente no cada vez mais comprovado complexo de provincianismo e de inferioridade de tal modo tacanho que deveria envergonhar todos os que estão naquele clube, nem  se deu conta que ao proferir tal afirmação, não fez mais do que minimizar a categoria dos atletas do Porto e a vitória do próprio clube, algo que graças a Deus, nós no Benfica não o fazemos, nós valorizamos as nossas conquistas, porque estas são o reflexo do suor e do trabalho de quem representa o clube e não são facilitadas pela prostituição, por receber arbitros em casa ou por lhes pagar viagens.
   No fundo, Pinto da Costa mostrou que de facto na vida e no futebol, não consegue estar de outra forma sem ser a criar guerras, a tentar dividir o país em Norte/Sul, a desrespeitar e maltratar quem lhe faça frente, enfim, é um modo de estar na vida no qual felizmente não me revejo e através do qual, com a impunidade conhecida, construiu a hegemonia do seu clube.
    Mas quando o Presidente de um clube afirma publicamente sobre um outro clube, aquilo que ele afirmou, está a dar a necessária liberdade a todos que possam afirmar peremptoriamente a verdade de que realmente o Porto é um clube ordinário, porque é gerido por gente ordinária e esse é um facto que pura e simplesmente não pode ser contrariado, pois as declarações de Pinto da Costa estão lá e confirmam a ordinarice das suas mais altas patentes, afinal de contas um ordinário será sempre um ordinário, assim como uma vez corruptor sempre corruptor.
   Depois das declarações de Jorge Jesus em que afirma que na sua perspectiva o Benfica será Bi - Campeão, afirmação essa que é vista como arrogante, mas que na boca de outros seria vista conforme deve ser vista, como uma afirmação de confiança no seu plantel, eis que o treinador garoto, na sua já bem assimilada vertente ordinária e de arruaça, bem ao estilo do seu clube, vem dizer que "as conferências de Jesus à Benfica TV são um monólogo". Pois bem caro Villas Boas, por vezes quando queremos mostrar o quanto espertos somos, normalmente acabamos por cair no ridículo, não sei se ele sabe o que significa monólogo, é que caso não saiba, quando se fala para 6 milhões de pessoas nunca poderá ser um monólogo, nem mesmo quando você fala para meia dúzia de gatos pingados se trata de monólogos, pois há sempre um ou outro adepto fiel ao Porto a ouvi-lo, cujo retrato mais fiel a quem o houve está representado nesta fotografia.
  Espero que este tipo de declarações, mexam com o orgulho da equipa, porque se não mexer, é porque o carácter e o espírito da equipa não é o mesmo, porque nós ao contrário de outros, vamos falar dentro de campo e não em consultas de aconselhamento matrimonial a árbitros de futebol.  

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A NOVELA SALVIO - Jogador mostra toda a sua inteligência.

--- Sempre que o Benfica se mostra interessado em algum atleta, o Porto intromete.-se e tenta desvia-lo para si, aconteceu com Salvio o mesmo que aconteceu com dezenas de outros, já não é defeito é questão de feitio, uma espécie de necessidade de afirmação, fazendo lembrar aqueles meninos birrentos do género só jogam se a bola for minha.
   Estou mesmo em crer que o Porto neste momento se revê tanto no Benfica e na sua capacidade de prospecção, que confia plenamente no valor dos jogadores observados pelo Benfica, proponho mesmo que comecemos a mostrar interesse em 10 pernas de pau, de preferência caros, que o Porto vai a correr desviá-los.
  No fundo, essas atitudes não espantam ninguém, afinal de contas cada um tem a sua maneira de estar no futebol, a do Porto consiste na falta de carácter e no clima de confrontação e guerrilha, paz, harmonia, honestidade e fairplay são palavras incapazes de entrar nos ouvidos das gentes daquele clube e como tal no fundo este tipo de acções são o mais puro reflexo da sua maneira de estar no desporto.
