Boas meus caros amigos, numa altura em que somos atacados sistematicamente por gente sem escrúpulos, no alto da sua impunidade, faz com que a minha vontade em reactivar este meu espaço de debate benfiquista, seja imensa, embora por vezes o tempo escasseie. Sei que já prometi voltar, mas não cumpri, se calhar ainda não era o momento, também sei que provavelmente não serei tão assíduo como era na actividade do blogue, mas certamente, quando achar necessário, postarei aqui e partilharei ideias convosco.
Estamos numa fase da época, em que tudo se decide, nomeadamente em relação ao futebol, a grande mola impulsionadora do clube, e a verdade é que temos mais que nunca, de estar juntos e preparados para tudo, pois, conforme dizem do lado do clube da fruta, vai valer mesmo tudo, inclusive violência, dito alto e bom som por um speaker de serviço, que ainda por cima, nem cara tem para aguentar um simples estalo, e escrito em blogues desse clube, por gente que se diz de bem, mas que não passam de meros representantes ordinários, no fundo a génese que levou as conquistas desse clube e que obviamente querem de volta e é isso que temos de impedir a todo o custo.
Não sou obviamente a favor nem de longe nem de perto de nos calarmos, temos de ripostar, mas o mais importante neste momento, é focar-nos naquilo que verdadeiramente interessa, ou seja, nós.
Força Benfica, Rumo ao Penta!
quinta-feira, 12 de abril de 2018
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
O REGRESSO - depois de longa ausência.
Caros amigos, depois de uma pausa, por cansaço, a atividade do blog vai regressar em breve. Até já.
sábado, 26 de janeiro de 2013
MOMENTO TRISTE - Para ti Vitor Hugo.
Infelizmente hoje não venho aqui falar de futebol, o que é isso afinal comparado aos valores da vida, da amizade? Nada.
Hoje venho apenas aqui prestar uma sentida homenagem a um de nós, um enorme lutador, que perante a adversidade lutou com a coragem que caracteriza os grandes, e o Vito Hugo, do blogue Força Mágico SLB era enorme, ou melhor, será sempre enorme, notícia do seu falecimento deixou-me sem palavras, infelizmente pouco mais lhe posso fazer do que prestar-lhe neste espaço que ele tanto frequentava a minha pequena homenagem.
Pois: encarnado é uma alma ou espírito que ocupa temporariamente um corpo humano que posteriormente irá desencarnar, e talvez, reencarnará novamente.
FICA SEMPRE BEM VITOR, FICA BEMFICA.
sexta-feira, 25 de janeiro de 2013
CANSAÇO NATURAL - Desculpem a perda de fulgor.
Caros amigos e leitores deste espaço, confesso que ando um pouco cansado da actividade na Catedral, irei certamente a continuar a editar alguns posts, mas sem a mesma regularidade, peço a vossa compreensão, como tudo na vida, cada coisa tem os seus momentos e a disposição actual, a dinâmica para este espaço, a alegria com que o fazia, já não é a mesma, mas o meu incondicional apoio ao nosso Benfica, esse será sempre intenso,com alegria e sem perda de fulgor.
Um abraço a todos.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
LIÇÃO DE BOM FUTEBOL EM COIMBRA - Com passaporte para o Jamor.

Já aqui manifestei diversas vezes, a minha angústia por há muito não ver o Benfica na final da Taça de Portugal, este meu desejo está perto de se concretizar e nem outra coisa me passa pela cabeça, não me importando que os nossos rivais, venham agora, à semelhança da Taça da Liga, a querer desvalorizar esta competição, o que não me espantaria, é o normal sempre que não conseguem fazer melhor que o Benfica, já agora um desejo de ve um derby Benfica - Belenenses na final.

O Benfica imprimiu um ritmo frenético desde o 1º minuto, Cardozo, com um toque de classe quase inaugurava a contenda, mas viu o seu remate ser desviado por um defensor para a barra e sair pela linha final.
Na sequência do lance, surge o golo, assistência de Matic para a entrada da área, onde surge Ola John a rematar forte para o fundo das redes, estava feito o primeiro.
A velocidade e constante troca de bola feita pelos jogadores do Benfica, baralhava por completo o seu adversário, incapaz de acompanhar o ritmo, via-se um Benfica em noite de inspiração.
Foi por isso com naturalidade que chegou aos 9 minutos o 2º golo, mais uma vez Matic a trabalhar o lance e a assistir Lima que surge solto de marcação no interior da pequena área para finalizar.

