sexta-feira, 30 de setembro de 2011

PORTUGAL NA EUROPA - Tudo em aberto.

 Concluiu-se a 2ª jornada das provas europeias, o balanço foi de 2 vitórias, Benfica e Sporting e 2 derrotas, Braga e Porto, mas a verdade é que tudo continua em aberto, mesmo para os derrotados, os quais continuam a depender apenas de si.
    ZENIT 3 PORTO 1 - Depois da vitória do Benfica na Roménia, a expetactiva pelo jogo do Porto, o qual tinha um grau de dificuldade mais elevado, com um desfecho também ele completamente diferente.
   O jogo começou equilibrado, mas com a equipa portista, aos poucos, a assumir algum controlo da partida, essencialmente porque o Zenit transviava muitos passes ainda no seu meio campo.
   Mas foi numa rápida transição que o Porto se colocou em vantagem no marcador, após um passe longo de Belushi e assistência de Hulk para James marcar, num lance que deixou algumas dúvidas, por possível fora de jogo do jovem colombiano.
   Tal como já havia sucedido com o Benfica, após marcar o Porto recuou, dando a iniciativa do jogo aos russos, os quais agradeceram e acabaram por empatar o jogo, após defesa incompleta e para zonas de finalização de Helton, com a bola ainda a bater em Fucile.
   O empate era de facto o resultado mais ajustado ao que se passava em campo, até que surgiu a prova que faltava, a confirmar a bárbara agressão de que Fucile fora vítima contra o Benfica.
   Ficou provado, que o pontapé de Cardozo foi de tal modo violento, que afectou o cérebro de Fucile, compreendendo-se agora que de um suposto pontapé no rabo, o mesmo se tenha agarrado à cabeça.
   Só mesmo alguém com o cérebro afectado, poderia cometer o enorme disparate que Fucile cometeu, levando à sua expulsão, com uma infantilidade de todo o tamanho e uma burrice que sentenciou o jogo, enfim uma atitude à sua altura e semelhante aos que sai da sua boca sempre que resolve falar.
   Na 2ª parte, com 10 jogadores, só deu Zenit, ante um Porto completamente desorganizado, escapando a uma goleada, tal o número de oportunidades desperdiçadas pela equipa russa.
   Vítor Pereira, em vez de tentar equilibrar a equipa por forma a minimizar o erro cometido pelo seu pupilo, inventou e descaracterizou ainda mais a equipa, ou seja, em vez de fazer entrar Maicon e colocar na lateral Otamendi, que já fez essa posição várias vezes, nomeadamente na selecção Argentina, optou por ali colocar Fernando, completamente inadaptado ao lugar e colocar Sousa que está longe de conferir os mesmos equilíbrios que o seu companheiro de equipa.
  Assim, destapou a zona central e não cobriu a lateral direita da sua defesa, o resultado ficou visível, um Porto incapaz, desorganizado, a ver o Zenit a resolver o jogo com imensa facilidade e mais golos ficaram por marcar, podendo a equipa portista dar-se por feliz por perder apenas por 3 a 1.
   SPORTING 2 LÁZIO 1 - Era sem dúvida, o jogo em teoria mais complicado do grupo e isso confirmou-se, embora a Lázio, esteja longe de ser uma grande equipa, é uma equipa italiana, o que por si só, é por norma sinal de dificuldade.
   A equipa de Alvalade não entrou bem no jogo, nos 10 primeiros minutos permitiu alguns ataques perigosos, em que a Lázio explorou bem os espaços dados entre a sua zona central e o lado esquerdo da sua defesa.
   Rapidamente essa situação foi corrigida com Insúa a fechar mais por dentro e aos poucos a equipa do Sporting foi ganhando o domínio do jogo, acabando por chegar à vantagem numa altura que já dominava o jogo, com um belo golo de Wolsfinkel, a responder com classe a um cruzamento de Capel, aliás, este jovem avançado começa a convencer os mais cépticos, com movimentações muito inteligentes, à ponta de lança, mostrando velocidade e veia goleadora.
   A vantagem no marcador deu tranquilidade à equipa e a verdade é que os italianos já não conseguiam furar a defesa leonina com a mesma facilidade dos primeiros minutos.
   Foi por isso num lance de bola parada que Klose restabeleceu a igualdade, que neste momento não justificava, por isso, o golo de Insúa, belo lateral esquerdo, num bom remate de longe, mesmo em cima do intervalo, conferiu justiça no marcador.
  Na 2ª parte, o jogo começou com a expulsão de Insúa por acumulação de amarelos. entendeu o árbitro por indicação do seu auxiliar, jogada violenta do defesa argentino, por cotovelada, julgo que o lance em si não justificava vermelho directo, porque me pareceu que Insúa tentou apenas com o seu gesto controlar a bola e impedir a progressão do jogador da Lázio, ou seja, sem intenção de agredir, mas a verdade é que o lance é duro e como tal justificava-se o amarelo, que neste caso foi o 2º.
    Temeu-se o pior em Alvalade, o jogo não estava fácil e jogar 40 minutos com 10 poderia tirar equilíbrio e confiança à equipa, só que ao contrário do que aconteceu com o Porto, a equipa leonina não perdeu organização, até porque Domingos não inventou e tinha alternativas no banco ao lugar, assim fez entrar Evaldo e retirou um dos homens da frente, Carrilo, dispondo a equipa em 4-3-2, que conferia alguma coesão, ao mesmo tempo que permitia à equipa saídas para o contra golpe.
  É verdade que a equipa do Sporting acabou por ser feliz e que a Lázio teve boas situações para empatar, mas a felicidade procura-se e a equipa leonina mostrou vontade e espírito de entreajuda que acabou por nunca a deixar expôr-se em demasia.
    Esta vitória, em função da conjugação de resultados, permite ao Sporting encarar com grande tranquilidade o duplo confronto com o Vaslui, pois mesmo perdendo um jogo continuará líder, fruto dos seus 4 pontos de avanço para o 2º classificado do grupo.
BRAGA 1 BRUGGE 2 - Não assisti a muito do jogo, por isso não posso tecer grandes comentários, mas daquilo que vi e pelo que li, julgo que o empate seria o resultado mais adequado ao que se passou em campo, contudo, apesar da derrota, tudo continua em aberto, até porque o Braga terá agora um duplo confronto com a equipa do Maribor, claramente a mais acessível do grupo e ganhando esses jogos, o apuramento fica praticamente garantido.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

PORTO MAIS UMA VEZ NÃO CUMPRE - Onde para o dinheiro?

