O Benfica Somos Nós - S05E30 - Moreirense...
Há 1 minuto
Depois desta vitória categórica em Coimbra, confesso que seria para mim, uma enorme frustração, não ver o Benfica na final do Jamor, ainda para mais, numa prova já sem Braga e o Porto e com uma meia final disputada a 2 mãos, por norma mais favorável aos mais fortes e pese embora o meu enorme reconhecimento à mais valia desta equipa do Paços de Ferreira e do grande trabalho do seu treinador, o Benfica parte com favoritismo e não deve ter receio de o assumir.
ACADÉMICA 0 BENFICA 4 - Um jogo mais fácil do que o previsto por todos, mais por mérito de um Benfica determinado e com vontade de resolver cedo a questão, em ver de esperar para ver o que o jogo lhe ia dar, do que por demérito da briosa.
Em apenas 10 minutos, fruto da qualidade evidenciada, o Benfica dissipava cedo qualquer dúvida quanto ao vencedor da partida e não baixasse um pouco o ritmo, seria um festim.
Aos poucos e sem grande dificuldade, o Benfica voltava a assumir o completo controlo do jogo, perante um domínio e a clarividência da equipa, não espantou ninguém o 4º golo do Benfica, apontado por Salvio, após uma bela iniciativa individual.
Pela negativa: Alguma incapacidade física dos jogadores da Académica que para além de revelarem em todo o jogo uma tremenda incapacidade de acompanhar o ritmo forte imposto pelo Benfica, acabaram o jogo sem forças.
Apesar de não perceber o motivo para este folclore de queixas e queixinhas, entendo, afinal de contas é natural que quem está habituado a ser sistematicamente beneficiado nestes clássicos, quem construiu a sua hegemonia num enredo de corrupção e prostituição, naturalmente sente-se prejudicado quando não é beneficiado.
Concluindo este tema, facilmente se percebeu que de facto, o que o que interessava realmente ao aconselhador matrimonial, era a presença de Pedro Proença neste clássico, afinal de contas, é natural que lhescuste ver o obreiro do título da época passada, fora deste jogo de tamanha importância, mas mais ridículo ainda, foi a figura triste de telemóvel em punho, qual menino zezinho a fazer queixinhas à professora porque o nuninho lhe tirou a bola, por causa de um lapso normalíssimo do site da Liga ter-se enganado na colocação do resultado deste jogo, lamentável que se queira fazer de um lapso um caso, mas vindo de quem vem, de facto já nada me espanta, enfim, quando os ladrões continuam em liberdade mesmo cometendo crimes em catadupa, sentem-se cada vez mais autorizados em cometer crimes, é o que acontece.
Mérito seja dado a ambas as equipas, pois mostraram que queriam ganhar, o Porto adiantou-se cedo no marcador, 7 minutos, através de um livre lateral, com Mangala a inaugurar o marcador de cabeça, resposta pronta do Benfica, com Matic a desferir um grande pontapé, naquele que foi o golo da noite, que permitiu ao Benfica igualar de novo o resultado.
Mas com um jogo tão louco, o Benfica responde de novo, depois de uma bela iniciativa de Salvio, a bola foi cruzada rasteira para a pequena área, com Helton a ficar também mal na fotografia e Otamendi a aliviar para Gaitan que fuzilou autênticamente a baliza de Helton, restabelecendo de novo a igualdade no marcador.
Foi o que aconteceu aos 80 minutos, uma recuperação de bola no meio campo, permitiu isolar Cardozo, que caminhou isolado para a baliza de Helton, rematou bem colocado, mas o guardião portista evitou o golo que daria a vitória ao Benfica, esta foi a única e verdadeira oportunidade da 2ª parte, pelo que julgo que o empate é o resultado que melhor retrata o que se passou no jogo.
BENFICA 3 ACADÉMICA 2 - O Benfica como esperado, apresentou um onze com muitas mudanças em relação àquele que foi utilizado na última jornada da Liga e da equipa habitualmente titular, a excepção foram Lima e Jardel, daí ser natural alguma dificuldade na fluidez e consistência do seu jogo.
Com o golo o Benfica ganhou maior tranquilidade, mas revelava alguma dificuldade de aceleração do seu jogo, afinal de contas, Aimar ainda esta sem grande ritmo e havia alguma dificuldade natural de entrosamento entre os menos utilizados, o que é natural.
O azar dos conimbricenses, é que este Benfica respira confiança, a equipa não abanou e partiu de imediato para cima do seu adversário.
Pela positiva: A mudança táctica de Jorge Jesus e a entrada de um Kardec decisivo, com uma enorme injecção de moral para o avançado brasileiro.
Antes de entrar no post, pedir desculpas a quem frequenta este espaço por esta ausência temporal, não tenho grande justificação, apenas algum cansaço, por vezes preciso de uma pausa, nada mais que isso.
À medida que o tempo avançava, o domínio do Benfica acentuava-se pelo que o golo de Gaitan, num toque de calcanhar de grande magia, após canto marcado por Cardozo!!!, acabou por dar justiça no marcador, o mais difícil estava feito e o 1 a 0, dava justiça ao marcador.
Estava feito o 2 a 0 e já não restavam dúvidas quanto ao vencedor da partida, não só pela vantagem no marcador, mas pela qualidade que o Benfica exibia.
Começo a ficar até preocupado com o que se passa nas hostes portistas, porque depois de Vítor Pereira, conseguir ver pernas, cabeças e peitos nas mãos dos adversários do Benfica, ver agora Miguel Guedes conseguir ver mãos no peito de um jogador, só pode mesmo ser um grave problema de visão, felizmente para eles, a questão resolve-se com óculos ou lentes de contacto, certamente bem graduadas.