quarta-feira, 30 de setembro de 2009

FACTOS DA SEMANA - De Aimar a Paulo Bento.

--- Vários são os factos marcantes esta semana sobre o futebol em Portugal, dos quais quero aqui destacar cinco:
1º AIMAR, de volta ao seu melhor, um regalo para quem verdadeiramente gosta de futebol, espalha classe pelos nossos relvados e sempre com a humildade que o caracteriza.
   Convocado de novo para a sua Argentina, este prémio não foi mais que o reconhecimento do regresso do grande Mago e por isso mesmo da mais elementar justiça, o craque encarnado mostrando toda a sua exemplar postura e humildade, não se esqueceu nesta sua hora de grande felecidade de agradecer ao Benfica e ao seu treinador o grande momento que atravessa, foi no Benfica que ficou curado para que possa mostrar as suas ainda intactas capacidades, dando razão a Rui Costa quando o foi buscar, isto depois de tanta crítica. Pablito afirmou ainda que as pessoas na Argentina não imaginam o que é a grandeza do Benfica e que tem pena, que o não passem jogos da nossa liga, para que o povo do seu país, pudesse ter a noção daquilo que significa o Benfica.
  A sua humildade é tanta que afirmou quando confrontado com as declarações de Messi, quando este disse que Aimar é um ídolo, que vindo de quem vem, essas afrimações até o deixam envergonhado, pois o melhor do mundo é Messi e não ele, fantástica lição esta do grande Aimar e eu que na altura da sua contratação exultei e até dediquei um post, que sempre o defendí, fico duplamente feliz, por ver Aimar a envergar a camisola do meu clube. Parabéns Aimar.
2º O Benfica avançou para a criação de um fundo de jogadores da SAD. Sob o nome Benfica Stars Found - Fundo Especial de Investimento Mobiliário Fechado, e gerido pelo Espírito Santo Fundos de Investimento, os encarnados avançam com um projecto que "consistirá no direito a participar em determinada percentagem nas receitas e potenciais mais valias decorrentes da eventual transferência de um conjunto de jogadores vinculados desportivamente" à SAD. Mais uma ideia que vai ser alvo de chacota e mais tarde emitada pelos nossos rivais, esta é a capacidade de inovar e gerar receitas que outros que tanto se limitam a criticar e questionar de onde vem tanto dinheiro, depois não tem engenho nem arte para criar receitas, aprendam em vez de criticarem e só olharem para o vizinho do lado.

3º A nomeação de Duarte Gomes, para o clássico do Dragão, foi de facto uma provocação, com uma enorme falta de bom senso, para não lhe chamar incompetência.
   É de todo lamentável, que Vitor Pereira, com a responsabilidade que tem, quer na defesa dos árbitros, quer na pacificação do futebol em relação à arbitragem,  venha semear a discórdia e acicatar ânimos, é uma vergonha, nomear um àrbitro que tem um conflito a decorrer com um dos intervenientes nesse jogo, o que me leva a pensar, que Vitor Pereira se deve demitir, ou ser demitido, pois não tem nem condições, nem capacidade para presidir a tão importante orgão.
4º O Castigo de 12 dias a Paulo Bento, com  multa de 1500 euros.
    Com ou sem razão, há coisas que não se podem dizer e passar impunes, sob pena de qualquer dia, isto descambar de tal modo, que cada um faz o que lhe apetece, por isso considero o castigo da mais elementar justiça.
  Paulo Bento, a quem reconheço capacidades, tem muitas culpas do actual momento Sporting, são embirrações constantes com alguns jogadores, teimoso em demasia nas suas ideias, como mais recentemente na insistência em Polga e por isso mesmo, principal responsável pelos maus resultados da sua equipa.
  O treinador leonino, não pode nem deve, andar constantemente a arranjar culpados para as derrotas da sua equipa e desse modo tentar esconder as suas responsabilidades, com já disse, é uma mensagem errada, que passa para o seio do grupo de trabalho e isso reflecte-se na indisciplina de alguns jogadores em campo e ele como líder não pode ser quem dá o pior exemplo.
  Para se ter uma noção dos comportamentos do Paulo Bento, basta comparar a sua atitude em jogos da nossa liga e em jogos europeus, com a Fiorentina, foi bem mais prejudicado do que na maioria dos jogos de que se queixa em Portugal, mas é muito mais comedido quer nas palavras, quer nos actos, tal facto, justifica-se pela simples razão, que metade da indisciplina que revela em Portugal, seria muito mais severamente punida na Europa e ele sabe-o.
5º O Benfica chegou aos 200 mil sócios, um facto único no mundo, conseguido num país pequeno, é de facto um feito que deve ser assinalado.
   É curioso verificar, que tudo em que o Benfica é pioneiro é alvo das mais variadas chacotas quer por adeptos, quer por dirigentes dos nossos adversários e que depois venham emitar o que depois de ser chacota, agora é bom.
   Basta ver a pompa e circunstância com que o Sporting vai apresentando 30 sócios por quinzena, com o intuito de chegar a metade dos números do Benfica  e para quem tanto se riu e gozou com a campanha dos 300 mil, dizer que já vamos a caminho, agora é só começar a contar duzentos e um mil por aí acima até ao número que afinal já parece vir a ser possível, aí está uma bofetada de luva branca aos gozões, a quem aqui presto a minha homenagem.
   Também, talvez por inveja que sempre existe em relação a tudo o que o Benfica faz, a chacota foi predominante com o projecto BenficaTV, tanta boca, risada e palhaçada se fez, pois bem, volvidos uns meses, parece que a ideia está a ser copiada e outro clube tenta também montar a sua televisão, engraçado observar, como para os anedóticos piadistas da altura o que antes era alvo de chacota, passou agora a ser uma grande ideia. Lá está mais uma bofetada de luva branca e aqui volto a deixar-lhes a minha homenagem, afinal a estupidez paga-se assim.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

JORNADA DE CLÁSSICO POLÉMICO - E mais uma noite de goleada na Luz.

--- Foi uma jornada marcada por um sempre apetecido clássico, com polémica à mistura mesmo antes de começar, com a restante noite a ser marcada por mais uma goleada na Luz.