  Infelizmente, constato que há muito boa gente, inclusive de outros clubes, mesmo aqueles que também são perseguidos de igual modo, mas que continuam a projectar-se mentalmente no Porto, que se revê, acha graça e até enaltece tais atitudes, pelo que se pode facilmente deduzir que revendo-se em tais acções, essas pessoas não deixam de ser iguais a quem pratica esses actos e no fundo não deixam de ser também eles pessoas sem princípios básicos pelos quais a vida deve ser pautada e que fazem parte das mais elementares regras da boa educação.
   Contudo neste caso Salvio, o Porto teve azar e não levou a melhor, tudo devido à suprema inteligência do novo reforço benfiquista, não só por ter escolhido o Benfica em detrimento do Porto, mas por ter conseguido assinar em 2 segundos, um tempo perfeitamente normal para colocar um rabisco no seu contrato, ao contrário de Rodriguez e Álvaro Pereira, que demoraram 5 e 4 minutos respectivamente para o fazer, o que denota só por si extrema dificuldade na escrita e um analfabetismo primário e embora não pretenda chamá-los de burros, não posso contudo deixar de afirmar que efectivamente esses jogadores, pela sua falta de inteligência e pelo seu analfabetismo, escolheram um clube compatível e adequado ao seu nível. 
   Por sua vez, Villas Boas ao afirmar que "se o Porto quisesse o atleta ele hoje estaria nos seus quadros, pois esse é o historial dos últimos tempos", demonstra como tem a lição bem estudada e como rapidamente se inbuiu do espírito do clube, estando por isso no sítio certo, tal o seu nível arruaceiro e de confrontação. Villas Boas apenas se esquece que se hoje está por cima, amanhã pode estar por baixo, é que a vida dá muitas voltas.
   Contudo, Villlas Boas deveria era preocupar-se e solicitar ao seu clube que pague o que deve ao Banfiield e é por isso que não consigo entender como poderia o Porto desviar o jogador para o Dragão, quando por falta de capacidade financeira  se sujeita a devolver ao destino o jogador James Rodrigues, que dizem ter desviado do Benfica em virtude de ainda não terem conseguido pagar a 1ª parcela do atleta? Motivo esse que inviabilizou desde logo o envio do seu passe pela Federação Argentina.
   Quererão os Dragões acumular dividas só para poder dizer que tirou este ou aquele jogador ao seu rival? Pois, coitados, os burros agem assim, sem pensar.
   Concluindo e pedindo desde já desculpas a algumas pessoas, o conteúdo da fotografia aqui em cima, é a mais pura das razões para que Salvio não fosse para o Porto. Lá está, é inteligente! 

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

COMPETIÇÕES DA UEFA - Um grande Braga e um medíocre Sporting.

--- Foi uma semana europeia de contrastes para as equipas lusas, desde a sensacional vitória do Braga sobre o Sevilha, de longe o mais poderoso adversário que calharam em sorte aos clubes nacionais, a uma humilhante derrota leonina em casa ante uma equipa de um nível médio baixo na Europa do futebol.
   BRAGA 1 SEVILHA 0 - É justo começar pelo Braga, foi de facto uma importante vitória de afirmação na Europa deste clube.
   Se é verdade que os arsenalistas entraram bastante nervosos e até receosos do seu adversário, sempre mais preocupados em defender que atacar, também não deixa de ser verdade que o Sevilha criou muito pouco para tamanho domínio territorial, isto porque de facto o Braga é uma equipa compacta, muito unida e forte defensivamente, com 2 centrais de enorme categoria como são o Moisés e o Rodriguez, daí o nulo ao intervalo que se aceitava.
  Na 2ª parte, o jogo transfigurou-se, o Braga sentiu que fisicamente estava melhor que o adversário e no momento certo Domingos arriscou, tirando um homem do meio campo (Luís Aguiar), fazendo entrar Lima, alargando desse modo a frente de ataque, subindo a sua defesa que encostou no meio campo e impediu que os jogadores do Sevilha conseguissem virar-se para a sua baliza com a bola controlada e assim começou a ficar por cima do jogo e a dominar o seu adversário, chegando justamente ao golo por Matheus, num lance contudo irregular, pois o jogador bracarense estava em posição irregular.