   Mesmo com vendas e vendas milionárias, com anos a fio na Liga dos Campeões, a direcção portista continua a não cumprir com as suas obrigações e a não pagar o que deve.
    Sei que isso não preocupa os portistas, mas deveria, afinal de contas, em que contas estão os milhões e milhões que deveria ter entrado nos cofres do clube e a CMVM, não procura explicações?
   Tudo isto a propósito do comunicado do clube belga Standard de Liège que passo a transcrever:

"Não obstante o facto de as transferências dos nossos jogadores Defour e Mangala datarem do meio de Agosto, não obstante as várias chamadas de atenção, o clube detentor da Liga Europa continua sem respeitar as obrigações financeiras para com o Standard de Liège"
  Segundo o comunicado, a direcção do clube belga "lamenta que o FC Porto (...) não se disponibilize para o apuramento da dívida relativa às transferências."
   O médio belga Defour (6 milhões) e o central francês Mangala (6,5), ambos internacionais pelos seus países, custaram aos “dragões” 12,5 milhões de euros e transferiram-se oficialmente a 16 de Agosto.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

BENFICA VENCE NA ROMÉNIA - Num jogo morno.

    Não foi um grande jogo de futebol, longe disso, o Benfica, limitou-se a cumprir a sua obrigação, vencendo o adversário mais acessível do grupo, sem brilhantismo, com sustos desnecessários, mas de forma justa, numa jornada, em que a grande surpresa veio do Basileia, que empatou em Manchester, baralhando assim as contas do grupo.
OTELUL GALATI 0 BENFICA 1 - Desde cedo se percebeu que este adversário era acessível e só um descalabro iria impedir a vitória do Benfica, mas ela foi escassa e por isso mesmo perigosa.
   O domínio do jogo e da posse de bola, foi inteiramente do Benfica, com uma boa circulação, ante um Otelul que se limitou a colocar toda a gente atrás da linha da bola, impedindo desse modo uma maior velocidade por parte do seu adversário no seu último reduto.
   Apesar de alguma dificuldade em acelerar o seu jogo, a verdade é que o Benfica até rompia com alguma facilidade na defesa adversária, só que a definição do último passe tardava e notava-se alguma falta de agressividade na zona de finalização, pelo que o golo que se adivinhava a qualquer momento tardava.
   Finalmente o momento , uma grande desmarcação de Bruno César, com um passe magnífico de Gaitan, que fura a muralha defensiva adversária, permitindo ao jogador brasileiro fazer o golo que já se impunha, permitindo ao Benfica chegar ao intervalo justamente em vantagem, numa 1ª parte, em que não se viu uma única situação ofensiva da equipa romena.
Na 2ª parte, eu esperava ver um Otelul um pouco mais agressivo e ofensivo, nada disso, esta equipa continuou na mesma toada, subindo um pouco mais as suas linhas é certo, mas continuando apenas preocupada em defender a sua baliza em vez de atacar a do seu adversário.
   Já o Benfica, continuava apostar na posse e circulação de bola, esperando pelo momento de matar o jogo com o 2º golo, o qual nunca surgiu, porque faltou alguma frescura na equipa, agressividade e inspiração, de facto, não sendo propriamente uma má exibição, esta foi descolorida, até porque os romenos mostraram ser uma equipa banal, sem grandes unidades criativas, nem com individualidades capazes de poder sacudir o jogo.
    A incapacidade que o Benfica mostrou em matar o jogo, fez com que mesmo uma equipa normal, com o Otelul, acredite no milagre e a verdade é que quando se vence pela margem mínima, o erro pode sair caro e só não aconteceu isso, porque Artur respondeu à altura, no único registo de perigo da equipa romena, precisamente em cima do minuto 90.
   Ou seja, por não matar o jogo, o Benfica correu o risco desnecessário de ser morto.
    Pareceu-me ainda que a dada altura, a equipa começou mais a pensar na próxima jornada da liga do que no jogo que estava a disputar, talvez por sentir que o seu adversário não oferecia grande perigo, mas isso é um erro crasso.
  No fundo, o Benfica venceu com inteira justiça, mas não se livrou de um susto desnecessário.
Pela positiva: A jogada do golo de Bruno César, com um passe fantástico de Gaitan e Artur, quando foi preciso, respondeu presente.
Pela negativa: A postura excessivamente defensiva do Otelul e a incapacidade de matar o jogo demonstrada pelo Benfica.
Arbitragem: Simplesmente soberba a todos os níveis.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