PORTO 1 SPORTING 0 - Um jogo marcado por uma nomeação desnecessária e que previsivelmente veio a dar polémica, se é verdade que o Sporting também tem imensas culpas nesta derrota, com Paulo Bento à cabeça, devido à insistência num desastrado Polga, a verdade é que apesar de tecnicamente Duarte Gomes ter estado bem, disciplinarmente, teve uma exibição desastrosa, com claro prejuízo do Sporting.
    Entrou muio forte o Porto, com Hulk a aproveitar muito bem a longa ausência de Grimi, com o argentino a ser sempre utrapassado com grande facilidade e o Sporting a continuar a denotar um confrangedora debilidade defensiva, nomeadamente nos lances aéreos, o que nesta fase da época, já começa a ser incompreensível. Será que não se treinam situações de bola parada no Sporting? Parece que não.
   Fruto dessa entrada a todo o gás, o Porto chega ao golo logo aos 4 minutos por Falcão, o qual se antecipou a um apático Polga, marcando um bom golo de cabeça. Não satisfeito e apercebendo-se da desorientação leonina, o Porto continuou a carregar e só por milagre não ampliou a vantagem, foram de facto 20 minutos de autêntico sufoco.
   Depois e aos poucos, a equipa leonina foi equilibrando, embora sem causar grandes calafrios, mas as poucas oportunidades depois desse período eram quase todas do Porto, valendo em muitos casos Rui Patrício que fez uma bela exibição, a excepção no ataque leonino nesta 1ª parte, foi um cabeceamento de Postiga à trave da baliza de Helton.
  Na 2ª parte, o Sporting entrou mais concentrado e tentava assumir as rédeas do jogo, até que Polga, quem havia de ser, volta a ser carrasco e comete penalti indiscutível sobre Hulk e consequente 2º amarelo, um duro golpe para a equipa de Alvalade, mas Patrício, de longe o melhor do Sporting, defende e mantém intactas as esperanças leoninas.
   Curiosamente foi com 10 unidades o melhor período do Sporting, equipa que com um pouco mais de felicidade podia ter chegado ao empate, não o conseguiu e a partida não acaba sem mais uma expulsão, agora de Miguel Veloso, mas já sem grande influência na partida, embora tenha gerado tal revolta no banco da sua equipa, que Paulo Bento, teve também ordem para abandonar o campo.
  Em suma, uma vitória que se aceita do Porto, mas que ficou marcada por uma dualidade de critérios no capítulo disciplinar do árbitro do jogo, e se não se sabe se teve influência no resultado, uma vez que o Sporting entrou logo a perder, teve com certeza influência no decorrer normal do jogo.
Duarte Gomes, teve uma boa actuação no plano técnico, já no capítulo disciplinar foi desastrado, com nitído prejuízo para o Sporting, como atrás referi, pelo seu mau juízo disciplinar, influênciou o normal decorrer da partida, pois se Meireles, aos 43 minutos fosse expulso como devia, o Porto passava a jogar com 10 e o Sporting com 11 e o que aconteceu foi precisamente o contrário e assim e calhar, já não havia penalti, nem expulsão de Polga, já a mudança do marcador é uma incógnita.
Aspectos positivos, a grande exibição de Patrício no Sporting e de Hulk no Porto, aspectos negativos, Polga a enterrar o Sporting e a dualidade de critérios de Duarte Gomes.
  Como nota de observação, dizer que o Sporting tem de perder o triste hábito de culpabilizar sempre tudo e todos pelas suas derrotas, sem olhar primeiro para os seus próprios erros e que são imensos e também neste jogo, tem muita culpa no cartório, senão vejamos: porque razão, Paulo Bento, continua a usar Polga, quando este tem andado desastrado e jogo a jogo, vai enterrando a equipa, mantendo Tonel no banco de suplentes? Este, deve estar legitamamente a pensar, se nem assim jogo, nunca vou jogar, não ando aqui a fazer nada. Porque razão, com tantos jogos, o Sporting demonstra tamanho desacerto defensivo nas bolas paradas? Será falta de trabalho, para melhorar aquela que é sem dúvida a maior lacuna deste Sporting? Deve-se ainda questionar a política de aquisições do clube, o qual, investiu pouco no mercado e mal, senão vejamos: Fez regressar André Marques e Carlos Saleiro, dois jogadores vulgares e que só com dificuldade seriam titulares na maioria das equipas da 1ª liga, contratou, Caicedo, uma nulidade até agora, Matias Fernandez, que aparece um minuto, desaparece 30 minutos e Ângulo, que estava à 2 anos sem ritmo de jogo e que só estará em condições de substituir Izmailov, quando este tiver recuperado, depois manda-se embora Rohemback e deixou de haver soluções alternativas no meio campo, pois neste jogo por exemplo, com a lesão de Caneira, certamente, Paulo Bento colocaria Veloso à esquerda, fazendo entrar Rochemback para o meio campo em vez de lançar Grimi que não jogava à 7 meses,  ou seja uma sucessão de erros.  O Sporting, deve por isso, começar a olhar mais para dentro, sem andar constantemente a arranjar desculpas exernas para os seus erros e estes constantes reparos aos árbitros e que todos estão contra a sua equipa, feitos por Paulo Bento, faz com que os jogadores, entrem em campo mais preocupados em discutir qualquer decisão dos árbitros do que em jogar futebol, com as consequências daí decorrentes, de acharem que a culpa nunca é deles e por isso podem continuar a jogar mal. Já no Porto, nota-se que as constantes pressões do "deixem jogar o Hulk", está nitidamente a resultar.
BENFICA 5 LEIXÕES 0 - Mais uma goleada na Luz, perante uma adversário que apareceu para dar porrada atrás de porrada, sendo um autêntico atentado ao futebol.
  Entrou muito bem o Benfica e aos 5 minutos já tinha mandado uma bola ao poste, obrigado Diego a uma boa defesa e visto Saviola falhar uma boa oportunidade, talvez por isso, os jogadores do Leixões, começaram a dar fruta em tudo o que mexia, não cabendo outra coisa ao árbitro senão começar a mostrar os amarelos correspondentes e que em alguns casos poderiam ter outra cor, facto esse que foi tirando a fluídez de jogo ao Benfica.
   Depois veio a expulsão de Pouga, após mais uma entrada violenta sobre Di Maria, um mártir na 1ª parte, qual saco de boxe e o Leixões perdia a sua única referência atacante.
   Não satisfeito, o Leixões continuava a destribuir fruta atrás de fruta e a tentar dessa forma quebrar o ritmo imposto pelo Benfica, mas esse domínio encarnado, acabava por dar os seus resultados mesmo ao cair do intervalo em mais um laboratorial lance de bola parada e cabeceamento de David Luíz, estava feito o primeiro golo, que apenas pecou por tardio.
Na 2ª parte, o Benfica consciente da superioridade numérica, entrou decidido a colocar um ponto final do jogo e os lances de perigo apareciam com facilidade, até que numa tabela perfeita entre Aimar, que jogaço e Saviola, este entra na área e isolado, quando se preparava para rematar é albarroado por Nuno Silva, penalti e vermelho com Cardozo a facturar.
   Com 9 elementos por culpa própria, o jogo acabou para equipa de Matosinhos e a goleada construiu-se facilmente e muitos outros ficaram por marcar, Ramires, Maxi Pereira e de novo Cardozo, selaram mais uma justa goleada, num jogo, que correu riscos de acabar antes de tempo, tal a dureza e o abuso da violência protagonizado pela equipa de José Mota, uma vergonha para o futebol, mas que pelos vistos, não envergonhou o seu treinador, que pasme-se, disse que o árbitro devia ser mais tolerante com jovens que pela 1ª vez pisaram o relvado da Luz, o que me faz duvidar, se Mota entendia estar num qualquer jogo de Infantis ou Iniciados ou num jogo de futebol profissional em que todos sem excepção, devem saber qual o limite entre o ser agressivo e o ser violento.
João Capela, teve a coragem de não pactuar com o anti-jogo violento do Leixões, mas ficaram 2 grandes penalidades indiscutíveis por marcar a favor do Benfica, aos 15 minutos por empurrão a Cardozo e aos 37 por falta sobre Ramires e ainda com o resultado em branco, valeu que não houve necessidade desses penalties.
  Destaques pela positiva, para o brilho de Aimar, um genio da bola, que lhe valeu a justa convocatória para a selecção Argentina e para o omnipresente Javi Garcia, parece um bruxo a adivinhar sempre para onde vai a bola, pela negativa, a táctica da porrada, usada como estratégia para tentar parar este Benfica, nem todos os meios justificam os fins.
RESTANTES RESULTADOS: Maritímo 1 Naval 2; Setúbal 0 Paços de Ferreira 1; Rio - Ave 0 Académica 0 e Olhanense 0 Braga 1.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