    O Sevilha não reagiu, mostrava-se algo debilitado fisicamente e o Braga com mais felicidade poderia ter marcado o segundo, que a concretizar-se, seria também um castigo demasiado severo para os espanhóis, pois este jogo não foi muito fértil em oportunidades.
GENK 0 PORTO 3 - Deste jogo só vi a 1ª parte e alguns fogachos da segunda e o jogo estava algo aborrecido, com o Porto a dominar territorialmente mas sem criar muito perigo, enquanto o Genk tentava criar desiquilbrios através de contra ataques que também não lhe saiam bem, até que apareceu uma figura no jogo, o árbitro, desequilibrando completamente o jogo a favor dos portistas ao conseguir transformar uma falta ofensiva de Falcão em penalti, o qual foi concretizado pelo mesmo jogador.
   Assim, muito à sua maneira, o Porto conseguiu ganhar a vantagem no marcador que lhe deu a necessária confiança.
   Na 2ª parte, parece que o Genk estava a reagir ao golo e a tentar chegar à igualdade, mas uma entrada desnecessária, mas bruta de um defensor da equipa belga sobre Moutinho, que mais uma vez morreu três vezes até sair em maca e reentrar em campo, valeu um cartão vermelho.
   Depois, contra 10 e uma equipa completamente enervada pelo árbitro da partida e que desde já era uma equipa vulgar, deve ter sido muito fácil gerir o resto do jogo e chegar a uma vantagem confortável.
SPORTING 0 BRONDBY 2 - Demasiado mau para ser verdade, esta equipa do Sporting mais uma vez mostrou-se desgarrada, sem chama, com muitos atletas sem classe e capacidade para representarem o clube e com um treinador que mais uma vez falhou em toda a linha.
   Na 1ª parte é verdade que o Sporting teve quase sempre o domínio da partida, mas a lentidão de processos era tal, que deu sempre a ideia que era o Brondby que controlava o jogo.
   Sinceramente não me lembro que grandes situações de golo, uma ou outra jogada de algum perigo, mas oportunidades muito poucas, mas quando se é tão permissivo, normalmente é se castigado e foi o que aconteceu, quando de adivinhava o nulo ao intervalo, os dinamarqueses marcam, num lance em que foi evidente toda a passividade da equipa leonina.
  Na 2ª parte esperava-se desde logo um Sporting decidido a virar a partida, mas pura ilusão. Paulo Sérgio não alterou em nada um equipa que não rendia e como tal foi o Brondby que fez o 2º golo e se é verdade que esta equipa foi bastante eficiente, também o é que foi sempre muito mais esclarecida em campo.
   A perder por 2 golos, esperava-se que o treinador do Sporting coloca-se a carne no assador, mas não, foi bastante conservador nas substituições e só perto dos 80 minutos apostou em Saleiro em detrimento de um jogador do meio campo, ou seja, mexeu mal e sem riscos na equipa.
   O Sporting teve efectivamente uma fase de muita pressão sobre o adversário, pondo a nu a sua vulgaridade, rematando aos postes por 2 vezes na mesma jogada. pode mesmo queixar-se de 2 penaltis incríveis que ficaram por assinalar a seu favor, é um facto, e seria mesmo importante a equipa de Alvalade marcar pelo menos 1 golo, mas no essencial a equipa deve queixar-se de si própria, do seu vazio de ideias e estar consciente que no futebol actual, para se ganhar não se pode jogar 10 minutos.
  Há muito trabalho e complicado a fazer em Alvalade, tal como no meu Benfica, mas a diferença é que na minha opinião o Sporting não tem matéria prima e Costinha tem-se revelado a par do seu Presidente um desastre e a questão que se coloca neste momento é perceber quanto tempo vão eles durar em Alvalade.
  BATE BORISOV 3 MARÍTIMO 0 - Não vi este jogo, pelo que me disseram apesar da justeza da vitória do Bate, o resultado foi demasiado pesado para um Marítimo que cometeu demasiados erros defensivos.