AINDA ALGUMAS HISTÓRIAS DO CLÁSSICO

--- Dentro e fora do clássico, episódios houve dignos de referência, alguns até que acabam por ser hilariantes.
   Começando, pessoas houve, que habituadas a concordarem com todo o tipo de mensagem que o seu clube passa para fora, acreditam naquilo que os seus representantes dizem e não naquilo que os seus olhos conseguem ver, concentrar as atenções na arbitragem num dos clássicos que menos polémica teve nos últimos anos, não é apenas um acto de má fé, é sim um acto de gestão no sentido de desviar atenções dos verdadeiros problemas.
   Aliás, acho muito curioso ouvir certos argumentos, inclusive em alguns comentários neste espaço, até porque, por vezes ao querer-mos ser inteligentes, agressivos e até engraçados, acabamos por cair em desgraça.
   É já uma conversa gasta, a de alguns portistas, quando sistematicamente, sem outro tipo de argumentos válidos, se resume a classificar um clube que nasceu do povo como clube do regime e ao falarem sistematicamente de Salazar,
  De facto é deveras hilariante essa conversa e os seus autores caiem simplesmente no ridículo com argumentos tão descabidos, porque não deixa de ser curioso, observar que a maioria dos autores desses clichés feitos, sem o mínimo de originalidade, são pessoas que tal como eu, não viveram, nem sabem o que foi viver nesses tempos, usando argumentos e frases feitas, apenas e só baseados naquilo que outros dizem, revelando assim uma tremenda falta de personalidade e de capacidade de pensarem por si mesmo, antes parafraseando outros, o que digamos não é muito dignificante.
   É mais curioso ainda e eles nem se dão conta do ridículo da sua contradição, que sempre que se fala de benefícios ao Porto, tenham recuar ao tempo de Salazar, ou seja, há mais de 40 anos atrás, aos calabotes e a outras falácias, não se apercebendo desse modo,  que precisam de falar de coisas a que nunca assistiram e que apenas ouvem uns quantos dizer para se justificarem e ao terem necessidade de recuar tanto tempo, não mais fazem do que dar razão aos argumentos dos benfiquistas, já estes, em tal necessidade, vivendo o presente tal como eu, mais não fazem do que relatar o que de mais podre se assistiu na história do futebol nacional, que foi público e actual, não precisando nós de andar 40 anos para trás no tempo para justificar a vergonha protagonizada pelo Porto, assente em coisas bem reais, que ninguém nos contou.
     Voltando ao clássico, achei engraçadas, as declarações Vítor Pereira, o qual no "flash interview", teve uma abordagem ao jogo que na sua perspectiva foi a correta, sem sequer fazer referências ao árbitro da partida e mais tarde, na conferência de imprensa, no mesmo diapasão de Fucile e Hulk, criticou duramente o árbitro (sempre quero ver se haverá boicote), num discurso claramente encomendado e muito bem orquestrado, tanto que a orquestra foi de tal modo afinada que pareciam repetir as palavras uns dos outros. 
   Se as palavras vindas de Fucile, não me espantam e não sejam mais que um monte de disparates, à semelhança de tantas outros, vindos de uma pessoa que não tem qualquer credibilidade para dizer seja lá o que for, até pelo seu já longo historial quer de violência, quer de artista, tal o montão de simulações que vai produzindo por esses campos a fora, já as de Hulk são relevantes e interessantes, quando ele afirma que em 7 anos de profissional, nunca viu ninguém que agredisse não ser expulso.
   Ora isto vindo de alguém que foi companheiro de equipa de Bruno Alves, é sópor si estranho, mais ainda vindo de quem em Abril de 2010, assistiu in loco, à final da Taça da Liga no Algarve, entre Benfica e Porto, onde ficou por contar o número de agressões dos seus colegas de equipa por punir, faz dele no mínimo um mentiroso.
  Ou seja, o discurso foi encomendado, mas mal planeado, porque os telhados de vidro são muitos e relatam algo que ninguém no seu perfeito juízo viu, sinal que a senilidade parece ser cada vez mais uma imagem de marca do presidente portista.
   Por falar no responsável pelo que de mais podre se passou no futebol português em matéria de corrupção, que por várias vezes vem afirmando em público que não se interessa nem se mete nas eleições para a presidência da F.P.F., acho lamentável que os senhores jornalistas, ainda  não tenham  tido a coragem de dissecar e questionar pessoa tão desinteressada, qual o motivo porque convidou todos os candidatos para as eleições à F.P.F., para assistirem no camarote presidencial ao clássico?
   Sinceramente, não acredito que seja por mera cortesia, talvez por aconselhamento matrimonial.
   Mas sabem vocês qual foi o único dos candidatos que aceitou tão nobre convite? Claro, Filipe Soares Franco, como bom e são subserviente, à imagem daquilo que foi enquanto Presidente do Sporting.
   Para terminar, não acham ainda curioso que Pinto da Costa que tão célere foi a elogiar a coragem e competência dos árbitros, quando do boicote de João Ferreira aos jogos do Sporting, venha agora criticar Jorge Sousa, apenas porque não ganhou um jogo de que nada se pode queixar?

sábado, 24 de setembro de 2011

CLÁSSICO EXEMPLAR - Com um resultado justo.