RAMIRES E JAVÍ GARCIA VÃO SER AS REVELAÇÕES DA LIGA SAGRES

--- É pelo menos esta a aposta dos visitantes da Catedral do Desporto, em que num universo de 23 votos, 30% dos inquiridos, votaram de igual modo em Ramires e Javi Garcia, com 7 votos cada um.
  A seguir vem outro jovem do Benfica, de seu nome Fábio Coentrão, que apesar de ser usado apenas a espaços, o modo com vem mexendo com o futebol do Benfica, cada vez que entra no terreno de jogo, parece ser motivo suficiente para atingir 13% das preferências.
  Assim, são 3 os jogadores encarnados que atingem o pódio.
aqui fica a classificação:

1- Javí Garcia e Ramires   - 30% = 7 votos
3- Fábio Coentrão            - 13% = 3 votos
4º Falcão e M. Fernandez - 08% = 2 votos
6º Saviola e Belluchi          - 04% = 1 voto

A próxima questão que será colocada ao dispor dos meus caros vistantes, disponível, como sempre, no canto superior esquerdo do blog, dirá respeito à eleição do melhor jogador, onde, obviamente constarão alguns nomes aqui presentes e desde já agradeço a vossa aderência e participação, solicitando que não olhem para o clubismo, para que haja uma maior fiabilidade dos resultados.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

NOMEAÇÕES PARA A 6ª JORNADA - C.A. da Liga é incompetente.

---- Não tenho por hábito comentar nomeações, excepto, quando elas roçam a vergonha e a provocação, como é o caso para esta jornada, com a nomeação de Duarte Gomes, para o clássico Porto - Sporting.
   Sabendo-se que existe um conflito entre o Sporting Clube de Portugal e este árbitro, no qual após 1ª decisão de absolvição do mesmo, o clube de Alvalade resolveu recorrer para o Conselho de Justiça da F.P.F. e que ainda decorre, parece-me insensato, ridículo e até uma provocação esta nomeação, em que a prepotência do sr. Vitor Pereira, faz com que de facto, toda a opinião pública, pense que o que este incompetente quer é a guerra em vez de pacificar um sector já de si muito critícado.
   Com que moral, este conselho de arbitragem, pode vir a terreno pedir paz para o sector e comedimento nas palavras dos agentes desportivos, quando são eles próprios que semeiam a tempestade?
   Obviamente, que acho que nenhum árbitro, em qualquer circunstância, deve ser impedido de apitar qualquer clube, mas o que devia existir sim, era prudência e bom senso, para evitar especulações e até preservar os árbitros, havendo naturalmente alturas em que o bom senso que não existe, mande evitar nomeações de certos árbitros em determinadas alturas sempre temporariamente.
  Tem por isso, toda a razão o Sporting ao mostrar-se incrédulo com a nomeação de um árbitro com quem tem um conflito, mandaria a prudência evitar um outro conflito, mas parece, que para o sr. Vitor Pereira, bom senso é algo que não existe no seu vocabulário, é pena.
  Havendo já de si, um enorme clima de suspeição em torno deste sector importante no futebol, é óbvio para toda a gente, que esta nomeação vem ainda dar azo a mais evitáveis suspeições, basta apenas imaginar, que um erro, por mais humano e despropositado que seja, em prejuízo do Sporting, o que vai suscitar em matéria se suspeição e de guerra, facto esse claramente provocado por quem o nomeou. Pergunto ainda, que tranquilidade ou com que estado de espírito, pode Duarte Gomes, encarar esta importante partida de futebol? Tal a pressão a que naturalmente ficou sujeito, de certeza, com muito receio de errar e sem a necessária tranquilidade para um jogo desta importância, ou seja, esta nomeação é má para o futebol e até para o próprio árbitro, uma autêntica palhaçada de um conselho de arbitragem que já perdeu toda a capacidade de continuar a exercer as suas funções, pois não evita semear guerras, nem tenta contribuir para um clima de paz e o seu trabalho não é feito no sentido de melhorar a imagem de um sector já de si debilitado.
  A nomeação para o jogo do Benfica, foi a de João Capela, da A.F. de Lisboa, um árbitro que não conheço bem, mas que me parece uma nomeação normal.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

BENFICA DEIXA PORTO ATRÁS - Braga, segue firme na liderança.

--- Terminou mais uma jornada da liga portuguesa, jornada essa muito positiva para o Benfica e que despertou o apetite para o clássico de sábado.
U.LEIRIA 1 BENFICA 2 - Foi uma vitória complicada, contra um bom adversário e uma das equipas mais competitivas desta liga e que defende muito bem e ao mesmo tempo muito importante, porque o Porto havia perdido e porque a seguir vem um clássico, onde alguma ou as duas equipas vão perder pontos.
   Confesso que no final da partida, estava convencido que Jorge Sousa, havia cometido um erro grosseiro, com nitída influência no resultado, facto esse motivado, confesso, pela minha ignorância, pois julgava que qualquer acção de jogo perigoso, que foi evidente e consensual nos orgãos de comunicação social, era sempre punível com livre indirecto. Mas hoje de manhã, ao ler o jornal, constatei que estava errado, pelo simples facto de segundo a lei XII (fica aqui a informação para os que anseiam dizer que o Benfica é levado ao colo), diz o seguinte: " O jogo perigoso não implica necessariamente contacto físico entre os jogadores, No caso de contacto físico, a acção passa a ser punida com um pontapé de livre directo ou com pontapé de grande penalidade", logo, o árbitro obedeceu à lei e assinalou bem a grande penalidade.
   Mas eu e os meus companheiros de blogues, assim como quem me visita neste espaço, podemos ignorar algumas leis do jogo, já quem tem responsabilidades e comenta em orgãos de comunicação social, quer rádio, televisão e jornais, tem a obrigação no mínimo de se informarem e saberem das leis do jogo, sob pena de cairem no ridículo. Se é por desconhecimento é grave, se é por conveniência é desonestidade.
   Também, não me espanta, que os nossos adversários, que em muito casos, por uma questão de inveja, ou de falta de lucidez, aproveitam a mentira em que só eles pretendem acreditar, normalamente apanágio dos fracos e invejosos, para virem a terreno dizerem que o Benfica está a ser levado ao colo. Sinceramente já pouco me importa, porque essa é a costumeira lenga lenga, sempre que o Benfica está à frente dos seus clubes e pela incapacidade de muitos em dar o mérito a quem o tem e com o mal dos outros estou eu bem.
    Quanto ao jogo em si, o Benfica entrou a ganhar, em mais um lance de bola parada, fruto do imenso treino dessas importantes situações do jogo e logo se pensou que o Benfica iria embalar para mais uma noite de gala. Puro engano, o Leiria não estava pelos ajustes e reagiu bem, chegando ao empate de forma feliz é certo, mas que foi um prémio pela sua atitude competitiva.
   20 minutos e o jogo empatado, o qual foi sempre disputado com garnde atitude competitiva dos intervenientes, mas com um futebol pouco atraente e sem grandes oportunidades até ao intervalo.
   Veio a 2ª parte e o jogo continuou como estava, o Benfica a atacar mais, mas nem sempre bem e o Leiria a fechar muito bem os caminhos da sua baliza, mas sempre com os olhos postos na baliza de Quim, cabendo-lhes mesmo a melhor situação de golo por Kalamba (julgo ser esse o nome). Depois, veio a penalidade de Tall, sobre Aimar e o Benfica ganha um jogo complicado, num campo em que poucos vão passar e são estes jogos que fazem campeões.
   Jorge Sousa, fez no global uma arbitragem positiva, foi corajoso no lance do penalti, onde ajuízou bem, falhando apenas ao não admoestar Panandetiguiri, com o 2º amarelo, por uma entrada por trás a Di Maria.
Aspecto positivo do jogo, vai mais uma vez para a presença maciça dos adeptos do Benfica, 23.500 pessoas no Magalhães Pessoa é obra e é pena que essa capacidade tremenda de mobilização e de sustento dos clubes portugueses, não seja humildemente destacado pelos nossos rivais, pela negativa, o mau estado do relvado, que prejudicou o espectáculo.
BRAGA 1 PORTO 0 - Vitória justa do Braga, com um golo feliz. Desde o minuto inicial, o Braga teve sempre mais bola e iniciativa, ante um Porto estranhamente à espera do erro do adversário e a demonstrar uma tremenda incapacidade de assumir o jogo.

