Oficialmente terminada a época 2011/12, estamos agora na fase que se denomina por fase do defeso, a qual serve essencialmente para que os clubes retoquem as suas equipas, arrumem a casa, façam os negócios quer de vendas quer de compras, uma fase por um lado chata porque nos falta o sal e a pimenta dos jogos a sério, mas que acaba também por servir para nós adeptos nos centrar-mos noutros assuntos, descansar da excessiva quantidade de bola que vai passando pelas televisões, com o bicho a crescer até que a bola volte de novo a rolar.

A fase para que surjam ideias e projectos diferentes ainda vem longe e quando ela surgir, então sim, debata-se, questione-se e cada um no local próprio, diga de sua justiça, se assim for, estaremos certamente todos a prestar um bom serviço ao clube e a impedir que os verdadeiros inimigos do clube, que devem estar sempre fora e não dentro, usem actos dos próprios benfiquistas para atacar o clube, como sucedeu com o aproveitamento das infelizes pinturas rupestres que alguns se entreteram a escrever na nossa casa, que para além de ser danoso para o que é nosso, apenas serviu para surgir num comunicado de um clube rival, sendo esse o grande serviço que os seus autores e defensores prestaram ao Benfica, por isso digo, é fundamental ter decoro e algum cuidado, para não dar armas aos rivais, é triste quando essas armas são oferecidas por aqueles que se dizem ser adeptos do clube, além da minha condenação pública de qualquer acto de vandalismo, mais ainda quando ele é feito nas nossas próprias instalações.

Se o Benfica conseguir aliar isso ao colmatar das lacunas que o plantel evidenciou, então, as bases para o sucesso estarão criadas, embora sempre sujeitas à bola no poste, o que é uma contigência natural deste desporto e aos factores alheios ao jogo, que são aqueles que mais me preocupam e que podem destruir tudo o que de bom possa ser feito e a esses há que estar atento desde o princípio, prevendo e antecipando manobras alheias e denunciando-as sem pudor em tempo oportuno, algo que na minha perspectiva poderia ter sido feito de forma mais positiva.
As contratações já garantidas de Ola John e de Hugo Vieira, enquadram-se naquilo que atrás disse, são jovens com qualidade, margem de progressão e que bem inseridos e trabalhados, além da sua utilidade desportiva, serão mais valias e se Hugo Vieira me parece que vem para uma posição em que o Benfica tem muitas soluções de qualidade, já o jovem extremo holandês vem suprir alguma falta de velocidade e profundidade nas alas.
Julgo que o Benfica, a não ser para suprir eventuais vendas não precisa de muito mais investimento, este plantel é já de si bom, tem qualidade e muitas soluções, sendo apenas necessário e urgente a contratação de um lateral esquerdo que não ofereça qualquer dúvida de qualidade e que seja um jogador que entre de caras no 11 encarnado, porque alternativa para a direita da defesa julgo que a equipa já tem, chama-se Daniel Wass e fez uma grande temporada em França, tanto que são já muitos os interessados, pelo que julgo que seria o concorrente ideal a Maxi Pereira, podendo mesmo jogar muitas vezes de forma a gerir o esforço e as constantes viagens a que vai ser sujeito o nosso querido uruguaio.

3 comentários:
Concordo amigo Jotas, nós benfiquistas não podemos dar armas ao inimigo.
Precisamos de dois laterais, um para ser titular à esquerda e um para alternativa a Maxi. Se é Wass não sei, até porque ele ao que parece não quer voltar para ser suplente. Veremos!
Abraço.
Concordo genericamente com a analise que o amigo Jotas faz!
O pior vai ser controlar os ataques que virão da parte dos merdias...
Os direitos televisivos e a aparente mudança de estratégia de comunicação do Benfica, assim o fazem prever!
Vai ser preciso muita unidade para parar tanta bala...
Ora bem! mas as sagradas escrituras, tem de ser mais acutilantes.
Pegar num espelho e começar logo a pedir bênção do papa, vai ser o destino de tanta gloriosidade.
O pregador não pode engasgar, senão da música só se ouve o bombo.
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