    Antes de falar sobre o jogo em si, quero dizer que Jorge Jesus calou os psicóticos da crítica, estou certo, que caso o Benfica não tivesse chegado ao empate, o treinador estaria agora a ser alvo das mais variadas críticas e teorias por parte desses psicóticos, ou porque tirou o Nolito em vez de tirar um outro jogador, ou porque meteu Saviola fora de forma, etc, etc, os quais no alto da sua enorme sabedoria, seriam com toda a certeza, campeões só com triunfos e certamente todos eles robustos, apetece mesmo questionar, que com tantos grandes treinadores por aí perdidos, como pode o Benfica estar tanto tempo sem ganhar títulos?
    Da mesma forma, querer reduzir o facto do Benfica ter chegado ao 2 a 2, às saídas de Guarin e Kléber é perfeitamente redutor, porque com eles em campo também o Benfica esteve empatado e com eles em campo, já o Benfica dominava e mostrava capacidade para pelo menos empatar.
   Concluindo este assunto, julgo que está na hora de alguns mestres da táctica, perceberem que nós, simples adeptos, temos uma visão do jogo demasiado simplista, sem conseguir fazer leituras tácticas e de enquadramento do próprio jogo, que obviamente, pelas aptidões adquiridas, os treinadores conseguem, hoje correu bem, dias há que as coisas não saem como o treinador as percebeu, nada mais normal, porque no fundo, o que ganha jogos, é a dinâmica, a atitude e a confiança dos jogadores nos vários momentos do jogo.
   Com isto, não estou a querer dizer que Jorge Jesus é perfeito ou não erra, claro que erra, como todos, mas para mim é um grande treinador e neste momento, não há nada que justifique a sua não continuidade como alguns pedem, seria um erro tremendo com consequências imprivisiveis.
PORTO 2 BENFICA 2 - Foi como disse Jorge Jesus, um clássico exemplar, que bonito seria se o futebol fosse sempre assim, civismo fora e dentro das 4 linhas, com uma ou outra pequena picardia, normal num jogo com esta adrenalina, os meus parabéns a todos os intervenientes.
    Apesar de logo aos 2 minutos, o Benfica ter construído o primeiro lance de alguma aflição na área portista, com Cardozo a chegar atrasado a um cruzamento de Nolito, o Benfica não entrou bem no jogo, aliás, até aos 10 minutos, em que Hulk tem uma bela iniciativa individual, a que Artur responde com uma boa defesa, ambas as equipas mostraram-se cautelosas e sem grande dinâmica ofensiva.
   Esse lance mudou o jogo, com o Porto a assumir claramente o domínio do jogo, embora, exceptuando um lance em que Kléber à boca da baliza chuta, para uma defesa impressionante de Artur, os lances de perigo escasseavam, mas a verdade é que o Benfica não conseguia sair a jogar e perdia muitas bolas ainda na sua zona de construção o que é sempre perigoso.
   Adivinhava-se o golo e ele surgiu, após um livre lateral, numa das muitas faltas inexistentes assinaladas contra o Benfica, Kléber desta vez não falhou, embora eu ache algo inadmissível, que seja Maxi Pereira a marcar o avançado portista, certamente com outro jogador com melhor capacidade no jogo aéreo e o dificilmente teria sido golo.
   Esse golo deu ainda mais confiança ao Porto, mas o facto de haver já poucos minutos para se jogar até ao intervalo foi bom para o Benfica.
 Na 2ª parte, apareceu um Benfica transfigurado, sem nada a perder, tomou desde cedo as rédeas do jogo e teve a felicidade de marcar no 2º minuto desta etapa, após uma recuperação de bola de Aimar e um bela iniciativa de Nolito que assiste Cardozo que ganha a dianteira ao defesa portista e faz o empate a 1 golo.
   Sinceramente não deu para perceber se esta iria ser a abordagem ao jogo do Benfica para a 2º parte, ou se foi apenas o reagir a uma desvantagem no marcador, isto porque 3 minutos depois do empate, o Porto coloca-se de novo em vantagem, após um canto à maneira curta, em que houve algum facilitismo e macieza na abordagem ao lance por parte da defesa do Benfica.
   Temia-se que sofrer o 2º golo logo após o empate pudesse abalar a equipa, mas não, a sua força anímica foi de louvar, o Benfica voltou a pegar no jogo e dominá-lo, embora falta-se alguma acutilância ofensiva nos últimos 30 metros, mas a verdade é que se pressionava mais alto e o Porto não conseguia sair a jogar, o que obrigava a optarem por lançamentos longos ora para Hulk, ora para Varela.
   O golo do Benfica parecia ser possível e as entradas de Bruno César e principalmente de Saviola, deram à equipa os metros que faltavam, com o avançado argentino a encostar-se mais aos centrais adversários, permitindo que quer Gaitan, quer Bruno César e o próprio Cardozo começassem a ter mais espaço.
   Perante este cenário, o golo acaba por surgir com alguma naturalidade, após uma jogada de insistência de Cardozo e um passe notável de Saviola a isolar Gaitan que remate fortíssimo para um golo bonito, pela beleza da jogada.
  Já antes do golo, o Benfica tinha ameaçado várias vezes, sendo a situação mais flagrante, um remate de Cardozo na cara de Helton que este defende com o pé.
   Sinceramente, após o golo senti que o Benfica poderia partir para a vitória, mas a verdade é que era um momento do jogo de extrema importância, este caminhava para o fim e Jesus vendo como este estava partido ainda adiou a última substituição, mas acabou por fazer entrar Matic por forma a ganhar consistência no meio campo e garantir o empate
    Para terminar, dizer que sinceramente não entendo as críticas quer de Fucile, quer de Vítor Pereira ao trabalho do árbitro, Cardozo nada fez que justificasse o vermelho com alegam, isto é um jogo intenso, em que os jogadores estão com os níveis de ansiedade no máximo e sinceramente, aquilo foi um chega para lá, normal e tantas e tantas vezes visto nestes jogos, sem que haja mais que um amarelo, aliás, Fucile passou o jogo a simular agressões e demonstrou ser uma pessoa sem o mínimo de carácter.
   Desculpem a grosseria da linguagem, mas só apetece dizer que levou um pontapé no rabo com tal violência, que só lhe saiu merda pela boca.
   Efectivamente, poderia ter sido evitado um ou outro amarelo, mas isso também se impõe para o lado do Benfica, até porque a correcção do jogo não justifica a amostragem de 10 cartões amarelos.
   Julgo ainda, que em certos momentos, embora sem grande influência no resultado, Jorge Sousa, assinalou muitas faltas inexistentes em zonas perigosas contra o Benfica, uma delas deu em golo, sem que esse critério fosse seguido contra o Porto, aliás, o Porto cria uma situação de grande perigo, em que se ignora uma falta sobre Emerson e em que Hulk apanha a bola bem para lá da linha de fundo, pelo que só entendo as críticas desses senhores como forma de branquearem a realidade do jogo, aliás como é timbre por aquelas bandas.
Pela positiva: A enorme capacidade psicológica que o Benfica teve reagindo sucessivamente à desvantagem no resultado e o patinho feio da equipa, Emerson, coube-lhe a tarefa mais complicada, marcar Hulk e esteve simplesmente genial.
Pela negativa: As declarações finais de Fucile e Vítor Pereira, se há jogo que não justifica grandes considerações sobre o trabalho do árbitro é este, embora com alguns erros como é normal.
Arbitragem de Jorge Sousa: Pelo menos não teve lances polémicos ou de muito difícil análise, contando ainda com a colaboração dos jogadores, o que sempre ajuda e apesar da infelicidade de marcar uma falta inexistente que deu em golo, nela não se falaria se nada resultasse, ter exagerado nos amarelos, num jogo tão correto custa aceitar 10 amarelos e ter existido muita descrepância nas faltas assinaladas, 21 contra 8 do Porto é uma desequilíbrio que não me lembro de ver, pode-se considerar um trabalho positivo e fazer com que hoje se fale do jogo jogado e não de arbitragem, como é pretensão do Porto, bem visível em algumas declarações.
 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

DIA DE CLÁSSICO - Benfica crente e unido exige-se.