   Numa 1ª parte a bom ritmo, as oportunidades de golo foram escassas, ainda assim sinal mais para o Braga, que criava um ou outro susto ao último reduto portista, fruto da velocidade dos seus homens mais adiantados, Alan, Meyong e Paulo César, ficando mesmo por marcar um penalti do tamanho do Municipal de Braga, por falta de Álvaro Pereira sobre Alan. Por outro lado, Vandinho, que grande jogador e Hugo Viana, impediam as saídas para o contra ataque do Porto, onde faltava alguma criatividade e no ataque o excesso de individualismo de Hulk, fazia com que algumas boas iniciativas morressem à nascensa, pelo que o nulo ao intervalo se aceitava.
Na 2ª parte, o Braga voltou a entrar melhor e Alan, num lance de grande felicidade, bateu um Helton traído pelo desvio da bola nas costas de Varela, colocando alguma justiça no marcador. Foi então que o Porto acordou, reagidno bem ao golo sofrido, mas batendo sempre numa defesa muito bem montada e que não deixava os jogadores portistas criarem grandes oportunidades de golo, as quais apenas aconteceram no período de compensações, onde aí, brilhou Eduardo com duas belas intervenções.
   Resultado justo de um Braga líder, com 5 vitórias em 5 jogos.
Pedro Proença teria nota positiva, não fosse o facto de fazer vista grossa a um evidente penalti contra o Porto, quando estava em cima do lance e sem ninguém a tapar-lhe o ângulo de vissão e se fosse mais rigoroso, poderia ter expulso Hulk por acumulação de amarelos, por mais duas simulações.
Pela positiva, o destaque vai para a crença e atitude dos jogadores bracarenses, pela negativa, o individualismo exagerado de Hulk, facto esse que tira muita fluídez ao seu jogo atacante do seu clube.
SPORTING 3 OLHANENSE 2 - Uma primeira parte verdadeiramente alucinante, bons golos, casos e um ritmo de jogo impressionante, com emoção a rodos.
  Entrou muito bem o Olhanense, dominado a partida a seu belo prazer, assumindo as despesas e chegando mesmo a vulgarizar o Sporting. Fruto desse domínio os 2 golos em vinte minutos, primeiro num grande cabeceamento de Rabiola, depois num remate fabuloso de Castro.
   Naturalmente, esses golos, desorientaram um pouco o Sporting, o qual demorou algum tempo a erguer-se de novo, mas quando o fez, há que reconhecer que foi com grande atitude de campeão, saltando para cima do adversário, o qual, parecia não esperar tamanha reacção, a qual, foi também algo facilitada pelo facto do seu adversário, nunca ter preocupado em defender o resultado ou baixar o ritmo de jogo, demonstando com isso grande dignidade, que é de enaltecer, só com equipas assim, é possível haver bons espectáculos.
      Para apimentar um grande jogo, só faltavam os casos de arbitragem e eles aconteceram, 1º num lance de grande confusão, Miguel Garcia, corta uma bola com a mão, que ía em para a baliza, negando desse modo o 1º golo do Sporting, seria penalti e vermelho directo, mas Rui Costa, nada assinalou. Mas dessa boa reacção leonina resultou um golo de Carriço, justo para um miúdo que é cada vez mais uma certeza e que serviu também para limpar o seu erro de marcação no 1º golo do Olhanense e o jogo continuava endiabrado, com um Olhanense sempre à procura do 3º golo, depois veio novo caso, Liedson ganha a bola junto à linha de fundo, cruza e a bola bate no peito de Sandro, com Rui Costa a marcar penalti, ficando desse modo, os sportinguistas a saber, que afinal também se marcam mãos que não existem a seu favor, desta vez sem tantos protestos como na taça da liga, daí resultou o empate, que premiou a boa reacção leonina.
  Ao intervalo, questionava-me sobre o que preferia, se um penalti com expulsão que punha a minha equipa a perder por 1 golo de diferença, se um penalti que não existe e me dá um empate, que permite que a equipa benificiada vá para o intervalo com um ponto e com a necessidade de apenas marcar um golo em 45 minutos? Julgo que essa questão foi amplamente debatida pelos adeptos presentes em Alvalade.
  Na 2ª parte, o ritmo baixou, era impossível continuar com a mesma velocidade, com isso benificiou o Olhanense, que obrigava o Sporting a errar muitos passes e naturalmente, com o tempo, os nervos apoderavam-se dos seus jogadores e dos seus adeptos, cabendo mesmo ao Olhanense a primeira grande situação de golo, com um fantástico remate de Rabiola à barra. Esse lance, parece que acordou de novo o Sporting, o qual começava a conseguir criar alguns lances de perigo, até que Vuckcevic aparece isolado no lado esquerdo da área do Olhanense e atira uma bomba para o golo da vitória leonina.
  Se é verdade que o Sporting mereceu os 3 pontos pela excelente reacção à desvantagem de 2 golos, o que poucas vezes se consegue, também o Olhanense merecia o prémio de 1 ponto, pela coragem e ousadia de jogar em Alavalde jogo pelo jogo e sempre à procura do golo, facto esse que fez com que se assistisse a um grande jogo de futebol, principalmente na 1ª parte.
  Rui Costa esteve desastrado, marcou o penalti que não era e não marcou o que era, para além de vários erros de avaliação em muitas faltas a meio campo.
Aspetos positivos, a intensidade de jogo de ambas as equipas que deram um bom espectáculo e a qualidade dos golos, pela negativa, a arbitragem que este jogo claramente não merecia.
RESTANTES RESULTADOS: Naval 0 Setúbal 1; Académica 1 Belenenses 1; P.Ferreira 1 Rio-Ave 1; Leixões 3 Guimarães 1; Nacional 2 Marítimo1.
Hoje houve também sorteio da Taça de Portugal, onde não há confrontos entre equipas da Liga Sagres, com destaque para a 3ª vez seguida que o Sertanense calha com o Porto, desta vez no Dragão, com o Benfica a deslocar-se ao terreno do Monsanto da 2ª divisão B e o Sporting a receber o Penafiel da Liga Vitalis. Julgo ter sido um sorteio favorável a qualquer dos grandes do nosso futebol.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