Mas mesmo com um ritmo menos elevado, eram do Benfica os melhores lances da partida, o meio campo academista não conseguia pressionar, porque Matic e Enzo eram mais agressivos e nunca estavam parados, o que transmitia uma enorme dinâmica a toda a equipa.
Por isso não espantou que numa jogada pura de contra ataque, Lima se desmarcasse pela zona interior direita do relvado e fizesse o golo da noite, uma chapelão fantástico a Peiser, num momento de pura classe deste fantástico avançado, o xeque mate era dado aos 30 minutos.
Até ao intervalo, o Benfica ficou a dever a si mesmo o não avolumar do resultado.
Na 2ª parte - Adivinhava-se uma reacção da Académica, Pedro Emanuel colocou em campo um jogador mais criativo, fazendo entrar Cleyton, mas a pressão exercida por todo o movimento da equipa do Benfica, impedia que os academistas criassem grandes problemas na defensiva encarnada, a excepção foi mesmo um remate forte à entrada de Cleyton para uma boa defesa de Artur.

Esse golo, matou por completo a Académica e daí até ao final do jogo, assistiu-se apenas a um festival de desperdício de golos pelo Benfica, que pese embora a brilhante exibição realizada, ficou a dever a si mesmo uma goleada que poderia ter atingido números históricos.
Pela Positiva: A movimentação colectiva do Benfica, aliada à qualidade individual dos seus jogadores, com destaque para Matic, começa a ser um jogador que alia classe pura à capacidade de recuperação de bolas e a Lima, um todo o terreno que nunca para, coroando a sua exibição com 2 golos, um deles de grande beleza técnica.

Arbitragem de Jorge Sousa - Facilitada pelo modo como o jogo cedo se resolveu, pelo que não teve grandes problemas, pese embora a irritante tendência de grande parte dos nossos árbitros em apitar qualquer contacto.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
CLÁSSICO EMPATADO - Com folclore no final do jogo.
Começo este post pelo fim, o folclore protagonizado pelo treinador e presidente portistas, com uma choraminguice e um chorrilho de disparates, digno de figurar no guiness.
É o que dá a impunidade, houvesse justiça neste país e algumas dessas figuras não teria tanto tempo de antena.

Como bom cão de fila, com uma arrogância e má educação evidentes, aí se fosse Jorge Jesus, queixa-se esse senhor pelo facto de Matic e Maxi não terem sido expulsos, enfim, já aqui havia dito quando esse senhor confundiu mãos com peitos e pernas, que o seu problema é de fácil resolução, é meramente oftalmológico, é que acho engraçado que se consiga vislumbrar essas expulsões e se ignore as sucessivas entradas violentas de Fernando e Moutinho, mas se no caso de Maxi ainda possa perceber, já acho absolutamente ridículo exigir a expulsão de um jogador que fez 2 faltas em todo o jogo, que vê um primeiro amarelo por faltas iguais a tantas no jogo e se quisesse um 2º amarelo por uma falta normal no meio campo adversário, enfim, conversa de tolos, para tolos entreterem.

BENFICA 2 PORTO 2 - Um clássico que teve uma fase inicial de loucos, com 4 golos nos primeiros 20 minutos, o que fazia prever um jogão, com muitos golos e de parada e resposta, mas foi falso alarme, apesar de sempre intenso, as equipas encaixaram a partir dos 30 minutos e poucas mais oportunidades de golo aconteceram.

Mas o jogo nesta altura estava endiabrado, e Jackson coloca de novo o Porto em vantagem fruto de um lance inadmissível de Artur, há erros que não se podem cometer, muito menos em jogos desta importância e o guarda - redes do Benfica, tantas vezes elogiado fruto de belas prestações na baliza benfiquista, borrou a pintura 2 vezes no mesmo lance, 1º ao não conseguir recepcionar a bola, depois, chegando primeiro que o avançado portista, em vez de chutar para fora do alcance de Jackson, vai chutar contra este e assim permitir que caminhasse para a baliza deserta, de nada valendo o tremendo esforço de Garay.

Perante este ritmo, longe estariam os espectadores de pensar que o resultado estava feito, mas a verdade é que não houve mais golos, o jogo até caminhou algo penoso até ao intervalo e com justiça no marcador.
Na 2ª Parte - O Benfica pareceu querer tomar conta do jogo, mas rapidamente o Porto, fruto de um meio campo mais bem povoado, começou a ganhar a bola e a conduzir o jogo para um ritmo mais adequado ao seu estilo, no fundo, o Benfica procurava imprimir mais velocidade, mas era o Porto que conseguia gerir o ritmo.
Perante este encaixe quase perfeito, as equipas iam tendo alguma dificuldade em ganhar supremacia no ataque, o jogo de ambos tornava-se mais previsível e começava a perceber-se que só mais um erro, ou um lance fortuito poderia levar alguém ao golo.

