
NACIONAL 0 BENFICA 2 - O jogo ficou claramente marcado pelas interrupções na 1ª parte, devido ao nevoeiro que se ia abatendo sobre o relvado, factor esse que retirou ritmo ao jogo, tornando esta fase do jogo intermitente e com ambas as equipas sempre à procura do melhor ritmo.
A 1ª oportunidade foi do Nacional, Mateus isola-se pela esquerda da defesa do Benfica e remate para defesa com os pés de Artur, sempre muito sóbrio, aliás, nesta fase inicial, a equipa madeirense explorou muito bem o espaço interior dado pelo Emerson e o Jardel, algo corrigido logo após a 1ª paragem.

Cardozo goste-se ou não, marca golos e a verdade é que em 8 jogos oficias já leva 4 golos e note-se que não jogou em todos, eu sou fã de Cardozo.
O golo tranquilizou mais a equipa e apesar de haver no jogo um Nacional mais rematador, a verdade é que não criava lances de grande perigo, assim como o Benfica, que exceptuando um pontapé forte de Cardozo pouco mais fez.
Na 2ª parte - O Nacional entrou com vontade de mudar o cenário do jogo, mas esbarrou num Benfica solto, coeso e confiante, o qual voltou a assumir as rédeas do jogo e começava a ameaçar mais vezes a baliza do Nacional.

Mas dou o benefício da dúvida, dúvidas que já não tenho na entrada dura e sem bola de Felipe Lopes sobre Witsel, seria no mínimo amarelo alaranjado, isto não falar que 5 minutos após a jogada da expulsão de João Aurélio, o mesmo Felipe Lopes agride novamente com uma cotovelada violenta Witsel e claramente é lhe perdoada a expulsão, juntando a isto um fora de jogo mal tirado a Witsel quando este caminhava isolado para a baliza, ainda na 1ª parte e já com o Benfica em vantagem no marcador, é apenas uma questão de fazer as contas e verificar quem afinal foi o prejudicado neste jogo.

Mas quem não mata arrisca-se e o receio de numa bola parada isso acontecer era muito, tendo Bruno César mesmo à beira do apito final, colocado um ponto final na questão, com uma arrancada impressionante e um golaço.
Pela positiva: a atitude colectiva do Benfica e Cardozo, assobiam-no, mas ele marca, tomaram muitos clubes ter assim um goleador.
Pela negativa: a agressão impune de Filipe Lopes sobre Witsel, quem faz aquilo não pode continuar em campo.
Arbitragem de Soares Dias: apesar de não ter notado uma premeditação em influenciar o jogo, errou em situações graves, Witsel isola-se com 1 a 0 e o lance é anulado por fora de jogo inexistente, perdoa a expulsão a Filipe Lopes e este mesmo jogador faz penalti sobre Bruno César, embora seja um lance muito complicado em que se deve aceitar a decisão do árbitro.

É este tipo de coisas que aldraba o nosso futebol, infelizmente, as atenções de uma grande franja dos adeptos leoninos está sempre mais virada para o outro lado da 2ª circular e enquanto assim for, sinceramente, não tenho pena nenhuma daquilo que lhes vai sucedendo, quem venera da forma que venera, aquelas que corrompem e aldrabam o futebol português, não só não tem legitimidade para se queixar, com ainda tem aquilo que merece, pelo menos até abrirem os olhos, o que no seu caso, parece improvável.
3 comentários:
É como mandar o Bibi de volta para a Casa Pia!
Não sei se vou aguentar tanto tempo sem ver o Benfica jogar novamente :P
Ontem como não consegui ver o jogo ainda me põe pior...
Jotas, seria pedir muito não colocares no mesmo post a análise de um jogo de futebol com máfia e corrupção? Eu sei que para certos adeptos de futebol são elementos indissociáveis, mas para nós, ainda não são coabitáveis ;)
Abraço,
Bruno Pereira
http://orgulhosamentelampiao.blogspot.com
Vitória indiscutível num dos campos mais difíceis por todos os motivos que sabemos.
Felizmente não houve lances passíveis de nos lixarem e se há alguém que se possa queixar somos nós. Mas um tal Candeias apenas se lembrou de dizer que o colega tinha sido mal expulso e nem uma referência aos outros. O costume!
Abraço.
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