BENFICA TAMBÉM VENCE NA EUROPA - Era para BATE(R) e BATE(U).

--- Na Euroliga, foi uma noite boa para as equipas de Lisboa, o Benfica vence sem contestação e o Sporting vence por Liedson, já a equipa madeirense, perdeu mas assustou o finalista da última Taça Uefa, Werder Bremen.
     Já na liga dos campeões, mesmo batendo-se com dignidade, o Porto perdeu no dilúvio de Londres, contra o Chelsea.
BENFICA 2 BATE BORISOV 0 - Um jogo marcado por algumas poupanças e alterações tácticas no Benfica e uma supresa muito agradável, Filipe Menezes.
    Sem Aimar, necessariamente o futebol encarnado tem de ser outro e na ausência de alguma criatividade e fluídez de jogo, surgiu o empenho e as constantes trocas posicionais dos seus jogadores, com Ramires em grande plano.
  A equipa do Benfica, entrou determinada em vencer, ante um adversário muito bem posicionado defensivamente, facto esse que obrigou o Benfica a falhar alguns passes em zonas adiantadas do campo, mas à medida que o tempo avançava, a velocidade ía aumentando e com ela, os espaços na defensiva adversária, até que, em resposta a um belo cruzamento de Maxi Pereira, Nuno Gomes, com uma excelente recepção de peito, e concluí com mestria o primeiro na Luz.
  Depois, bom, depois, o Benfica pareceu crer resolver o jogo na 1ª parte, o domínio torna-se ainda mais evidente e as oportunidades iam aparecendo com mais facilidade, pelo que não tardou o 2º do Benfica, após passe magistral de Nuno Gomes e conclusão perfeita de Cardozo.
Na 2ª parte, o Benfica entrou bem, principalmente no primeiro quarto de hora, em que podia facilmente ter resolvida de vez a partida, não o fazendo e após se começar a notar o desgaste em alguns jogadores, que por razões óbvias, ainda estão à procura da sua melhor condição fisíca, o Bate, foi começando finalmente a entrar no jogo, obrigando mesmo Júlio César a um bela defesa.
   Num entanto e apesar do ritmo ser mais baixo e a pressão alta, marca deste Benfica, já não se fazer com a mesma intensidade, o Benfica nunca deixou de espreitar a oportunidade de matar o jogo.
   Em suma, foi uma vitória justa, sem grandes precalços e que ainda deu para pensar em Leiria.
Destaques pela positiva, Ramires, que disponibilidade física, aliada ao talento deste jogador, corre kms, mas com qualidade e obviamente as jogadas dos golos, pela negativa, a falta de ambição de uma equipa que mesmo a perder por 2 a 0, nunca correu riscos.
Como nota, parece-me que esta solução dos 6 árbitros é tudo, menos uma solução, parece que ninguém percebeu o que estão ali duas estátuas a fazer.
HEREENVEN 2 SPORTING 3 - Muito frágil pelo que vi este adversário da equipa de Alvalade, mas que espantosamente, conseguiu pôr a nu, as fragilidades e carências deste Sporting, que defende mal, principalmente em jogadas pelo ar.
  Num jogo, que poderia e deveria ser fácil, a equipa de Alvalade pareceu complicar o fácil, apesar da boa entrada no jogo, perante uma defesa adversária inexistente, aliás, não consegui vislumbrar um jogador acima da média na equipa holandesa, mas curiosamente, foi o Hereenvem, quem aos 12 minutos inaugurou o marcador, aproveitando a má forma de Polga e a baixa estatura dos jogadores leoninos.
   Mas o Sporting não se abateu e quase de seguida chegou ao empate, foi o 1º do levezinho em noite de gala, ainda antes do intervalo, o Sporting chegou à vantagem, por quem? Liedson e assim se atingiu o intervalo.
  Na 2ª parte, mais do mesmo e embora o Sporting continua-se a entrar com muita facilidade da defesa adversária, mesmo em ritmo qb, a verdade é que jogava ainda com menos velocidade, colocando-se a jeito para aquilo que veio a acontecer, o empate a dois, isto porque o Sporting não aproveitou as imensas situações para matar o jogo. Quem pensava que o resultado estava feito, enganou-se, pois Liedson estava em campo e como não há duas sem três, eis que o levezinho volta a resolver, marcando o seu merecido Hattrick e pondo um ponto final no jogo.
  Em suma, foi um jogo que poderia ter sido mais fácil do que aquilo que foi, mas cujo triunfo do Sporting foi incontestável, tal a sua superioridade sobre este adversário, mesmo não jogando ao seu nível.
Pela positiva, Liedson, um Hattrick é sempre de assinalar, ainda mais quando resolve um jogo, um momento de forma assinalável, pela negativa, as debilidades desta equipa holandesa, que o Sporting não aproveitou da melhor forma.
Como nota de observação, esta questão dos 6 arbitros, num lance em que Caneira tira a bola sobre a linha de golo, a duvida vai continuar a imperar, esteja lá um arbitro ou não, nestes casos, só mesmo o chamado "olho de falcão".
NACIONAL 2 W.BREMEN 3 - Pouco posso falar deste jogo, pois para ver o Benfica, não podia estar a ver este.
  Pelo que li hoje e pelo resumo, julgo que o poderio físico da equipa alemã fez alguma mossa, mas a sua vitória começou a desenhar-se por linhas tortas, num lance que para mim não foi penalti, há um claro aproveitamento do jogador alemão, que ao sentir o adversário se deixa cair, enfim, é o poder de uns, em relação a outros.
  Os alemães, chegaram quase de seguida ao 2º golo e temia-se que o Nacional estivesse definitivamente perdido, mas não, bravamente a equipa reagiu e até de forma surpreendente conseguiu empatar a dois, mas faltou depois a experiência nestas provas, pemitindo que o Bremen chega-se a uma vitória, ao que parece justa, mas cujo o empate se justificava pela excelente réplica dos madeirenses.
 Pela positiva a reacção do Nacional a uma desvantagem de 2 golos, pela negativa, o penalti inexistente para o Bremen, com clara influência no resultado.
CHELSEA 1 PORTO 0 -  No dilúvio de Londres, o Porto deu uma boa réplica, mas quem brilhou foi Helton, com 4 defesas de grande categoria.
  Numa 1ª parte, em que houve mais Chelsea, a equipa portista foi sempre digna, nunca se remetendo apenas à sua defensiva e sempre que possível a colocar Cech em sobressalto, facto esse que nunca deixou que os londrinos dominassem de forma acentuada o jogo. Apesar das melhores oportunidades serem do Chelsea, o prémia do nulo ao intervalo justifocava-se pela postura e até alguma ousadia tripeira.
Na 2ª parte, fica a dúvida, se foi o Porto que entrou mal, ou o Chelsea bem, o certo é que logo aos 3 minutos, Anelka, teve tempo para rematar para mais uma boa intervenção de Helton e para ir ainda recargar para o golo, o que denotou alguma passividade portista.
  Após esse golo, houve algum desnorte no Porto, o qual não foi aproveitado pelo Chelsea para matar o jogo, com isso, galavanizou-se o Porto, que nos últimos 20 minutos, fez com que em alguns períodos a defesa do Chelsea estivesse completamente desorientada, pelo que a surgir a igualdade neste período, era perfeitamente justificável.
  No geral, o Chelsea venceu porque foi melhor e com mais oportunidades, mas o empate não seria de todo injusto, face ao período final do Porto.
Pela positiva, a atitude de jogo do Porto, que em muitos momentos dominou e Guarín, uma agradável surpresa, pela negativa, a passividade da defesa portista no lance do golo e o excesso de individualidade de Hulk.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