Pela positiva: A Atitude de ambas as equipas e a postura digna dos jogadores, que levou a que este fosse um clássico sem grandes picardias, com maior preocupação em jogar do que outra coisa, com algumas faltas mais duras é certo, mas nada que ultrapassasse os limites de um clássico, infelizmente já se viu coisas muito graves que não se viram neste jogo.
Pela negativa: Os discursos de Pinto da Costa e Vítor Pereira no final do jogo, injustificados e sem qualquer explicação racional, só se entende isto pelo facto de estarem habituados a ver bolas entrarem na sua baliza e não ser golo, a ter sempre vantagem numérica em campo, a marcar golos de penaltis inexistentes ou a em fora de jogo, na ausência destes casos, tiveram de se vitimizar como sempre.
Arbitragem de João Ferreira - Técnicamente nada a dizer, deixou jogar o mais possível, não foi por ele certamente que o jogo não foi mais corrido, alguns foras de jogo duvidosos, daqueles por milímetros e como tal de análise extremamente complicada, disciplinarmente se é verdade que Maxi poderia ter sido expulso, também Fernando e Moutinho podiam, mas em defesa do jogo, imperou o bom senso que alguns só o desejam quando lhes convém.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
TAÇA DA LIGA - Uma questão de tradição.
Com mais um volte-face no marcador, o Benfica manteve a sua forte tradição vencedora nesta competição e apurou-se para a meia final, com uma vitória difícil mas justa, num jogo que também serviu para dar minutos e ritmo jogadores que por um motivo ou outro, há muito que têm andado arredados da competição, casos de Aimar, Carlos Martins e Roderick.

Mesmo numa toada algo morna e contra a melhor equipa da Académica, que se mostrou sempre muito encolhida, o domínio do Benfica era quase total, não criando muitas oportunidades e nem sempre com a melhor ligação entre o meio campo e o ataque, fruto de uma menor inspiração de Bruno César e dos alas Nolito e Ola John, a verdade é que o Benfica jogava próximo da área adversária.
Por volta dos 35 minutos, surge o 1º golo da partida, curiosamente através de um passe fantástico de um Bruno César preso de movimentos, que isola o sempre endiabrado Lima, que após fintar o guarda redes, atira para o fundo da baliza.

O jogo caminhava controlado para o intervalo, quando um passe displicente do apagadíssimo Bruno César, isola Makelele e este só com Paulo Lopes pela frente restabelece a igualdade a 1 golo, após o qual as equipas seguiram de imediato para o balneário sem sequer a bola ir ao centro.
Na 2ª parte, fruto do empate registado, esperava-se um melhor jogo e mais rápido, foi o que sucedeu.
O Benfica apareceu mais determinado sobre a bola, subiu a sua linha defensiva, mas sem que nada o fizesse prever, numa recuperação de bola a meio campo, Saleiro e isolado por um companheiro e na 2ª vez que chega à baliza do Benfica faz o seu 2º golo, colocando-se em vantagem no marcador.

Em desvantagem no marcador, chegou a hora de Jorge Jesus mexer na equipa, fazendo entrar Kardec para os lugar de um Aimar ainda à procura da sua melhor forma e Martins para o lugar do apagado e parece-me até desmotivado Bruno César, essas substituições mudaram ainda o sistema da equipa do inicial 4-2-3-1, para o habitual 4-4-2 em que esta equipa se sente nitidamente melhor.
Com a mudança táctica e as substituições operadas, a melhoria de produção da equipa foi notória, contribuindo também para tal a entrada de Salvio para o lugar de um Nolito muito trapalhão e num ápice, o Benfica virou o resultado, igualando a partida através de um cabeceamento de Kardec e depois através de primorosa assistência deste a isolar Lima que coloca um ponto final no jogo.
Com a vantagem no marcador e depois de ver a Académica reduzida a 10 unidades, o Benfica, até ao fim do jogo limitou-se a controlar a posse de bola, a fazer gestão de esforço, à espera do apito final.
Em suma, uma vitória justa, num jogo com uma 2ª parte mais viva e alegre que a primeira.

Pela negativa: A exibição sem chama e motivação de Bruno César, assim perde toda a legitimidade para pedir mais tempo de jogo.
Arbitragem: Teve o condão de deixar jogar, usando um critério largo, com dúvidas se havia posição irregular de Lima no 1º golo do Benfica e no 2º golo da Académica, mas o mesmo auxiliar, na dúvida e bem, optou por como mandam as regras, beneficiar quem ataca.
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