
Preocupado, porque essa incapacidade não me parece ser de agora, desde o jogo de Aveiro que me parece ver um Benfica em quebra, oxalá esteja enganado agora que se avizinha um ciclo que poderá decidir toda uma época.

Conseguido aquilo que todas as equipas gostam, a vantagem no marcador cedo, o Benfica relaxou, durando apenas 20 minutos, e o que me preocupa é se esse relaxamento é meramente em função do resultado, ou se por incapacidade física da equipa em manter um nível alto por muito tempo.
Na verdade este Basileia era pouco mais que inofensivo, tinha bola, mas era incosequente, só que o Benfica deixou de pressionar e por isso deu um domínio do jogo ao adversário, embora sempre como o controlo do jogo até ao intervalo.

Nem com o empate o Benfica conseguiu voltar a assumir o domínio do jogo, é verdade que esteve sempre mais perto de marcar o 2º golo do que sofrê-lo, mas isso deveu-se essencialmente à sua mais valia individual e não à sua capacidade colectiva.
O jogo terminou empatado, justo e que reflecte o que se passou em campo, mas é preciso recordar que vem aí um ciclo que será certamente o mais complicado da temporada, uma fase em que muito se pode decidir da época do Benfica.

Pela positiva: O golão do Rodrigo, um grande momento na Luz.
Pela negativa: A incapacidade que o Benfica revelou para impor um ritmo alto todo o jogo, uma equipa que quer vencer troféus tem de durar mais que 20 minutos, preocupante.
Arbitragem: Muito negativa e quase sempre penalizadora para o Benfica, por vezes roçou o descaramento, tal a arrogância com que dirigiu a partida e se relacionou com os jogadores, tendo ainda um erro muito grave com clara influência na partida, um penalti do tamanho do estádio por assinalar contra o Basileia, após grande defesa de um seu defensor e pasme-se, nas barbas do tal árbitro de baliza, pelo que se levanta de novo a questão, que raio para além de ganhar um bom dinheiro, estão esses senhores ali a fazer?

Mais uma vez, esta equipa do Apoel mostrou uma organização tremenda, longe de ser uma grande equipa europeia, sem individualidades de grande monta, esta equipa mostra uma imensa postura e humildade competitiva, sabendo das suas limitações, faz da sua força uma ocupação de espaços muito eficaz, com transições rápidas, mas sempre assentes num futebol apoiado e com tremendo espírito de entreajuda, o que dificultou ainda mais a acção portista.
Na 1ª parte, apesar de o jogo não ser muito fértil em oportunidades, os lances de perigo foram todos eles dos cipriotas, primeiro com o árbitro a ignorar um penalti cometido por Rolando, depois com um cabeceamento de Ailton a que Helton responde com uma enorme defesa para o poste da sua baliza, pelo que o seu golo através de uma penalidade após derrube de Mangala ao brasileiro Ailton e convertida por este jogador, deu verdade ao jogo.

O Apoel, apesar de sair menos no contra golpe, quando saia criava aflição na defesa portista, mas o jogo caminhava para o seu fim, sem grandes lances dignos de registo, quando James Rodriguez, simula uma queda na área e o árbitro sempre muito meigo para os jogadores portistas, como ficou patente ao ignorar as ofensas de Hulk, marcou penalti contra o Apoel, um lance caído do céu, que permitiu que sem saber ler nem escrever o Porto chegasse à igualdade ao minuto 88.
num lance de contra ataque após alívio deficiente de Álvaro Pereira e que permitiu a Manduca, aquele a quem um dia Pinto da Costa se referiu dizendo que não contratava Manducas, fazer o 2 a 1, dando assim uma vitória muito justa à sua equipa e fazendo o Presidente portista arrepender-se de não contratar Manducas.

1 comentário:
Vamos ganhar a Manchester. Pelo menos, não perdemos.
É essa a minha convicção
Abraço
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