RESULTADO DE SONDAGEM - Cardozo esmagador

--- O blog " A catedral do Desporto", continua com as suas sondagens, para melhor tentar perceber, o que pensam aos adeptos do futebol, das várias questões que lhe são colocadas, apenas tenho pena que a perticipação seja pouca, pelo que solicito que votem em massa, para que seja mais fiável a apreciação do resultado.
  Esta última dízia respeito ao possível melhor marcador nesta época e Cardozo foi esmagador na vitória.
Aqui ficam os resultados:
CARDOZO - 11 votos (73%)
FALCÃO - 2 votos (13%)
LIEDSON e YONTCHA - 1 voto (6%)
   Supresa para a aposta no avançado do Belenenses, Yontcha, a quem reconheço qualidade.
A próxima sondagem que vai ser colocada como sempre no canto superior esquerdo, a quem nos visite e a quem solicito que participe, é qual vai ser a revelação desta liga.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

4ª JORNADA - Benfica continua na senda das goleadas.

---- Numa jornada sem novidades classificativas na frente da tabela, verificou-se que o Benfica, após a pausa nos campeonatos, continua na senda das goleadas, mas mais importante das boas exibições, as quais, continuam arredadas de Alvalade, onde o suspeito do costume, Liedson, lá vai disfarçando males maiores. O Porto esse, continua muito idêntico ao da época passada, ou seja, será sempre um forte adversário.
BELENENSES 0 BENFICA 4 - Vitória incontestável do Benfica, apesar, de estranhar hoje ao ler um jornal desportivo, que este queira não só fazer crer que o Benfica goleou por influência do árbitro e ficar estupefacto, ao verificar que quer os jornalistas desse diário desportivo, quer os comentadores das nossas televisões, desconhecem as regras do futebol, não sei se por conveniência, se por pura ignorância.
       Senão vejamos: no lance do 2º golo do Benfica, de Cardozo, esses senhores que nada sabem de regras do futebol, colocam a linha imaginária do fora de jogo, junto ao último defensor do Belenenses, quando na verdade, essa linha, tem de ser colocada junto à bola, uma vez que quer o autor do passe, Saviola, quer o marcador do golo, estão ambos à frente do último defensor do belenenses, logo, o que conta é a linha da bola e não o último defensor.
   Quanto ao jogo em si, começou com um bom ritmo e apesar de uma boa entrada no jogo do Benfica, curiosamente, foi o Belenenses a primeira equipa a criar perigo, num cabeceamento de Yontcha, que Quim, pós emendar uma saída em falso, desvia para canto. Esse lance, foi o ponto de viragem no jogo, a partir daí, o Benfica tomou as rédeas e começou a carburar, até que surge magia no minuto 6, Saviola, ainda no seu meio-campo, arranca por aí a fora e leva toda a gente atrás de si, já na área adversária, passa por 3 defensores azuis e factura um grande golo, em recarga a boa intervenção de Nelson, um grande golo de pura magia.
   Um golo cedo, dá sempre mais tranquilidade, o Benfica, nunca mais perdeu o controlo da partida e embora num ritmo moderado, criava lances de bom futebol e boas situações de finalização, já o seu adversário, apenas por uma vez respondeu, mas com muito perigo, Yontcha, numa posição previligiada, permite uma soberba mancha de Quim, que evita o empate.
   Na 2ª parte, houve muito mais Benfica, uma entrada fortíssima de uma equipa destinada a resolver a partida, bom ritmo, triangulações e dinâmica constante dos seus jogadores, pelo que o 2º golo, foi a sequência lógica da partida, em mais um belo lance de futebol, com Amorin a abrir com um toque subtil para Saviola, que se isola e oferece o golo de bandeja a Cardozo. O jogo ficou resolvido, apesar do mérito do Belenenses em nunca abdicar de o discutir, a verdade é que nunca se mostrou capaz de ameaçar as redes de Quim e depois, mais um golo de bola parada, falta nitída, por entrada a pés juntos de Mano, sobre César Peixoto e Aimar a marcar para um cabeceamento subtil e perfeito de um senhor jogador, Javi Garcia e se dúvidas houvesse, a questão ficou resolvida.
   A partir deste golo, foi uma avalanche de bom futebol e de oportunidades de golo, ora negadas por boas intervenções de Nelson, ora por alguma inificácia na finalização, mas o 4º golo era uma questão de tempo e Ramirez, sempre muito em jogo, empurra para o 4 a 0, no único golo que me pareceu ilegal, mas julgo eu, sem influência no resultado.
BENQUERENÇA ao seu nível, mau, numa partida facilima de dirigir, foi complicando o fácil, embora o principal erro, tenha de ser apontado ao seu auxiliar, ao não anular o 4 tento encarnado. Em termos disciplinares, ficou um amarelo por mostrar a mano, numa entrada feia e durinha sobre David Luíz e este, pela sucessão de faltas, também deveria ter visto o mesmo cartão, já o amarelo a Luisão é no minimo ridículo.
  Destaques pela positiva para Javi Garcia e Ramirez, estão em todo o lado, sempre em movimento e com uma entrega tremenda ao jogo, a Saviola, porque a jogada do 1º golo é um hino ao futebol e ao público encarnado, a ocorrer em massa ao Restelo, num apoio fantástico ao seu clube, pela negativa, o pouco público do Belenenses presente, esta equipa em formação e que até promete um campeonato tranquilo, merecia mais dos seus adeptos.
