--- Foi uma jornada inevitavelmente marcada pelo sempre ansiado derby lisboeta, Sporting e Benfica, proporcionaram um jogo quase sempre em toada morna, em que houve sempre uma maior preocupação em anular as acções ofensivas de cada um, do que explorar acções atacantes e de ruptura, ou seja, houve demasiado respeito. Houve alguns momentos de ligeiro domínio de ambas as equipas, mas estes nunca foram nem muito evidentes, nem muito consistentes e se há jogos em que se pode dizer que o empate é justo, mas a haver um vencedor seria este, neste jogo, acho que nem isso se pode dizer, o empate, espelha na perfeição o que se passou no campo.

O Sporting respondeu quase de imediato e Polga que havia comprometido anteriormente, desperdiça a melhor situação de golo da 1ª parte, rematando isolado por cima da trave, tendo a bola ainda raspado na mesma.
O jogo continuou equilibrado até ao intervalo, ora com certos períodos de domínio leonino, ora com certos períodos de domínio encarnado, mas a verdade é que embora tenham havido um ou dois lances de maior aflição em ambas as balizas, as oportiunidades de golo escassearam, fruto dos acertos defensivos de ambos os conjuntos, pelo que o nulo era o resultado ajustado ao que se passou nestes primeiros 45 minutos.
Na 2ª parte, o jogo melhorou um pouco, houve mais situações de perigo, embora as equipas continuassem algo conservadoras e se é verdade que se havia equipa que precisava de ganhar fruto do seu atraso pontual, era o Sporting, mas a equipa de Alvalade nunca correu riscos para vencer, também não deixa de ser verdade que o Benfica também nunca os correu, até nas substituições as equipas de equivaleram.

Pela Positiva: Atitude mais condizente com a alta competição dos jogadores do Sporting, com um bom espírito de luta e uma boa atitude, sinal mais de Adrien, muito útil, Veloso e Moutinho, no Benfica, o acerto defensivo, as boas rupturas de Ramires e David Luíz, sempre em bom plano e um especial destaque para Javí Garcia, que levou 12 pontos, sangrou de forma abundante, mas mostrou um espírito de sacríficio e uma vontade férrea de ajudar a equipa, um grande, mas mesmo muito grande profissional, pela negativa, a falta de ousadia de ambos os técnicos em arriscar para ganhar.
Arbitragem de Pedro Proença foi positiva e equilibrada, alguns erros normais, com a missão facilitada pelos jogadores, os quais demonstraram que pode haver grandes jogos com fairplay. Os erros maiores foram o não assinalar uma mão de polga que daria um livre lateral, com 2º amarelo por mostrar a Polga, mas que não mancha a sua actuação, porque quando se vê num árbitro que não há tendências é porque o erro é humano e este foi, muito bem Proença.
Notas soltas: Há coisas em que sou um pouco crítico e se não compreendo, alguma euforia e enorme satisfação nas hostes leoninas por este empate, como se o Sporting fosse o grande vitorioso do derby, porque atendendo à tabela classificativa, foi mais penoso para a equipa leonina este empate que para o Benfica, daí não conseguir perceber essa situação, acho até que essa satisfação, os inferioriza perante o rival, porque acaba por ser um reconhecimento da superioridade do Benfica enquanto equipa. Mas devo também dizer que se concordei com Jorge Jesus na conferência de imprensa, nas suas críticas ao relvado de Alvalade, o qual sem dúvida tira velocidade ao jogo, achei deselegante e até uma falta de respeito para com o adversário, ele ter dito que o Sporting está fora da corrida ao título com este empate, JJ, até pode pensar assim, mas não deve dizê-lo, até porque há muito campeonato pela frente.

PORTO 2 RIO-AVE 1 - Para não ser mal interpretado, começo por dizer que foi uma vitória justa do Porto, criou mais oportunidades, atacou muito e teve alguns períodos de jogo bem aceitáveis, pressionando o seu adversário, mas Paulo Costa, apesar de acabar por não influenciar o resultado, inclinou sempre o campo, mas repito, não foi por aí que se deu o triunfo posrtista, ante um Rio-Ave personalizado e a demonstrar a razão do seu bom campeonato.

Após a igualdade, o Porto teve um período de algum nervosismo em que os vila condenses, podiam ter aproveitado, mas após acalmar, os últimos 15 minutos da 1ªparte, foram o melhor período do Porto no jogo, valendo aí Carlos, que segurou o empate até ao intervalo.
Na 2ª parte, o Porto entrou muito ansioso no jogo e os assobios fizerm-ae ouvir, contudo, a equipa de Vila do Conde, revelava já algumas dificuldades em ter a posse de bola e as suas saídas para o ataque já não se faziam de forma tão boa, o Porto, sentindo isso, começou a carregar no acelerador e depois de Fucile já ter simulado um penalti, simulou outro e este foi estranhamente marcado pelo árbitro da partida, num lance verdadeiramente inadmissível, mas fez-se justiça e um Falcão, cada vez mais a perder fogo, falhou.

Pela Positiva, a organização do Rio -Ave, que tentou sempre jogar olhos nos olhos, não colocando nenhum autocarro à frente da sua baliza, excepto no período final do jogo, porque não havia pernas para mais, o facto do Porto ter sempre procurado o golo da vitória, pela negativa, a actuação de Paulo Costa e a desinspiração da cada vez menos ave de rapina Falcão, se calhar, os olheiros do Benfica, não são assim tão bons.
Arbitragem de Paulo Costa, foi boa na 1ª parte, mas na 2ª parte, além do penalti mal marcado a favor do Porto, teve um critério técnico desigual na marcação das pequenas faltas, com calro prejuízo para o Rio - Ave.