    Hoje é dia de clássico, um jogo sempre cheio de emoções fortes, com a adrenalina ao máximo em que parece que a hora do jogo não chega.
   Perdoem-me os benfiquistas, mas sinceramente estou pouco confiante, não porque não acredite nesta equipa, mas porque, não sei bem explicar, me parece que muitas vezes, os jogadores do Benfica entram no Dragão receosos, desconfiados da sua qualidade e sem a atitude e essencialmente mentalidade competitiva que se deve ter nestes jogos, parece que ficam toldados, enquanto que no nosso adversário, costuma ser exactamente o inverso, este é para eles o jogo do ano, encarado por todos como tal e o Benfica é encarado não como adversário mas como inimigo público nº 1 e alvo a abater, factor que por vezes faz toda a diferença nestes jogos.
   No entanto, há sempre aquela esperança, a esperança que o Benfica entre sem receios, confiante em si, muito unido em campo e com uma mentalidade muito forte, se assim for, julgo que iremos assistir a um jogo interessante, se calhar nem sempre bem jogado, mas com muita entrega e muito táctico.
    Se é verdade que este jogo está muito longe de decidir qualquer coisa em relação ao futuro campeão, pois o melhor que pode acontecer é alguma das equipas ganhar a liderança com 3 pontos de vantagem e a faltarem 24 jogos, também não deixa de o ser importante a mola psicológica que uma vitória neste jogo pode trazer, é o factor mais relevante a ter em conta, pois o sentir que se venceu o mais directo rival é sempre uma injecção tremenda de confiança, tal como disse Rolando e muito bem na ante visão desta partida.
   Antevendo os vários cenários possíveis, julgo que em caso de empate, mas principalmente de vitória do Benfica, ela poderá vir a ser determinante no desenrolar da restante competição, pois acredito que neste cenário, se levantará uma enorme onda benfiquista, um crença inabalável, muito à semelhança do ano do título, cenário este que o Porto tem consciência de poder vir a acontecer e que a todo o custo quererá evitar.
  No pior dos cenários, ou seja, em caso de derrota, creio que o Porto mesmo vencendo nunca conseguirá criar uma adesão maciça tal como consegue o Benfica, isso é uma vantagem, mas, o meu maior receio perante a derrota, são os próprios benfiquistas, os quais, se preparam para culpar Jesus por isto e por aquilo, por bater em toda a estrutura, questionar tudo e mais alguma coisa, sendo o pior inimigo do próprio Benfica, ou seja, se correr bem Jesus será um Deus, se correr mal um Diabo e disso eu tenho medo.
  A realidade é que, mesmo perdendo, tudo continuará em aberto, não será nenhuma tragédia, continuaremos a depender de nós e a equipa não pode cair, mesmo perante a desconfiança que se irá instalar, ou seja, tem de continuar o seu caminho e responder afirmativamente e como poderio no desafio seguinte.
    Portanto venha o jogo, o qual tem de ser encarado como mais uma jornada pelos adeptos e como uma batalha pelos jogadores.
   
  

terça-feira, 20 de setembro de 2011

TAÇA DE PORTUGAL - Portimonense é o adversário.

   Decorreu hoje na sede da Federação Portuguesa de Futebol, o sorteio da 3ª eliminatória da Taça de Portugal, com dois jogos entre equipas da 1ª Divisão, o Beira - Mar - Marítimo e o Feirense - Nacional, as quais só agora entram nesta competição.
   Como sempre, o adversário mais fraco foi o que calhou ao... ao...Porto, como é habitual, espero que um dia ninguém apanhe queimaduras graves nas mãos ao sacar as respectivas bolinhas do sorteio.
   Quanto ao Benfica, calhou em sorte o Portimonense, recém despromovido à Liga de Honra e por isso um adversário a ter em conta, até porque joga no seu terreno.
   Julgo que esta competição, em alguns jogos, servirá para tal como na Taça da Liga, dar rotatividade ao plantel, minutos de jogo aos jogadores menos utilizados, no entanto, este jogo sendo obviamente para ganhar e com claro favoritismo do Benfica, não pode ser totalmente menosprezado, sob pena de se correrem riscos desnecessários.

   Aqui ficam os jogos completos:

1.º Dezembro-Sp. Braga
Pêro Pinheiro-FC Porto
Famalicão-Sporting
Portimonense-Benfica
Lamego-Sp. Covilhã
Tirsense-Sampedrense
Macedo Cavaleiros-Naval
Joane-Gondomar
Penafiel-Merelinense
Lousada-Coimbrões
Torreense-Gil Vicente
Estoril-Vila Meã.
Leixões-Aljustrelense
Sp. Espinho-S. João de Ver
Vizela-Fafe
J. Évora- Esp. Lagos
Sp. Pombal-Oliveirense
Rio Ave-Sousense
Moreirense-Pontassolense
Olhanense-vencedor do jogo entre Fátima-Pampilhosa (2.ª eliminatória)
V. Guimarães-Moura
Feirense-Nacional
Beira-Mar-Marítimo
Anadia-Tondela
Vizela-Fafe
Académica-Oriental
P. Ferreira-D. Chaves
Trofense-Belenenses
Mirandela-V. Setúbal
Portosantense-Ribeira Brava
Santa Maria-Monsanto
U. Leiria-Alcochetense

QUESTÃO DE CRITÉRIOS - Mudam com a cor.