PORTO 4 LEIXÕES 1 - Vitória justa do Porto, com uma 1ª parte de grande nível, com um futebol de grande velocidade  que desbaratava a débil defesa de um Leixões, muito distante da forte equipa da temporada passada, pelo que o 1º golo do Porto, pecou por tardio e surge na sequência de uma jogada simples e bonita de futebol, com um belo cruzamento atrasado de Àlvaro Pereira, para um pontapé na passada de Varela, logo de seguida, penalti para o Porto, num lance que me deixa algumas duvidas e Hulk, na sua marcação, sentencia a partida.
  Mas e um tanto ao quanto à semelhança do Benfica, o Porto não ficou satisfeito com 2 golos e aproveitando o desnorte adversário, caiu em cima em busca do 3º golo, o qual, juntamente com o 4º golo, surgiu com naturalidade e como sequência lógica de um dominio avassalador.
Na 2ª parte, o Porto, já a pensar no confronto de Londres, tirou o pé do acelerador e desse facto, beneficiou o Leixões, que foi crescendo e até dominando esta fase do jogo em alguns periodos da partida, pelo que o golo de Pouga, acaba por premiar a equipa de Matosinhos, num lance em anormalmente Bruno Alves se deixou bater nas alturas.
Destaques pela positiva para Álvaro Pereira, que apesar de apenas jogar 45 minutos, esteve em todos os golos do Porto, qual extremo esquerdo, num entanto, parece-me um jogador com algumas carências defensivas e Hulk, menos individualista e com pormenores de classe, pela negativa, um Leixões débil e sem agressividade.
VASCO SANTOS, teve uma actuação sem categoria e embora nada de nada possa ser apontado à mais que justa vitória do Porto, estranha-se, a dualidade num lance no limite da área portista, em que Fernando trava ostensivamente Faioli  e nada marcou, já no penalti do Porto, não teve quaisquer duvidas.
SPORTING 1 P. FERREIRA 0 - Num jogo pobre, quer por culpa de um Sporting lento e previsivel, quer por culpa de um Paços que durante a 1ª parte, para além do azar de 2 substituições forçadas por lesão e que condicionam qualquer estratégia, se limitou a fazer anti-jogo, com constantes simulações de lesão, a fazer lembrar o Marítimo na Luz.
   Contudo, apesar de nunca ter sido uma equipa que tenha imprimido um ritmo alto no jogo, o Sporting até entrou bem , pressionou o seu adversário e chegava com relativa facilidade à área adversária, desperdiçando nos primeiros 20 minutos duas boas situações de golo. Depois, um apagão, o nervosismo e ansiedade de uma equipa que sabe que não está bem, veio ao de cima e o Paços começou a ter o controlo da partida, sem contudo, ser muito ameaçador, com excepção da melhor ocasião até então , mesmo sobre o apito para o intervalo, um erro inadmíssivel de A. Marques, permitiu uma ocasião soberana, incrivelmente desperdiçada por Cristiano e no futebol, oportunidades dessas não se podem falhar, porque a marcar, se calhar, hoje, estavamos aqui a falar de outro resultado.
Na 2ª parte, o Sporting alterou completamente a sua estratégia, saídas de Angulo, ainda desenquadrado e de A. Marques, sem um pingo de categoria e entradas de Postiga e Matias Fernandez e a nível ofensivo, notou-se uma melhoria, já defensivamente, um ou outro calafrio.
 Num entanto, o Sporting, apesar de dominar, tinha muitas dificuldades em causar perigo, mas o Paços, devido as alterações forçadas efectuadas na 1ª parte, nunca pode refrescar um ataque já cansado, pelo que a excepção ao seu futebol mais defensivo, foi um lance em que Ciel, caí na área num lance disputado com Miguel Veloso, em que a duvida persiste.
   Quando os nervos já estavam à flor da pele e o Sporting começava a bombear bolas para a baliza, Liedson, quem havia de ser, coresponde a um bom cruzamento de Moutinho, com um cabeceamento colocado e à ponta de lança, resolvendo um jogo complicado. Depois, o tempo de reacção para o Paços era curto e mais limitado ficou com as 2 expulsões, acumulada à fadiga de alguns dos seus jogadores.
  A verdade é que numa fase em que a equipa está a jogar mal, vai somando pontos e este factor, mais à frente, pode vir a ser importante.
Destaques pela positiva a Liedson, um jogador acima da média, num Sporting muito vulgar, pela negativa, A. Marques, um jogador sem um pingo de categoria e para o anti-jogo da 1ª parte, do Paços, algo que só penaliza o futebol e tira gente dos estádios.
BRUNO PAIXÃO, teve uma actuação ao seu nível, sem categoria, num jogo sem complicações de maior, nunca foi coerente e nunca teve um critério disciplinar, 10 amarelos e 2 vermelhos, num jogo destes sem grandes picardias, nem muitas entradas durinhas, leva a pensar que houve ali uma batalha campal. A questão que se coloca, é que se este homem tem categoria para apitar na liga principal e ser internacional, então que categoria terão os outros?
Duas notas de observação nesta jornada, curioso ver, que o Braga, clube intimamente ligado ao Porto, em 2 jornadas seguidas, foi beneficiado de forma evidente por erros grosseiros de arbitragem, o que lhe permite continuar isolado na liderança do campeonato, esperemos que seja apenas uma coincidência e o Setúbal a sofrer nova goleada depois dos 8 da Luz, agora leva 4 do Leiria, o que coloca mais um teórico comentador da nossa praça, com a corda na garganta.
RESTANTES RESULTADOS: MARÍTIMO 1 BRAGA 2; GUIMARÃES 3 NAVAL 0; OLHANENSE 2 ACADÉMICA 1; RIO-AVE 2 NACIONAL 0; SETÚBAL 0 LEIRIA 4.

sábado, 12 de setembro de 2009

ESTRANHAS MANOBRAS - Benfica arrasa em comunicado oportuno.