   Posto isto, afigura-se como missão muito espinhosa conseguir o pleno no apuramento das equipas nacionais para a fase de grupos destas competições da UEFA e pela conjugação de resultados, sabendo-se das enormes dificuldades que ainda esperam o Braga na 2ª mão, configura-se como muito possível o terrível cenário de termos apenas 2 equipas portuguesas, Benfica e Porto, a competir na Europa.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

PERSEGUIÇÃO A ROBERTO - O que é demais é moléstia.


--- Como já deu para perceber em posts anteriores, não sou propriamente um fã de Roberto, o guarda - redes mais caro da história do futebol português e um dos mais caros do futebol mundial, tenho até defendido que o direcção tem o dever de explicar aos associados do clube, qual a razão para se pagar tanto por um guarda - redes que ao fim e ao cabo não é mais que um dispensado de uma equipa do meio da tabela do campeonato espanhol e que efectuou apenas 17 jogos na liga espanhola ao serviço do Saragoça, ao que dizem a um nível elevado.
   No entanto, creio que já enoja a perseguição terrível que lhe tem sido movida, nomeadamente pela imprensa, a qual mesmo sofrendo golos indefensáveis, vêem sempre uma razão para o culpar dos golos sofridos, mesmo que a bola entre no ângulo superior da baliza.
   Caramba, por mais caro que seja um guarda - redes isso também não o obriga a defender tudo, nem o Roberto pode ser o responsável por tudo o que de mau acontece no Benfica.
   Tudo isto vem a propósito de algumas críticas estúpidas e ridículas que têm sido feitas ao Roberto neste jogo contra a Académica, as quais têm claramente o objectivo superior de intranquilizar ainda mais o guarda redes benfiquista e impedir que o mesmo estabilize e mostre o valor que não pode ser o demonstrado até então.
   De facto, culpar o Roberto pelos golos sofridos contra a Académica é assumir que de futebol nada sabem e que estão a agir de má fé, pois foi claramente o melhor jogo que fez com a camisola do Benfica, principalmente na 1ª parte em que evitou males maiores com 2 ou 3 intervenções com categoria e que parece que não convém realçar, pareceu-me mesmo que foi o jogo em que ele demonstrou maior tranquilidade, concentração e á vontade.
   No 1º golo as culpas só podem ser atribuídas ao mau posicionamento da defesa e à falta de reacção de Sidnei, Roberto tenta ganhar posição, mas tal revela-se impossível, no 2º golo, bom nesse então as análises são da mais elementar falta de conhecimento futebolístico que tenho lido e ouvido, culpar este guarda - redes por um golo memorável do jogador da Académica, com um remate de tal forma colocado que a bola ainda bate na parte superior do poste no ângulo direito da baliza, só pode ser má fé e incapacidade de dar mérito a quem o tem e aí os parabéns ao jogador da Académica.
  Mas o mais parvo que ouvi foi criticar o posicionamento do Roberto nesse lance, quando ele estava colocado onde qualquer guarda redes com conhecimentos do posto se coloca, adiantado em relação à linha de baliza, mas antes da pequena área, por isso, criticar o seu posicionamento é o mesmo que dizer, desculpem, eu sou nabo, pagam-me para falar de futebol, mas da matéria percebo muito pouco. Com a equipa adiantada no terreno de jogo e com a bola bem fora da área queriam que ele estivesse colocado aonde? Na linha de baliza? Mesmo que ali estivesse, seria possível defender remate com tal colocação? Afinal de contas o encurtar dos ângulos de remate é feito com posicionamento atrasado ao adiantado?
   Repito, como sabem não sou fã de Roberto, mas curiosamente este jogo com a Académica deixou-me um pouco mais tranquilo em relação a ele, pois pareceu-me que começa a adquirir os índices de confiança necessários e perante a sua exibição no Domingo, não tenho quaisquer dúvidas que correspondesse a equipa e Roberto teria adquirido a necessária estabilidade e confiança e feito as pazes com os seus colegas e adeptos, por falar neles, deixem de ser ridículos a aplaudir qualquer acção banal de Roberto, além de o prejudicar, parece que estão a gozar com  ele, fica mal e dispensa-se tais comportamentos, estou certo que ele não precisa disso.