 Como sempre, o Benfica é alvo das maiores atenções pelas gentes de todos os clubes, incluindo os adeptos dos chamados grandes, ao fim ao cabo, a nossa grandeza, faz com que eles nos deêm uma importância tremenda, fazendo-nos ainda maiores do que aquilo que somos, facto esse que deve ser alvo dos nossos mais sinceros agradecimentos, porque terrível é ser vetado à indiferença.
   Vem este facto a propósito da análise sempre muito atenta e cuidada aos lances dos jogos do Benfica, porque de facto o critérios dessas pessoas muda imenso, depende da cor da camisola de quem beneficia do lance.
   Já aqui disse e julgo ser consensual que nesta jornada, ficou um penalti por assinalar contra o Benfica, claramente, a mão do Bruno César é no interior da área e não no exterior. No entanto fico pasmado com a súbita mudança de opinião de alguns em relação ao lance em questão, porque de tão peremptórios que são a dizer firmemente que existe mão clara do jogador encarnado, são também peremptórios a negar que Alex no Benfica - Guimarães, fez penalti favorável ao Benfica e que não foi assinalado.  Deve ser das camisolas, ou seja, se forem os de camisola vermelha a ser prejudicados nunca existem mãos, se forem beneficiados é sempre mão.
   Ouvi das justificações mais espatafúrdias para esses adeptos justificarem a razão porque acham que foi penalti de Bruno César e não foi do Alex, vejamos, segundo eles, o do Bruno é, porque apesar de ser um lance à queima, o jogador da Académica fez uma finta, mas o do Alex não é, porque o jogador do Benfica fez um cruzamento, logo a velocidade do lance é diferente e como tal aleitura tem de ser diferente!!! Perceberam? Eu também não, curioso que na sua óptica, não interessa o movimento dos braços ou a intencionalidade do lance, o que interessa é se é uma finta ou um cruzamento!!!, enfim.
   Mas, nesse jogo, há um remate de um jogador do Benfica, que o defesa da Académica desvia com  o braço, fazendo o movimento com o mesmo no sentido de desviar a bola, o que conseguiu, pois bem, para eles não é penalti, porque acham aquele movimento natural, mesmo estando a 15 metros da zona de remate, ou seja, atirar-se para a bola, e desviar o braço em direcção da mesma, é na opinião deles movimento natural, isto porque seria penalti a favorecer o Benfica, conclsusivo?
  Não, pois esses mesmos que acham que o defesa da Académica não fez penalti, são os mesmos que acham que no Rio-Ave - Sporting, há penalti de Wires, num remate efectuado por um jogador do Sporting, mesmo em cima do jogador vila condense.
   Qual o critério da sua análise para considerar este lance penalti e não considerar o do Benfica? A cor, meus caros, única e exclusivamente a cor, porque no fundo é isso que os faz mudar de opinião perante lances semelhantes, ao fim ao cabo, o que lhes interessa por todos os meios, é desviar as atenções para quem é levado ao colo, inventarem casos, para que se crie a imagem de que na realidade é o Benfica o levado ao colo.
   Mas há mais, esta então é hilariante, já nem vou falar de um homem que envergonha a classe dos jornalistas, Manuel Queiróz, esse não consegue despir a camisola e não consegue ver qualquer soco de James, mas infelizmente não é o único, mais há que não vejam o notório, tão notório, que até o próprio jogador saiu sem sequer questionar a decisão e o treinador do Porto reconheceu a agressão.
   Mas pasme-se a versão que ouvi e não foi de portista, ou melhor, foi de um verde e branco por fora, mas no fundo portista por dentro, afinal de contas, muitos pseudo adeptos leoninos há, que veneram mais outros que o clube de que dizem ser adeptos, o que se estranha, porque nem se apercebem que são eles, com essa estranha empatia, que envergonham a história do Sporting, pois um clube que se diz grande e cujos adeptos se reveêm noutro grande, não pode nunca ter igual dimensão.
  Mas o que disse esse adepto, no sentido de tentar justificar ou afirmar nas entre linhas que o Benfica já está a ser ajudado para o clássico? Simulação de Rabiola vergonhosa que ajudou a expulsar o James!!! Bom, mas alguém que não seja movido por sentimentos anti, que não seja assolado por uma estranha e grave obcessão pelo Benfica, pode dizer isto no seu perfeito juízo e olhando não com olhos de anti, mas com olhos de ver? Mas o curioso é que essa mesma pessoa, acha que como Saviola é um simulador, com toda a certeza não foi agredido na Luz por um jogador da Académica, só porque é simulador, porque se não ainda, embora com muita dificuldade, se poderia quicá, admitir a agressão.
   Bom, por ser simulador, estou em crer até que foi Saviola que agrediu violentamente com a cabeça o cotovelo do jogador da Académica e deveria ter sido expulso.
  Mas qual a razão para esta descrepância de opiniões? Para poderem dizer que num jogo com vários erros de arbitragem, em que ficou um penalti por marcar para cada lado e uma expulsão perdoada a um jogador da Académica, o beneficiado ainda foi o Benfica.
 Mas isto vindo de quem viu com nítida clareza em Barcelos, o Nolito a marcar um golo em fora de jogo quando estava em linha com um defensor, mas não viu Saviola a ir isolado para a baliza e ver-lhe o lance a ser anulado por fora de jogo quando estava 2 metros atrás do último defesa, não é de espantar, é até bem sintomático.
   Conclui-se portanto, que para os adeptos de alguns clubes, as versões de lances semelhantes, mudam consoante o clube, nada que me espante e ao qual os benfiquistas já estão habituados e mais uma vez, não posso deixar de agradecer o facto de seguirem tão atentamente os nossos jogos ou noutros casos digam estar a asistir a outros jogos, mas saibam na hora tão bem e de forma tão clara o que se passa nos jogos do Benfica, deve ser um poder único.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

JORNADA POSITIVA - Benfica iguala Porto.