--- Começa a roçar o ridículo e a vergonha, aquilo que se tenta fazer para descredibilizar o Benfica, sempre que este se mostra forte, primeiro com  assunto do ptrocínio da Sagres, em que parece que toda a gente, por conveniência, se esquece que ainda muito antes da liga firmar o acordo com essa marca, já o Benfica tinha uma bancada Sagres, não satisfeitos, surge agora a triste historieta do castigo a um delegado da liga, apenas e só, porque ele não escreveu no relatório, aquilo que não existiu, mas que querem que tenha existido, para justificar a má actuação de Pedro Henriques e o castigo infundado aplicado ao Nuno Gomes.
AQUI FICA O BRILHANTE COMUNICADO:
O director de comunicação do Benfica afirmou hoje à Agência Lusa que estranha a necessidade da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) em “justificar” o castigo aplicado ao delegado do jogo Benfica-Nacional, da época passada.
“Temos assistido nos últimos dois dias a uma estranha manobra de alguém que dentro da estrutura da Liga quer justificar o castigo aplicado a um observador em elementos que de prova pouco ou nada tem”, explicou à Lusa João Gabriel.
De acordo com o Benfica, a Liga tentou numa primeira fase justificar o castigo com “as imagens do túnel e depois com a divulgação completamente descontextualizada de algumas partes do depoimento de Ricardo Maia “(assessor de imprensa dos “encarnados”).
“Estranhamos também a necessidade de justiçar o castigo aplicado e ainda que alguém dentro da Liga deixe passar para a imprensa, ainda que de forma completamente truncada, elementos que estão em segredo de justiça”, afirmou ainda o director de comunicação do clube da Luz.
Desta forma, o Benfica resolveu agir: “Por esse motivo, o Benfica vai pedir já esta segunda-feira a certidão do depoimento do assessor Ricardo Maia, ao mesmo tempo que vai solicitar à Comissão Disciplinar a abertura de um inquérito para apurar a responsabilidade pela violação do dever do segredo de justiça e a identificação da fonte anónima que fomentaram as últimas notícias, com vista à sua punição”.
“Ao delegado em causa, o Benfica nada deve, deve apenas a verdade e a defesa dos factos que verdadeiramente se deram no dia do Benfica-Nacional, nada mais”, frisou à Lusa João Gabriel, acrescentando: “Há, porém, verificamos agora, quem esteja mais interessado dentro da Liga em ‘limpar’ observadores que ousam ser independentes”.
O director de comunicação do Benfica comentou também as palavras do treinador do FC Porto, Jesualdo Ferreira, que sexta-feira, em conferência de imprensa, disse que gostaria de saber o que o delegado ao jogo Benfica-Nacional não terá escrito no relatório.
O professor Jesualdo pode ficar descansado, porque em relação ao túnel da Luz escreve-se o que se passa e o que não se passa. Não há túnel mais escrutinado no país, ao contrário de outros, em que aquilo que lá se passa continua um mistério”, finalizou.
Sexta-feira, uma fonte da Liga de futebol disse à Agência Lusa que as imagens do túnel do Estádio da Luz e o depoimento do assessor de imprensa do Benfica foram determinantes para a decisão de suspender por 18 meses o delegado João Dias.
“As imagens do túnel (circuito de videovigilância) fornecidas pelo Benfica ao processo demonstram que João Dias não aguardou pelos árbitros junto à cabina depois de alegadamente ir ao controlo anti-doping e à ‘flash interview´’", informou a fonte.
Essas imagens demonstraram que João Dias "seguiu os árbitros no percurso feito no corredor de acesso aos balneários", destinados àqueles, "até à cabina", tendo entrado nesta "imediatamente após os árbitros".
Por outro lado, o testemunho do assessor de imprensa do Benfica, Ricardo Maia, desmentiu a versão de João Dias, ao afirmar que este "nunca esteve na zona do 'flash interview', em especial quando ocorreram "os insultos de Paulo Gonçalves (assessor jurídico do Benfica) aos árbitros".
De resto, e ainda segundo a fonte, foi o próprio Ricardo Maia quem afirmou ter ouvido "tais insultos" ao árbitro Pedro Henriques e à sua equipa e "acorreu ao local".
Na sequência destes acontecimentos, ocorridos após o jogo entre o Benfica e o Nacional, no qual o árbitro Pedro Henriques anulou um golo nos minutos finais aos "encarnados", Nuno Gomes foi punido com dois jogos de suspensão e uma multa de 1.000 euros por "infracção disciplinar", apesar de o comportamento do avançado não ter sido mencionado no relatório de João Dias.
"Tal delegado presenciou, após o jogo, no túnel de acesso aos balneários e junto da equipa de arbitragem, comportamentos injuriosos de agentes desportivos, e tais comportamentos lhe foram comunicados pela mesma equipa de arbitragem", lê-se no acórdão da Comissão Disciplinar da Liga.
A mesma fonte da Liga adiantou que "a Comissão Executiva da Liga não convidou João Dias para a presente época desportiva, razão pela qual não faz parte do actual Quadro de Delegados da LPFP e não por ter abandonado tal quadro a seu pedido".
Afinal quem mente?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

FACTOS SLB - Do top 10 europeu, ao contrato com a Sagres.

--- Mesmo com as pausas para os jogos da nossa selecção, o país e nomeadamente os nossos adversários, Porto e Sporting, não podiam, como de costume, de ter as suas atenções centradas, noutro clube, senão aquele que elegem, como o grande Sport Lisboa e Benfica.
   Como tal e à margem do nosso campeonato, eis que movidos pela inveja e incapacidade de conseguirem tão chorudos e vantajosos contratos, eis que, num seminário de marketing desportivo, Henrique Pais e Pedro Afra, representantes de Porto e Sporting, respectivamente, movidos na sua velha amizade, colocaram em causa o patrocínio da Sagres ao Benfica, sendo ela também patrocinadora da Liga, o que de algum modo, segundo tão sabia opinião, pode colocar em causa a verdade desportiva e que tal patrocínio  é eticamente reprovável.
   Sinceramente, estranho tão sábia opinião, por várias razões, cujas dúvidas me assombram a memória.
  Mas então os seus nobres representados (Porto e Sporting), não andaram também eles em negociações com a mesma marca de cerveja? Andaram, sim senhor, só que, ao que se sabe, nunca essa marca e bem, entendeu que os valores desse patrocínio, pudessem ser de algum modo equivalentes aos do Benfica, pelo simples facto, que o retorno dado pelo maior clube português, é de todo incomparável ao dado por Porto e Sporting juntos. No caso do Sporting, é ainda mais flagrante tamanha má fé, ou será que não foi o Sporting, que já anteriormente ao Benfica, tinha um acordo com a Sagres? Acordo esse que como é do conhecimento público, o Sporting, verde de raiva, por saber que aquela marca pagou ao Benfica, valores incomparavelmente superiores aos do seu clube, rescindiu unilateralmente o seu contrato e filiou-se à Super Bock, estando ainda esse caso em Tribunal. Sintomático.
   Portanto, só posso entender este facto, como um acto de inveja, cobardia e de falta de escrúpulos.
  Mas a bofetada de luva branca, surgiu hoje e talvez assim consigam perceber, porque razão, tem de se pagar mais ao Benfica que aos outros:
O Benfica é o nono maior clube do Século XX na Europa, de acordo com uma tabela baseada em resultados nas taças europeias hoje publicada pela Federação Internacional da História e Estatísticas do Futebol (IFFHS).
Numa classificação que contabiliza os resultados entre 1901 e 2000, o Benfica totaliza 299,00 pontos, contra 563,50 do clube do Século XX, o Real Madrid, 466,00 da Juventus, segunda, e 458,00 do FC Barcelona, terceiro.
À frente dos "encarnados" estão ainda AC Milan (quarto, com 399,75 pontos), Bayern Munique (quinto, com 399,00), Inter de Milão (sexto, com 362,00), o Ajax (sétimo, com 332,75) e o Liverpool (oitavo, com 300,25).
Classificação:
1. Real Madrid, Esp 563,50 pontos
2. Juventus, Ita 466,00
3. FC Barcelona, Esp 458,00
4. AC Milan, Ita 399,75
5. Bayern Munique, Ale 399,00
6. Inter de Milão, Ita 362,00
7. Ajax, Hol 332,75
8. Liverpool, Ing 300,25
9. Benfica, Por 299,00
10. Anderlecht, Bel 231,00
29. FC Porto, Por 115,00
47. Sporting, Por 68,00
110. Vitória de Setúbal, Por 21,00.
 
Adaptado por Blogger Benfiquista