   Impunha-se esta defesa ao Roberto, não que ele necessite disso, mas já cheira a perseguição e o que é demais é moléstia e o que escreve hoje o jornal "Record" é pura má fé e tentativa de desastibilização do ambiente no seio da equipa, de assassinato ao jogador e intoxicação da opinião pública, comigo isso não resulta porque raciocino por mim, mas infelizmente ainda há muita gente que acredita no que alguns escrevem mesmo que tenham visto algo diferente, ou seja, deixam-se moldar pela opinião pública .

domingo, 15 de agosto de 2010

UM COMEÇO MAU DEMAIS - A meditar

---- A festa do futebol começou, já todos suspiravam por ver as suas equipas em acção e no fundo este começo de Liga, acaba por ser mais do mesmo, um Sporting que continua débil, para mim mais fraco que a temporada passada, um Porto a ganhar como ganhou anos a fio e o Benfica a dar sinais de fraqueza, reflexo claro da muita instabilidade que se vai vivendo, o sai este, entra aquela, oferta deste, oferta do outro, só desestabiliza.
BENFICA 1 ACADÉMICA 2 - a exibição deixa muita a desejar, a 1ª parte foi pouco mais que sofrível.
   A equipa pareceu quase sempre desequilibrada, com os sectores muito longe uns dos outros e a tremer imenso nas bolas paradas ao invés da época passada, ou seja uma sombra da temporada transacta.
    Julgo que é fundamental que chegue o dia 31 de Agosto, de forma a tranquilizar de vez os jogadores assediados e a estabilizar o plantel.
   A Académica  foi mais equipa na 1ª parte, sem muitas situações de perigo, mas sempre melhor com e sem bola, assumindo estranhamente o total controlo do jogo, até que se coloca merecidamente em vantagem fruto de mais uma desatenção total num lance de bola parada, com Sidnei mais uma vez a comprometer.
    Para se notar a diferença deste Benfica e do da época passada, basta dizer que o de hoje pura e simplesmente foi incapaz de reagir ao golo adversário.
    Até ao intervalo, ao contrário do espectável, houve mais Briosa e menos Benfica e por ironia do destino, foi Roberto o melhor da equipa benfiquista nesta fase do jogo.
  Na 2ª parte, pareceu-me que fruto da entrada de Jara, o Benfica veio mais decidido, com a linha defensiva mais subida e uma linha aberta de 3 avançados, mas a verdade é que até à justa expulsão de Addy nunca conseguiu imprimir aqueles ritmos frenéticos a que me habituei.
   Em superioridade numérica, então sim, houve mais Benfica, partiu para cima do adversário, empatou por Jara após mais uma iniciativa de Coentrão e teve períodos de autêntico sufoco para a defesa academista, no entanto, esta equipa da Académica mostrou sempre capacidade de resposta e de vez em quando contra atacava, outra coisa que antes o Benfica raramente permitia quando sufocava um adversário, construindo alguns lances de livres laterais e cantos que os permitiam respirar.
  Contudo nesta fase o domínio do Benfica era de tal modo acentuado que se adivinhava a reviravolta no resultado, puro engano, Peiser negou o 2 a 1 e Lionel fez o 1 a 2 para a sua equipa num golo sublime.
   Esta derrota depois de perder a Supertaça para o Porto pode ter consequências imprevisíveis, pelo que o jogo ao complicado terreno do Nacional vai ser fundamental para que não se entre numa crise de resultados.
   Nota-se claramente as ausências de Di Maria e Ramires nesta equipa, estranha-se até, que o Benfica não tenha antecipadamente previsto estas vendas, comprando antes jogadores caros para posições que estão bem preenchidas e agora naturalmente o cenário para resolver algumas carências neste plantel, nomeadamente ao nível das alas, está complicado.