--- Foi claramente uma jornada bem positiva para o Benfica até ao momento, porque viu o seu mais directo rival tropeçar de forma inesperada e cumpriu a sua obrigação de ganhar.
BENFICA 4 ACADÉMICA 1 -  Jorge Jesus, resolveu poupar algumas unidades na equipa, promovendo a rotação do plantel, o que julgo ser necessário e que acabou por resultar, mas se calhar, aqueles que o criticam por jogar sempre com os mesmos e assim dar cabo da equipa fisicamente, serão os que agora vão dizer que Jesus inventou, vamos lá nós conseguir perceber isto.
    Julgo que se assistiu a um jogo interessante na Luz, embora marcado por muitos erros graves de arbitragem, valha-nos que por ter cometido erros para ambas as equipas, a sua influência acabou por não marcar decisivamente o jogo.
   Fruto da boa postura competitiva de uma Académica que mostrou bom futebol, procurando também ela quando na posse da bola atacar, assistiu-se a um bom jogo de futebol, com domínio natural do Benfica.
  Benfica, que entrou no jogo com vontade de marcar cedo, mas o bom posicionamento do seu adversário, que sempre que recuperava a bola saía em ràpidos contra ataques, foi causando alguns receios e bem cedo se deu o primeiro caso do jogo, com o auxiliar de Vasco Santos a dar sinalética de mão de Bruno César, mas marcando-a fora da área.
   É um lance que marcando só poderia ser penalti e aceito com naturalidade que essa infracção devesse ser sancionada, pese embora não haver qualquer movimento propositado de Bruno César e o jogador da Académica que chutou a bola estava muito perto do jogador benfiquista.
   Curioso, foi a certeza que era penalti, por parte daqueles que na semana passada acharam que não houve penalti nenhum por mão contra o Guimarães, critérios que mudam consoante os benificiados e prejudicados.
   Mas foi assinalado livre lateral, do qual nada resultou.
   O jogo estava vivo e numa bela iniciativa individual, Bruno César tirar um adversário do caminho e inaugura o marcador, resultado esse que dava alguma justiça no marcador, até porque Peiser, já havia negado com duas belas intervenções o golo do Benfica.
   Depois deu-se mais um caso do jogo, um remate forte, julgo que de Matic, de fora da área e o jogador da Académica salta para o lance esticando o braço e fazendo mão, penalti por marcar e expulsão.
  O curioso, é que aqueles que acharam que Bruno César fez penalti sem esboçar qualquer movimento com o braço em direcção da bola, são so mesmos que dizem que este lance é complicado e que não é penalti, quando aqui sim, há um claro movimentod o jogador da Académica em direcção da bola, desviando-a da direcção da baliza, lá está, critérios que mudam com a cor do clube, isto é que é coerência!!!.
   A equipa de Coimbra, reagia entretanto ao golo, mas criava pouco perigo, até que num remate potente, à entrada da área, Danilo remata forte e pese embora Artur tenha desviado a trajectória da bola, não a desviou o suficiente e a bola entrou na sua baliza.
  Reagiu de imediato o Benfica e Nolito, numa jogada de insistência, com a raça que o caracteriza, colocou de imediato o Benfica em vantagem, com que se chegou ao intervalo.
  Na 2ª parte, o jogo continuou agradável, partido, embora agora a Académica revela-se um pouco mais de dificuldade em criar situações de perigo, só que com o passar do tempo foi acreditando e como o Benfica não conseguia matar o jogo, foi-se enervando e revelava por vezes alguma precipitação na resolução dos lances na sua defensiva.
   Até que aos 80 minutos, surge o golo da tranquilidade, após saída em falso de Peiser, Aimar deu a estocada final no jogo.
  Com 3 a 1 no marcador e até ao fim, só deu Benfica, que viu Nolito bisar e fazer o 4º golo da sua equipa, numa vitória justa, mas que pela boa postura e qualidade exibicional da Académica, me parece algo exagerado.
  Pela Positiva : o Bis de Nolito e o jogo em si, que foi de qualidade.
  Pela negativa : alguma intranquilidade defensiva que o Benfica demonstra em alguns momentos dos seus jogos.
  Arbitragem de Vasco Santos: Muito negativa e com vários erros graves, o 1º foi  marcar falta a favor da Académica, quando a mão de Bruno César é dentro, depois perdoa um penati a Académica por mão evidente, e em seguida uma agressão bárbara com uma cotovelada em Saviola a passar impune.
   FEIRENSE 0 PORTO 0 - Não assisti a grande parte do jogo, pois tive a ver o Real Madrid, deves em quando mudava de canal.
    Contudo, pelo que ouvi dos comentários de alguns analistas, parece ter sido um jogo com maior domínio do Porto, o que é normal, mas com um Feirense muito bem organizado e a criar também algumas oportunidades de golo em lances muito bem delineados de contra ataque, colocando desse modo a defesa portista em sentido.
   Ouvi ainda, os comentadores da TVI a comentarem um lance em que Bellushi claramente derruba um adversário dentro da sua área, dizendo estes que foi simulação do jogador do Feirense e realmente ele viu cartão amarelo, mas depois de ter visto essas imagens, claramente foi penalti, e é uma vergonha a parcialidade semanal dos seus comentários, uma autêntcia vergonha.
   O facto é que o Porto empatou, com isso o Benfica colou-se a si na liderança, à qual ainda se poderá juntar o Braga, conferindo assim um interesse ainda maior ao clássico que se avizinha.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

DIGNO DE CHAMPIONS - Num ambiente fantástico.