   Infelizmente não me parece que este jogo tenha sido apenas um dia mau, quem me dera que fosse, é sim o reflexo da intranquilidade presente no seio do plantel desde o princípio da temporada, esta indefinição está a prejudicar o clube.
   Há que questionar o que deve ser questionado e num jogo para vencer em casa, depois do experimentado na pré temporada e do jogo da Supertaça, não se percebeu a insistência em Peixoto, a ausência de Carlos Martins que demonstra uma forma assinalável e o porque de não se abordar o jogo em 433, mas Jesus lá terá as suas razões.
    Pela positiva: A exibição sempre muito personalizada da Académica que por esse motivo acabou por merecer a felicidade no fim do jogo.
   Pela negativa: a intranquilidade evidente no seio da equipa e a má forma de muitos dos seus principais atletas.
  Arbitragem de Cosme Machado ao nível do que ele vale, dos piores da Liga. erros atrás de erros quer no plano técnico quer no disciplinar com evidente prejuízo para ambos os conjuntos e para o jogo em si.
         NAVAL 0 PORTO 1 - Muito digna esta equipa da Figueira da Foz, trabalhadora, muito bem colocada em campo e a jogar olhos nos olhos com o seu adversário.
   Fruto desse atrevimento, a Naval foi na 1ª parte mais dominadora, chegando mesmo ao intervalo com mais ataques e mais remates que o Porto, embora as oportunidades de golo fossem repartidas.
   Os portistas tinham dificuldades em sair rápido para o ataque e com isso acabavam por afunilar o seu jogo e outras vezes abusar do passe longo e dos remates descabidos.
   Na 2ª parte o Porto, principalmente a partir dos 60 minutos melhorou e muito, a equipa navalista quebrou e tinha já algumas dificuldades notórias em acompanhar os jogadores mais rápidos do Porto, em especial Hulk, que nesta fase aparecia com mais perigo em jogo, desperdiçando mesmo algumas situações para inaugurar o marcador.
   Contudo, não se pense que a Naval foi uma equipa resignada, não senhor, embora não conseguisse acercar-se com tanta facilidade do meio campo adversário, sempre que podia lançava rápidos contra ataques e foi num desses lances que Privateli, de forma incrível e até algo infantil, na cara de Helton, em posição mais que previligiada, demorou uma eternidade a rematar, permitindo a recuperação e o corte de Álvaro Pereira que estava a 10 metros do lance. Foi o canto do cisne para a Naval.
   Quando o jogo caminhava perigosamente para o fim e apesar do domínio do Porto, que já dava claros sinais de nervosismo e se previa que o nulo seria o desfecho no marcador, eis que entra em acção Paulo Baptista, que assinala de forma leviana, uma penalidade a favor do Porto por mão na bola de um defensor da Naval, quando este falha a intercepção da bola e esta ao passar por cima da sua perna, bate-lhe no braço que tinha atrás do corpo, num lance claro de bola na mão, em que o defesa nem sequer reage ou esboça qualquer movimento com o braço.
   Paulo Baptista, que já apitava a todas as quedas dos jogadores do Porto viu neste lance a oportunidade ideal para oferecer de bandeja os 3 pontos ao Porto, ele que curiosamente, na 1ª parte não teve a mesma clareza de ideias num lance em que Álvaro Pereira na área portista, desequilibra com um toque João Pedro da Naval, aí mandou seguir!
   Espero que tenha sido apenas um erro de arbitragem, acontecem claro, o Benfica também vai ter jogos em que certamente será beneficiado e outros prejudicado, o que também espero, é que isto não seja já o efeito Fernando Gomes, Presidente da Liga, que de forma tão inteligente foi colocado naquele cargo, com a bênção ridícula de Luís Filipe Vieira e que a primeira grande medida foi não convidar o CD da Liga a continuar no exercício das suas funções, criticando-o mesmo, colocando desse modo fora do caminho do Porto, o grande empecilho ao controlo da sua hegemonia e dos bastidores do futebol português, logo agora, em que a arbitragem vai de novo para a alçada da Federação Portuguesa de Futebol, onde o Porto se mexeu sempre de forma sublime e cujo último reflexo tem sido o Conselho de Justiça.