   Assistiu-se na Luz, a um jogo digno de champions, com um ambiente fantástico, 2 equipas a um nível alto, como momentos de bom futebol, foi de facto um prazer assistir a tudo isto ao vivo.
   O Benfica realizou uma exibição personalizada, madura e consistente e apar aqueles que dizem que o Manchester jogou sem 8 titulares, comparem este 11 com o da final da Liga dos Campeões e vvão poder concluir que em relação a esse jogo, foram feitas 4 alterações, 2 delas por lesão..
BENFICA 1 M.UNITED 1 - Um jogo com ritmo alto, mas marcadamente táctico e ao contrário de algumas opiniões que surgirão de muitos benfiquistas, que por puro delírio ou prazer, talvez por força do hábito, vão criticar Jorge Jesus, pela inclusão de Ruben Amorim, pois esses entendidos, limitam-se a discutir jogador A ou B, ou se é o 433 ou 4231 em que se deve jogar, demasiado redutor, aliás, quem vai criticar agora Jesus por ter jogado em contenção com a inclusão de Amorim, serão certamente os mesmo que na ante visão do jogo diziam que o Benfica não poderia jogar taco a taco com o Manchester, eu deixo aqui um público elogio ao nosso treinador, porque a sua leitura do jogo, roçou a perfeição.
   É preciso antes de mais não esquecer, que mesmo com muitas alterações em relação ao seu último jogo, o M.United, é só o vice-campeão europeu, que não perde fora nesta prova a 19 jogos com este e é o actual campeão inglês, tomaram muitas equipas ter grande parte dos atletas que alinharam ontem.
   Por isso, na minha opinião, Jorge Jesus, sabia que o grande forte desta equipa é o seu meio campo e a capacidade que tem da gestão e circulação da bola, aliada aos lançamentos rápidos para a velocidade dos seus alas, daí, de forma inteligente, ter colocado Ruben Amorim, de início, porque dava superioridade numérica ao meio campo do Benfica, obrigando como se viu, o adversário a circular a bola em zonas muito atrasadas, impedindo assim os lançamentos para os extremos e esta nuance táctica de Jesus só não resultou melhor, porque o Ruben, pese embora a sua capacidade, está ainda longe da melhor condição física e obviamente com os níveis de confiança ainda em baixo.
   Como se viu também, o M.United, povoou o meio campo, porque também temeu o do Benfica, deixando Rooney desamparado na frente.
   O Benfica entrou um pouco nervoso em campo, alguma ansiedade talvez, mas a partir dos 10 minutos tinha o controlo do jogo, começando aos poucos a ameaçar com relativo perigo a área inglesa.
   O golo surgiu através de um lance genial de Cardozo, o tal que incompreensivelmente alguns energúmenos do assobio insistem em assobia-lo, mas aos quais Tacuara, vai respondendo com golos, calando esse bando que continua achar que não serve ao Benfica um jogador que garante mais de 25 golos ano e que é já, só e apenas o melhor marcador do Benfica, como o é em todas as épocas, um golo com uma execução perfeita e um remate fortíssimo e colocado com o pé direito, pé esse que Cardozo vem treinando, pois sabe que residia aí a sua maior lacuna, o que demonstra bem a sua categoria e profissionalismo, Tacuara foi mais uma vez dos melhores.
   As grandes equipas também se definem nisto, o Manchester sofreu o golo, mas não abanou, continuou igual ao que estava, sem pressas, gerindo a bola, embora sempre em zonas recuadas, fruto do bom povoamento que o Benfica fazia dos espaços, mas Giggs, numa bela acção individual, que categoria ainda tem com 37 anos, protagoniza uma bela iniciativa individual e na única oportunidade que a sua equipa dispôs na 1ª parte, empata o jogo com um grande golo.
Na 2ª parte, pode-se dizer que os primeiros 15 minutos foram os piores do Benfica, ou os melhores do nosso adversário, isso aconteceu porque a condição física de Ruben já não era a melhor e o Manchester tentou subir as suas linhas, o que acabou por conseguir.
   Contudo, a grande oportunidade inglesa, nasceu de um lance em que Evra, na barba do auxiliar, derruba Emerson e a bola atravessou com muito perigo a pequena área da baliza de Artur, o Benfica tremia um pouco com o maior atrevimento do adversário.
  É aqui que mais uma vez e muito bem entra Jorge Jesus, vendo que Ferguson arriscou e tirou uma unidade do meio campo, Jorge Jesus percebendo que Amorim já não dava e que a sua presença já era desnecessária, faz entrar Nolito, porque o Benfica com essa substituição, o Benfica continuaria a ter superioridade no meio campo ao mesmo tempo que ganhava profundidade ofensiva.
    O resultado desta substituição ficou bem à vista, o Benfica voltou a obrigar o Manchester a ter posse de bola na sua zona defensiva e o Benfica ganhou profundidade ofensiva e salvo um ou outro ameaço do seu adversário, era o Benfica que desperdiçava algumas boas situações de finalização, obrigando o guarda redes do Manchester a intervenções fantásticas e quem esteve mais perto de vencer, algo que pela paciência, atitude e inteligencia posta no jogo, o Benfica merecia.
 Pela positiva: Cardozo, mais uma bofetada aos críticos, um jogo de luta, atitude e qualidade, selada com um golaço, Giggs, invejável e fabuloso ver a sua qualidade com 37 anos, Jorge Jesus, muito bem na leitura do jogo.
 Pela negativa: Alguma tremideira defensiva do Benfica, no período de maior assédio do Manchester.
Arbitragem: Sem influência no resultado, embora em alguns lances em que os jogadores ingleses deixaram a bola sair das 4 linhas, tenha deixado o jogo continuar e quando deixou passar em claro uma mão bem visível que daria um livre frontal e muito perigoso a favor do Benfica.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

AINDA HÁ QUEM NÃO ACREDITE EM DEUS? Vejam o jogo do Dragão.

     Quanto mais não seja, o jogo do Dragão, contra o Shaktar, serviu para convencer até os mais cépticos de que realmente Deus existe.
     Ao ver João Moutinho, a rebolar com tal ar de pânico, só pode ter sido por várias fracturas expostas, ou até mesmo por amputação da perna, mas 1 minuto depois, lá estava ele a correr, se isto não é um verdadeiro milagre, uma obra de Deus, capaz de convencer qualquer um, então não sei o que será preciso mais para que se acredite Nele.
    Não vou obviamente questionar a justeza da expulsão, mas também não deixo de ter a certeza que aquele alarido todo, o pânico, os berros, os pedidos de socorro, ajudaram e muito à cor do cartão exibido ao jogador do Shaktar que com certeza pensou que tinha acabado com a carreira de João Moutinho, pelo menos ao ver a sua reacção temi por tal.
   Outro facto hilariante e de que se queixa e bem o treinador dos ucranianos, tem a ver com o golo invalidado à sua equipa que seria o 2 a 0 e certamente hoje estaríamos a falar de um jogo com uma história bem diferente, não sei se efectivamente o lance é legal ou não, mas no mínimo suscita muitas dúvidas, ora sendo um lance de tamanha dúvida, torna-se inadmissível e de uma parcialidade gritante, assistir ao seu branqueamento por parte de toda a comunicação social, na televisão nem mais se piou sobre esse lance, os resumos do jogo idem aspas, os jornais nem a ele fazem referência.
   Sinceramente estranho que não se mostre um lance tão controverso, até porque é algo que habitualmente se faz, lance esse que poderia mudar completamente o rumo do jogo, mas curiosamente, de forma insistente já se repete e fala de um lance de possível penalti sobre Hulk, a isto não sei se hei-de chamar de boa imprensa, se imprensa vendida.
   Mas para mim, o mais importante é que hoje se joga o Benfica - Manchester United, uma boa receita para esse jogo seria com certeza oferecer uma grande mariscada ao árbitro da partida, mas isso não é hábito para as bandas da Luz e além de tudo, infelizmente, parece que o marisco de Matosinhos é bem melhor que o da Marisqueira de Algés.
   Fala-se em marisco e isto conduz-nos a António Garrido, o que me leva a perguntar, se alguém sabe quais as funções desse ex- arbitro e funcionário do Porto, para além de distribuir fruta aos árbitros nacionais e levar os árbitros internacionais as marisqueiras de Matosinhos?
 
Adaptado por Blogger Benfiquista