   Pela positiva: A atitude da equipa da Naval, procurando jogar e marcar, não se limitando a esperar o erro adversário.
  Pela negativa: o muito vento que se fez sentir e que tirou fluidez ao jogo.
  Arbitragem de Paulo Baptista: muito negativa e com clara influência no resultado.
   P. FERREIRA 1 SPORTING 0 - Com antevi num post anterior, este jogo seria muito complicado para a equipa da Alvalade, o que se confirmou.
   Na 1ª parte, o Sporting apesar de não ter entrado muito bem no jogo, foi aos poucos assumindo o seu domínio, conseguindo em alguns momentos encostar o Paços no seu meio campo e criando mesmo 2 ou 3 excelentes situações para marcar e mais alguns lances de perigo, com Cássio a mostrar-se um muro perante os avançados adversários, embora apresentando quase sempre um futebol desgarrado e sem fluidez.
   O Paços jogava na expectativa, tentando recuperar bolas transviadas pelo meio campo leonino e lançando o contra ataque quase sempre com a velocidade ora de Caetano ora de Rondon, mas até ao intervalo poucos lances de perigo criou, pelo que o resultado nesta fase era um castigo demasiado severo para o Sporting.
   Na 2ª parte o jogo como que se transfigurou, a equipa da casa, percebendo a incapacidade do seu adversário, começou a acreditar que podia vencer a partida, adiantou um pouco as suas linhas e começou a ser pressionante logo à saída do seu meio campo, algo que baralhou por completo um Sporting vulgar e com várias peças fora do seu sítio, pelo que já não espantou ninguém o golo de Rondom aos 60 minutos e que diga-se, o Paços já justificava.
   Esse golo atirou com o Sporting para as cordas, sem reacção, viu mesmo Patrício por 2 vezes evitar que a equipa da Mata Real acaba-se com o jogo e o melhor que a equipa de Alvalade conseguiu foi esboçar uma reacção nos últimos10 minutos de jogo, logo demasiado tarde, por isso aceita-se perfeitamente a vitória do Paços de Ferreira.
   O que julgo ter ficado bem patente aos olhos de todos é que este Sporting é vulgar, está mais fraco, perdeu Veloso e Moutinho e tirando Evaldo só contratou vulgaridade, com Valdez a ser uma decepção, algo que para mim, (ao contrário de para meu espanto alguns comentadores conseguirem ver motivos para elogiar este Sporting), já era evidente nos jogos com o banal Nordjelland para a Liga Europa, com quem a equipa leonina tremeu muito. Aliás, quem tem no seu 11 titular, jogadores como Polga, Carriço a trinco, Valdez, Postiga, Maniche em fase final de carreira, entre outros., deve estar muito preocupado com o que daí possa advir.
   É curioso verificar que com apenas um jogo disputado, os adeptos leoninos já suspirem pelo fim da Liga, adivinhando por certo novo suplício.
   Afinal de contas, foi o seu Presidente esmagadoramente eleito e tido como o grande salvador do Sporting que a derrocada começou.
   Pois bem, os resultados desastrosos de uma política de vendas e aquisições que só ele e Costinha (está ao serviço de quem?) entendem está à vista de todos, será que o fantástico Bettencourt dura até ao final da época?
   Pela positiva: A velocidade nas transições ofensivas do Paços de Ferreira, com destaque para Rondom e Caetano.
   Pela Negativa: A falta de eficácia na concretização do Sporting na 1ª parte e a péssima exibição na segunda.
   Arbitragem de Soares Dias impecável, não se deu por ele.
  Para terminar uma palavra para o Braga, continua forte, com muitas e boas opções, num plantel bem estruturado que irá mais uma vez primar pela eficácia e lutar pelo pódio.
 
Adaptado por Blogger Benfiquista